𝐎𝐍𝐃𝐄 Daryl Dixon resgata uma garotinha perdida na floresta, que anos depois, se revela como sendo a filha de um terrível inimigo no caminho deles.
𝐎𝐔 onde Kate usou o sobrenome de solteira de sua mãe depois de pensar que Negan tinha a abandona...
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𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃 𝟎𝟎𝟗 ☆ ᵇⁱᵇˡⁱᵒᵗᵉᶜᵃ
𝐊𝐀𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍𝐄 𝐋𝐄𝐍𝐈𝐕𝐘 ☆ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ
Não podia acreditar que Carl estava realmente saindo sozinho do bloco de celas no meio da madrugada. Era tão estúpido, e ao mesmo tempo, tão ele. Estiquei meu pescoço, meio escondida ainda dentro da minha cela, tentando ver melhor sem que eu fosse notada. Ele havia passado pela porta de metal, e agora tentava fechar ela bem devagar, segurando com as duas mãos, sem deixar as dobradiças fazerem barulho. Mordi a parte interna da bochecha ao ponderar minhas opções. Eu podia simplesmente seguir para a cela da Beth e fingir que eu não tinha visto nada, e só falar algo na manhã seguinte caso alguém sentisse falta dele. Mas se alguma coisa acontecesse com aquele idiota sozinho pelos corredores da prisão...
Não era como se eu me importasse. Eu só não queria que aquele garoto colocasse todo o grupo em problemas. Uma porta mal fechada deixada por ele já podia resultar em zumbis invadindo nosso bloco. E eu nem quero pensar nisso.
Ou se quer pensar que meus pés já seguiam o caminho recém passado por ele antes mesmo que eu me desse conta disso.
Empurrei com cuidado a porta do corredor bem lentamente tentando não acordar mais ninguém com aqueles rangidos das velhas dobradiças. Soava quase como um protesto do destino, um aviso para não seguir em frente em forma de rangidos arrastados — "não vá. É perigoso." A prisão estava mergulhada em um silêncio sossegado do meio da madrugada, e parecia que o mínimo barulho já seria capaz de perturbar aquela paz tão fina. Logo a frente no corredor eu fui capaz de reconhecer a luz de uma lanterna firme, se afastando, sendo apontada para os lados no reconhecimento contra zumbis. Só podia ser a lanterna do Carl.
Ele ainda não tinha percebido minha presença, totalmente focado em continuar o caminho desviando dos cacos de vidro no chão e outros possíveis obstáculos no caminho que poderiam produzir qualquer som que chamasse atenção. Olhei uma última vez para trás. A porta do refeitório cada vez mais longe conforme eu o seguia mais fundo pelo corredor. Não dava para voltar agora. Eu estava curiosa demais, querendo saber onde ele ia, ou o que estava pensando em fazer.
Ao longe, entretanto, ouvi um som de algo se arrastando no chão. Foi o que me fez avançar alguns passos para a frente e agarrar o braço do Carl.
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𝐂𝐀𝐑𝐋 𝐆𝐑𝐈𝐌𝐄𝐒 ☆ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ
Meu sangue quase virou pedra nas minhas veias quando senti uma mão agarrar o meu braço por trás, arregalei os olhos e quase engasguei com o próprio ar pesado de poeira por causa daquele susto. Estava tão focado no caminho em minha frente que deixei minhas costas totalmente desprotegidas. Um erro idiota — preciso admitir. Mas agora não dava tempo pra pensar sobre isso. Me virei o mais rapidamente que consegui, tinha a lanterna na mão esquerda e a minha pistola na mão direita, a qual eu rapidamente puxei o ferrolho — e coloquei uma bala na câmara — pronto pra atirar bem no meio da cabeça de qualquer zumbi tentando me morder.