Capítulo 5 - Matthew.

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ESTA OBRA FICOU DISPONÍVEL PARA LEITURA ATÉ 26/12/2016, APÓS, FOI RETIRADA PARA REVISÃO.


Ei, amores! Desculpem a demora entre os caps, mas estou atolada com as coisas da bienal! Ah! Vocês não vão deixar de ir, não é? Diz que não, por favorzinho! Quero conhecê-los!

O livro do Mason está lindo! Tenho certeza de que vão amar!
E espero que gostem do cap!
Comentem, por gentileza! Fico perdida sem os coments de vocês! Quero saber o que estão achando do Matthew!
Beijinhos açucarados!
Carol.

Eu estava encostado no balcão da cozinha com uma xícara de café em mãos, um puro e forte café, quando
Sienna passou pelo corredor.

- E então? - perguntei rapidamente. - Ela está bem?
Sienna parou, parecendo levemente surpresa por me encontrar ai, e suspirou. Notei que trazia roupas em suas mãos. Poucas peças cobertas por lama e sangue que eu mesmo tirei de Leyla.

- Está, sim. - respondeu ela, entrando na cozinha. - Não acho que demorará muito para que fique cem por cento. Não há nada para se preocupar.

Coloquei a xícara sobre o balcão enquanto pensava o que eu poderia falar, e como deveria agir. Sienna pensava que eu gostava de Leyla de forma efetivamente amorosa, e eu tinha que agir de acordo com isso, senão teria muito a explicar, e eu realmente não queria fazer isso.

- Bom. - suspirei, passando a mão pelos cabelos desgrenhados - duas coisas que havia feito muito durante a longa noite que tive. - Isso me deixa mais tranquilo.

E me deixava mesmo. Era um pequeno alívio apenas, muito provavelmente efêmero, mas tirou algum peso de minhas costas. Saber que Leyla Carter não estava piorando e que ficaria bem, ou o máximo bem que ela poderia ficar, logo, era uma boa notícia que não tinha hora melhor para vir. Havia tanta coisa com o que eu deveria me preocupar...

Mas também fiquei aliviado porque, embora Leyla tivesse mesmo trazido uma notícia péssima, e muitos perigos com ela, eu não queria que ela se machucasse. Ela parecia tão inocente, pura, delicada... Ela não devia estar passando por isso, não devia ter que passar por isso, e eu sei que ela provavelmente passou por muito mais coisa do que apenas disse a mim. Suas alucinações, mesmo que confusas, ainda giravam em minha mente. Dava para sentir o medo em sua voz, o pavor, horror.

Seja lá o que for que aconteceu a ela, eu não queria que ela tivesse que passar por aquilo novamente. Pelo menos não sozinha.

Sienna me olhou atentamente, como se me avaliasse, e fiquei tenso sob seus olhos azuis.

Engolindo em seco, apontei para as roupas em suas mãos.

- O que vai fazer com isso?

Ela olhou para os trapos sujos.

- Oh, pensei em colocar para lavar. Terá uma hora em que ela irá vestir mais do que calcinha e sutiã. - ela olhou para mim, uma sobrancelha arqueada. - Ou suas cuecas.

- Foi a única coisa que achei. - disse, dando de ombros. - Não é como se eu tivesse uma variedade de calcinhas entupindo minhas gavetas.
Sienna revirou os olhos.

- O que me surpreende muito.

Eu sorri.

- Só porque tenho uma grande facilidade em deixar garotas sem suas calcinhas, não quer dizer que eu colecione suas peças.

Seus olhos se arregalaram e ela me deu um tapa forte no braço.

- Hei! - protestei, esfregando o local onde me golpeou. - Você me conhece melhor do que isso, Sienna!

Alucinante - Sinclar's Club (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora