36° Capítulo

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Fui até onde sempre me sento para tocar um pouco... Lá estava ela. Deitada no banco, largada. Estava consciente e ria de alguma coisa. Coloquei as mãos na cabeça e suspirei um ''Finalmente''.

-Está rindo do que sua palhaça? -Perguntei puxando ela com cuidado para se sentar.

-Gabriela. Como vai você hoje?

-Vamos Ana levanta. -Ela estava mole. Seu peso estava inteiro nos meus braços.

-Calma, senta aqui, por favor. -Me sentei. -Olha no céu. Esta vendo as estrelas fazendo uns formatos engraçados? -Ela começou a rir sem parar. Soltei algumas risadas com aquilo. Como aquela menina podia ser tão boba?

-Ok Ana, agora vamos vai. Por favor. -Ela colocou a mão a minha boca. Começou a rir e eu retribui rindo também. Puta que pariu, eu estou brava com ela! Ou pelo menos deveria estar. A noite estava estrelada, totalmente linda. O vento soprava fraco mas perfeito o suficiente para balançar alguns fios de cabelo dela. Tirei a sua mão da minha boca balançando a cabeça. Estava segurando em sua cintura. Acho que ela não estava tão alucinada assim, algo me transmitia que aquela menina era mais esperta do que eu pensava. Ela aproximou sua boca da minha, sorrindo. Um sorriso leve, delicado, com curvas perfeitas. Eu tentava me afastar, mas, algo me empurrava ate ela. Ela me deu um selinho demorado. Enrolou seus braços no meu pescoço e encostou novamente sua boca na minha. Eu estava me entregando, mas... Não!! A soltei e segurei em seu braço. Ela começou a rir e eu fui levando-a até a moto. ''Bom, vamos lá drogadinha, se segura.'' Acelerei até minha casa. Chegando lá botei ela na cama. Mandei mensagem pra irmã dela dizendo que ela estava bem e que dormiria aqui essa noite. Depois de um tempo, ela respondeu com um ''Ok, obrigada.'' A Ana precisava tomar um banho, tirar aquela moleza do corpo. ''Essa menina não vai conseguir se virar sozinha. Não acredito nisso. Sério, meu Deus? Terei que dar banho nela? Ver ela nua?'' Meu coração estava disparado. Ana ainda estava mole. Retirei sua rasteirinha. Eu não sabia mais como prosseguir. Retirei com cuidado a sua saia. Ela usava uma calcinha pequena, com renda. ''Respira, respira Gabriela. Respira.'' Retirei sua blusa tomando cuidado com a sua cabeça. Estava vendo novamente seus seios. ''Ahhhh, dá um tempo né!!'' Ri de mim mesma naquela situação e... Droga!! E agora?? Tirava ou não seu sutiã e sua calcinha? Peguei ela no colo e levei até o banheiro. Parecia mais uma miragem. Sentei ela no chão de leve. Pensei por alguns minutos no que fazer. Ela sorria e me olhava. ''Você me paga baixinha!'' De algum modo, ela me entendia. Soltou uma risada longa. Não pude segurar um sorriso com aquilo. ''Bom, então vamos lá. Me de forças!!'' Retirei seu sutiã. Ela me encarava a todo momento. ''Para de me olhar com esses olhinhos claros e me ajuda, Ana!'' Tentava não olhar para os seus seios e não sentir tanto desejo, mas, aquela menina era um escultura! Coloquei-a de pé, encostada na parede. Ela segurava em meus braços

Naquele amor, a sua maneira...Onde histórias criam vida. Descubra agora