Mais Mortes

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Acordo com uma cara na minha frente ( A de Jackson ), que me beija no mesmo minuto que abro os olhos e fala:

- Bom dia, bela adormecida!

- Bom dia, parece até o Cinna, que acorda e vê um ser de pé te olhando!

Desço da árvore, pego minha garrafa e um pedaço de coelho assado e como. É a terceira vez que como desde que entrei na arena. 

***

Quando estou bem acordada, pergunto à Jackson:

- Onde está Peeta?

- Não tenho a menor ideia!

- Vamos procurá-lo ou não!

-Vamos!

Saímos correndo e gritando Peeta! Peeta! Peeta!

***

Procuramos muito, porém não o achamos. Fomos procurar perto do acampamento de Cato, entretanto, ouvimos um grito masculino vindo da floresta, fomos correndo até lá e vimos Peeta preso em uma armadilha de urso.

- Peeta! O que aconteceu? Por que você está com o pé preso nessa armadilha de urso? - Pergunto gritando.

- Estava fugindo de um cara do Distrito 1 e fiquei preso aqui, nessa armadilha de urso! - Fala ele sendo sarcástico.

- Prim, ajuda ele para retirar seu pé disso e eu protejo vocês! - Ordena Jackson.

Tento tirar o pé de Peeta da armadilha, porém tem muito sangue eu não consigo ver nenhum botão para desarmar a armadilha.

- Jackson, não dá para tirar o pé dele daqui, não consigo ver nada!Tem muito sangue! - Digo.

- Ta, protege a gente e eu vejo se consigo tirar o pé dele dai! - Fala ele brabo.

*** 

Ficamos ali por muito tempo até que:

- Peeta, o seu pé não tem jeito de salvar, vou ter que cortar com alguma coisa! - Jackson ao falar aquilo, parecia estar um pouco confuso com o que ele ia fazer.

- Tem um machado, que eu peguei de uns dos tributos, encostado na árvore! - Grita Peeta.

- Pega lá Prim! - Ordena Jackson.

Entrego o machado  e Jackson começa a cortar o pé de Peeta, foi quando eu argumentei:

- Jackson! Não corta ainda! Ele vai perder muito sangue, ele deve ter perdido um litro de sangue até agora!

- Ok! - Fala ele largando o machado.

- Me mata, Jackson, eu só vou atrasar vocês!

- Tem certeza? - Eu e Jackson falamos juntos.

- Tenho! Me matem!

Jackson pega algumas amoras venenosas que estão em sua mochila e da para Peeta comê-las. Peeta vai colocá-las na boca quando peço para ele parar:

- Peeta! Vou sentir muita falta de você!

- Eu também, Prim! 

- Peeta, da um oi para a Rue por mim e pela Prim! - Pede Jackson.

- Óbvio! - Ele fala e engole as amoras. 

Ele começa a sangrar pela boca e pelo nariz, depois ele desmaia e Jackson sente o seu pulso e fala que ele não tem mais pulso.

***

Peeta morreu e nós saímos daquele lugar e fomos até o esconderijo para  tentar dormir. 

***

Deito no meu canto e Jackson deita em seu canto e fala:

- Será que podemos vencer, mesmo?

- Não tenho mais certeza disso, porém ainda tem esperança, né?

- Nunca tive esperança. - Argumenta Jackson triste.

- Por que?

- Pois, eu não conheci minha mãe e vivi  treze anos da minha vida com o meu pai e nunca tive esperança de que eu ia ver ela de novo.

- Pera! Não estou acompanhando, você tem treze anos? - Pergunto surpresa.

- Tenho! - Ele começa - E você, tem doze?

-Tenho! Acabei de completar doze anos e talvez eu morra aqui nos Jogos.

- Que triste! - Ele começa a rir e cai da árvore e volta de novo, porém não calmo, e sim, com medo. Ele fala sussurrando:

- Quieta, Prim.

Fico quieta e olho para baixo e vejo Cato e mais três pessoas, passando por baixo de nós, passaram reto ao nosso esconderijo e nós nos olhamos e eu acho que pensamos na mesma coisa: Cato está nos procurando para nos matar!


Ximo - Olá leitores! (Meu recado de sempre) Que surpresa ver Cato procurando Prim e Jackson, né? É. Tchau! -  


A História De Prim Everdeen - Em revisão e melhoramentosOnde histórias criam vida. Descubra agora