Depois que te encontrei...

Capítulo 58

| Seunome narrando | (Seunome): Oi moça, eu queria saber qual o quarto do Gabriel Medina? (Recepcionista): não posso te dar essa informação, me desculpa (Seunome): eu sou noiva dele, cheguei do Brasil agora (recepcionista): engraçado que uma moça falou isso aqui agora a pouco (Seunome): o que? - logo a Carol veio na minha cabeça - (Gabriel): amor? - olhei pra trás e todos pensamentos ruins foram embora, o homem mais lindo do mundo, vinha com um sorriso e uma cara de apaixonado na minha direção. Fui correndo e pulei nele - (Seunome): ooooooiiiii amooooor - ele me segurou e me beijou sem me deixar falar mais nada, fui parando o beijo com selinhos e desci do colo dele - (Gabriel): não to acreditando que você tá aqui - ele me segurou pela cintura, e eu passei os braços em volta do seu pescoço - (Seunome): eu não tava aguentando de saudades - selinho - ai vim passar o fim de semana com você (Gabriel): então por isso que você não me atendeu o dia todo, nem ninguém lá de casa conversou comigo direito (Seunome): isso! - sorri e ele me beijou de novo - (Gabriel): você não sabe o tanto que eu to feliz - falou sorrindo de canto a canto - mas eu tenho que te contar uma coisa, te liguei o dia todo pra falar (Seunome): ok, pode ser no seu quarto? Por que se eu for te matar não quero testemunhas - falei brincando, ele riu - (Gabriel): tá bom - pegou minhas malas e fomos pro quarto -

| Gabriel narrando | Sai no elevador, já ia pro restaurante, passando pela recepção parei. Vi uma morena de costas, que me chamou atenção... eu conheço esse corpo, esse jeitinho de conversar. Meu coração bateu forte no peito e meu sorriso involuntário. (Gabriel): amor? - ela olhou pra trás e veio correndo pra mim, como eu amo essa mulher... | Seunome narrando | Subimos pro quarto, o Gabriel se sentou na cama, me joguei em cima dele e nos deitamos, ele subiu a mão da minha coxa e parou na minha bunda - (Seunome): pode me contar agora (Gabriel): assim eu não vou conseguir - ele sorriu, e eu o beijei depois rolei pro lado - (Seunome): fala então, to curiosa - ele me contou todo o blablabla da Carol - (Gabriel): foi isso, uma hora dessa a Carolzinha já tá esperando (Seunome): primeiro, nunca mais chama essa menina de " Carolzinha ". Segundo, você não devia ter respondido, nem marcado nada com essa galinha. Terceiro, se levanta! Vamos lá ver se existe esse noivo mesmo - me levantei e dei a mão pra ele - (Gabriel): serio? - ele ficou deitado me olhando com cara de dúvida - (Seunome): claro! (Gabriel): achei que você ia ficar muito puta (Seunome): é, depois eu me resolvo com você - olhei seria - mas nós somos cúmplices, se eu não confiar em você, ser sua parceira, quem vai? - ele sorriu - (Gabriel): então toca ai - toquei minha mão na dele, ele me puxou pra um beijo, e depois nós descemos -

Descemos pelo hall do hotel, entramos no restaurante de mãos dadas e a vagabunda estava lá, com um micro vestidinho de puta, com os peitos quase aparecendo, toda maquiada e o principal, sozinha. Gabriel me olhou, e eu revirei os olhos, nós fomos até a mesa dela. (Seunome): oi Carolzinhaaaa - falei irônica - quanto tempo! - quando ela me viu quis morrer, ficou com tanto ódio que não deu nem pra disfarçar. Me sentei e o Gabriel se sentou do seu lado - (Gabriel): e ai, cadê seu futuro marido? (Carol): é.. Ele.. - gaguejou - (Gabriel): por que eu não ouço tudo que você fala? - ele falou pra mim, sorrindo - (Seunome): não sei (Carol): Biel, olha, meu noivo tá vindo, eu juro - meu sangue serveu de raiva, engoli seco - (Seunome): Gabriel, pode subir - coloquei a mão na perna dele, e dei um selinho - (Gabriel): fui - ele saiu rápido e eu me virei pra ela - (Seunome): É a ultima vez que eu te falo isso, não se mete com o Gabriel, ele não te quer, você significa nada pra ele. A sua mudança de estratégia foi boa, confesso, mas se você acha que é esperta, eu to na sua frente querida, e não só nesse sentido, em todos os sentidos - pisquei pra ela - quem sabe em outra vida, você consiga tirar alguma coisa de mim - sorri cínica - e por favor, tenha amor próprio, para de querer viver com as migalhas dos outros... Sinceramente, você é ridícula, tenho muita pena de você - me levantei pra sair e ela puxou meu braço - (Carol): olha aqui - dei um tapa na cara dela que estalou - (Seunome): olha isso, vadia!