𝟎𝟏𝟗 ☆ ᵠᵘᵃʳᵉⁿᵗᵉⁿᵃ

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𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃𝟎𝟏𝟗 ☆ ᵠᵘᵃʳᵉⁿᵗᵉⁿᵃ

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𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃
𝟎𝟏𝟗 ☆ ᵠᵘᵃʳᵉⁿᵗᵉⁿᵃ

𝐊𝐀𝐓𝐇𝐄𝐑𝐈𝐍𝐄 𝐋𝐄𝐍𝐈𝐕𝐘 ☆ ⁿᵃʳʳᵃⁿᵈᵒ

A noite tinha chegado. Uma noite fria, tensa e estranhamente silenciosa. Todo mundo tinha aquela expectativa de que tudo ia ficar bem, mas ao mesmo tempo, havia também o medo de que as coisas só piorassem. E o pior que presos aqui, não tinha nenhum jeito da gente conseguir saber como estavam as coisas lá fora. Como estavam as pessoas na quarentena, ou as cercas onde os zumbis não paravam de se acumular. Carl já tinha voltado lá de fora, trouxe umas frutas secas, comidas e água que o pai dele enviou. Anna me ajudou a dividir tudo entre as crianças enquanto o Carl ficava lá no corredor fazendo a vigia. Um som de disparo seco tinha acabado de soar em alguma parte da prisão, podia significar que algo muito ruim estava acontecendo. Saí para o corredor atrás do Carl, ele estava com a arma na mão já, preparado, quando ouvimos sons de dois pares de passos.

— Carl!

— Kate!

Rick e Maggie apareceram correndo vindos diretamente da entrada do bloco. Ambos estavam bastante desesperados nos chamando.

— Carl, preciso da sua ajuda — O Rick falou para o filho. Carl não hesitou nem um segundo antes de sair correndo atrás do pai dele para fora do bloco.

— Kate, tá com a sua arma? — Maggie me perguntou atropelando as palavras. Se Rick estava ansioso a Maggie parecia dez vezes mais. Eu coloquei a mão no meu coldre só pra confirmar e depois acenei com a cabeça. — Preciso que você venha comigo.

Eu segui a Maggie sem questionar. Corremos pela parte interna da prisão. Abrindo portas, passando por corredores, subindo e descendo escadas. Até que chegamos no bloco A, que estava servindo de quarentena. As pessoas lá dentro gritavam, parecia o verdadeiro caos. Maggie bateu desesperada na porta, mas estava trancada por dentro e mesmo com um machado ela não conseguiu abrir. Glenn estava lá dentro, e as pessoas que faleceram com a gripe estavam voltando como zumbis numa velocidade alarmante. Eu entendia a preocupação da Maggie porque eu também estava muito preocupada. Enquanto a Maggie ainda tentava abrir a porta, eu me afastei dela procurando por outra maneira de entrar no bloco. Foi aí que eu encontrei a sala de visitas de quando a prisão ainda funcionava, e aquele vidro parecia não ser reforçado.

Bom, só tinha uma maneira de descobrir. Peguei minha pistola do coldre, meu pulso estava bem firme. Levantei o braço, mirei, me concentrei igual quando eu estava treinando com os zumbis das cercas e o Carl me assistia. Puxei o ferrolho e apertei o gatilho. O tiro pegou no centro do vidro que se espatifou em pedaços no chão em segundos.

— Maggie! Eu encontrei uma entrada! — Eu chamei ela. Logo, Maggie também entrou na sala de visitas. No desespero ela nem conseguiu dizer nada.

Nós duas passamos pela janela com o vidro quebrado tomando cuidado com os fragmentos pontiagudos que podiam ser muito perigosos. Dentro da área de quarentena os gritos estavam ainda piores. Pessoas tentavam se esconder nas celas, algumas tentavam chegar até a porta mas eram pegas pelos zumbis antes, outras tentavam lutar só que ainda estavam doentes e muito debilitadas. Eu sabia o que fazer. Atirar nos zumbis independe se tinham sido amigos antes. Agora eram só criaturas sem vida. Não havia hesitação. Fiquei com a minha pistola preparada e segui a Maggie. Ela atirou no primeiro zumbi que veio pra cima dela e eu vi uma das crianças mais novas tentando fugir de um zumbi. Preparei a arma novamente, puxei o ferrolho e atirei bem na cabeça do zumbi, cujo o corpo caiu no chão em seguida.

𝐙𝐎𝐌𝐁𝐈𝐅𝐈𝐄𝐃 ☆ ᶜᵃʳˡ ᵍʳᶦᵐᵉˢOnde histórias criam vida. Descubra agora