𝟎𝟎𝟔 ☆ ᶜᵒᵐᵖᵃⁿʰⁱᵃ

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𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃𝟎𝟎𝟔 ☆ ᶜᵒᵐᵖᵃⁿʰⁱᵃ

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𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃
𝟎𝟎𝟔 ☆ ᶜᵒᵐᵖᵃⁿʰⁱᵃ

𝐊𝐀𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍𝐄 𝐋𝐄𝐍𝐈𝐕𝐘 ☆ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ

Alcancei o Carl assim que ele entrou nos corredores que a gente nunca usava. Corredores esses que ainda tinham zumbis caídos pelo chão, com buracos em seus crânios depois que algum membro do grupo passou por aqui e limpou a área. A expressão que ele dirigiu a mim foi de puro desgosto como se eu fosse um zumbi com as tripas pra fora. Ainda teve a audiência de me olhar de baixo pra cima sob a aba do chapéu e bufar.

— Pensei que eu disse pra você não ficar no meu caminho — Ele resmungou com a voz cheia de mal humor e seguiu o caminho na liderança com a arma preparada e uma lanterna iluminando os corredores que fediam a carne podre e poeira.

Eu adoraria, mas a Beth ficou preocupada de deixar você vir sozinho — Respondi com as sobrancelhas franzidas. Sinceramente, não queria muita conversa com ele. Só tava aqui única e exclusivamente por causa do meu carinho pela Beth. E não porque eu me importo um tiquinho com esse garoto.

— E o que exatamente você pode fazer? Não sabe nem usar uma faca — Carl levantou uma sobrancelha com deboche e eu podia identificar na voz dele um tom de quem se achava superior.

— Não sei, Grimes. Talvez companhia — Chutei para o lado um braço de zumbi no meio do meu caminho, mas eu tava mesmo era imaginando que eu chutava a cabeça do meu infeliz companheiro de missão alguns passos em minha frente.

Carl ainda tinha fôlego pra continuar discutindo, eu vi quando ele puxou o ar, estufou o peito e abriu a boca para falar mais alguma coisa. Mas fomos cortados por grunhidos de zumbis e encontramos os donos do som assim que viramos no próximo corredor. Dois zumbis estavam no nosso caminho e começaram a vir em nossa direção, mas foram derrubados pelos tiros que o Carl disparou. Pelo menos nisso ele era bom. Não que eu tenha moral pra falar qualquer coisa, ele meio que estava certo quando disse que eu não sabia usar nem uma faca. Bom, em minha defesa, era o Daryl que tava enrolando pra me ensinar.

— Anda, Lenivy. Os tiros vão atrair mais — Carl começou a apertar os passos e eu segui ele de perto desviando dos zumbis caídos.

Quanto mais a gente avançava pelo corredor, mais alto os gritos ficavam. Até Carl parar e puxar uma porta que estava semiaberta. Quando entramos, encontramos lá um pequeno grupo tentando lidar com zumbis enquanto uma das mulheres estava machucada no chão. E era ela quem estava gritando. Carl agiu rapidamente em atirar nos zumbis para ajudar o grupo que estava com dificuldades de lidar com eles. Mordi a parte interna da bochecha, aquela moça deveria estar sentindo muita dor, e assim que eles olharam para nós dois, estavam todos com expressões de surpresa. E eu imagino que eles não estavam esperando encontrar mais gente viva aqui.

— Vamos logo! — Eu acenei para eles.

Tínhamos acabado de retornar para a área de convivência — o antigo refeitório da prisão — quando um dos homens começou a gritar que a moça ferida, que o cara fortão estava carregando, tinha morrido. Eles deixaram ela no chão e aquela visão da mulher com os olhos arregalados me causou um arrepio na espinha. Minha mãe... ela também estava com os olhos arregalados quando...

𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃 ☆ ᶜᵃʳˡ ᵍʳᶦᵐᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora