Capítulo 9 - Part. 1 - Matthew.

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ESTA OBRA FICOU DISPONÍVEL PARA LEITURA ATÉ 26/12/2016, APÓS, FOI RETIRADA PARA REVISÃO.


Amores, desculpem o sumiço, mas como alguns de vocês sabem, estou sem NET. E como não sou rica e nem faço book rosa, não tenho muitas opções a não ser esperar.

Mas tudo bem!
Já se recuperaram do capítulo anterior? Espero que sim! Não quero ser a causa do ataque cardíaco de ninguém!
E como estou feliz (completo 18 anos hoje, e não vai mais ser estranho que eu escreva livros hot), vou postar o cap inteiro e quem sabe a primeira parte do outro!
Beijos, e não esqueçam de comentar!

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Eu tentei, realmente tentei me controlar, mas o tapa que Leyla me deu somente me levou ao limite, mais nada.

Por mais que eu odeie admitir, ela já tinha certo efeito sobre o meu corpo, e estava constantemente em meus pensamentos. Por isso, ela não deveria ter feito aquilo, ter me dado aquele tapa, que enviou ondas de desejo por todo o meu corpo, imediatamente despertando o meu pau para a vida, e aquele meu monstro interior. Aquele pequeno, embora forte, monstro que tudo o que queria fazer era toma-la ali mesmo contra a parede.

Tentei lutar contra esse monstro enquanto ele a beijava, enquanto acariciava o seu corpo e se esfregava contra ela, mas ele era mais forte que eu. Ele tinha o controle sobre mim, ela tinha o controle sobre mim. Em tão pouco tempo que a conheci, Leyla Carter já tinha mais controle sobre o meu corpo do que eu mesmo.

Ela era a minha fraqueza, e, ao mesmo tempo, o meu poder. Ela trazia a tona todos esses sentimentos vorazes que sempre reprimi. Ela me fazia querer abdicar de tudo, e somente me perder nela e em seu corpo curvilíneo.

Não acho que eu teria parado de tocá-la, de sentir a sua pele se ela não tivesse começado a chorar. Confesso que se não fosse por isso, eu teria a tido ali mesmo, contra a parede, fácil, fácil.

Deus, eu queria ela tão malditamente ruim!

E isso me enfurecia. Deixava-me com raiva de mim mesmo, outra vez, por ser tão fraco a ponto de me render aos encantos de uma simples garota.


Bem, ela não era tão simples assim, e só pensar nela como uma garota, parecia errado. Ela era uma mulher, uma incrível e sedutora mulher, que nem mesmo parecia ter consciência do tamanho de sua feminilidade, do tamanho do seu poder.

Ou, pelo menos, o tamanho do poder que ela exercia sobre mim.

E eu não tinha nenhuma ideia do que faria agora que o saquinho Ziplock havia estourado e o meu monstro interior despertado.

Olhei para sua face sobre meu peito, o seu corpo inundando todos os meus sentidos: a imagem de seu corpo contra o meu, o toque da sua pele contra a minha, o som de sua respiração suave e tranquila, o seu cheiro inebriante envolvendo nós dois, e o seu gosto que ainda pairava em meus lábios.

Sem poder resistir, corri meus dedos por seus cabelos castanhos, sentindo a sua macies. Vendo-a assim, tão pequena, tão frágil, me deixa doente que alguém queira machuca-la. Ver as lágrimas correrem por seu rosto foi como receber uma facada em meu próprio peito, e tudo o que eu quis era proporcionar a mesa dor que Leyla sentia ao seu causador, só que fisicamente. Queria quebrar a cara dele, arrancar todos os seus dentes, e até mesmo castrá-lo.

A minha sorte era que eu sabia quem era o desgraçado, e faria o uso disso. Eu iria fazê-lo pagar pelas lágrimas de Leyla, pela dor de Leyla. Iria fazê-lo gritar de dor como Leyla gritou, e iria arrancar dele o que ele mais amava, assim como fez com ela.

Afastando-me cautelosamente de Leyla, levantei e a coloquei direito sobre o travesseiro, antes de puxar o lençol sobre o seu corpo. Corri as juntas de meus dedos por sua bochecha, afastando os fios de cabelo de seu rosto, antes de me afastar.

Alucinante - Sinclar's Club (DEGUSTAÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora