Capítulo 25

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Dia seguinte

Bn
  Mais uma vez estávamos todos reunidos em um velório, poucos meses depois de perder nosso soldado Dl agora estamos nos despedindo de mais um soldado.

Ph: Estamos aqui hoje pra nos despedir de mais um soldado do nosso comboio, todos que tiveram a oportunidade de conhecer o Menor sabe que ele foi especial pra todos nois!-disse e todos aplaudiram.

Bn: Mais alguém quer falar mais alguma coisa?

Gi: Eu quero...-disse se aproximando mais do caixão que por sinal estava fechado.-Ontem antes dele morrer nois se encontramos e passeamos pela manhã, ele me fez rir coisa que ele fazia muito bem, me deu abraços e que me fez sentir segura nos braços dele, me disse um "Eu Te Amo" que me fez ficar cada vez mais apaixonada por ele, eu notei que ele estava estranho mais evitei fazer interrogatório pois o momento estava tão bom, depois do passeio ele me deixou na porta de casa se despediu de mim e foi embora, algumas horas depois veio a notícia da morte dele, e agora eu fico me perguntando: Porque ele? só porque nois estavamos felizes?  planejando montar uma família, casar e viver juntos eternamente?, a vida é injusta do nada tudo que a gente vivemos foi apagado, foi excluído, na vida a gente só tem certeza da morte, eu perdi um pedaço do meu coração...-nem terminou de falar e caiu no choro, ela se deitou em cima do caixão e chorava incorfomadamente.

Ninguém queria dizer mais nada,então nois iniciamos o sepultamento as meninas seguraram a Gi porque ela não queria se afastar do caixão. Quando acabou o sepultamento nois saímos dali e no caminho a Giovanna sismava em ter visto o Menor atrás de uma árvore que tinha ali mais na verdade não tinha nada. Fomos todos pra casa, tomamos um banho e as meninas deram a calmante pra Gi. Como respeito o morro ficará em luto por três dias.

[...]

1 mês e meio depois.

Gi

Se passaram aproximadamente dois meses depois da morte do menor, eu fiquei a metade desse mês isolada, não saia do quarto não comia direito não aceitei a ir em nenhum dos bailes, por conta disso as meninas também deixaram de ir nos bailes pra ficarem comigo, So teve uma única vez em que eu não aceitei elas ficarem comigo e essa vez foi no dia do aniversário do menor, foi ai que me doeu mais ainda pois eu estava preparando uma surpresa pra ele mais não foi possível realizar essa surpresa.

  No mesmo tempo em que eu fiquei isolada por incrível que pareça eu recebi palavras de forças do Th, isso mesmo ele sempre vinha no meu quarto pra tentar me animar em fazer eu ir pros bailes ou até mesmo descer pra comer na mesa com eles, mais eu me recusava e com isso algumas vezes ele deixou de comer reunido com a galera e trouxe o prato de comida dele pra comer no quarto comigo. Não sei porque ele estava se aproximando tanto de mim, até porque nois sempre brigamos direto mais eu tava gostando de ter ele ali me dando forças e foi com uma das palavras que ele me disse que me fez ter forças e sair daquela cama. "De onde o menor está agora, ele quer te ver feliz".

  Com tudo isso que aconteceu eu não pude ir na consulta com a Nanda, mais ela continua com os enjôos, dores de cabeça e aquelas coisas. Ela diz que eu e a Lu estamos malucas mais eu sinto que ela está grávida SIM. Mais eu consegui remarcar a consulta pra Amanhã às 10:20AM. Agora nesse momento eu acabo de acordar de um sonho e o menor estava nele, então eu me sentei na cama e fiquei viajando em meus pensamentos, nas vezes em que eu e o menor planejávamos em montar uma família, das vezes em que ele me fazia sorrir, de tudo que ele me dizia, Foi ai que eu lembrei também da carta que ele me deu antes de morrer e até hoje eu não tive coragem de abrir aquela carta, vontade eu tenho mais coragem não, pois eu tenho meio que medo do que possa está escrito naquela carta. Até hoje os meninos estão tentando descobrir quem pode ter feito isso com ele, uns acham que foi a polícia e outros acham que foi coisa do Jp. Mais eles ainda estão investigando. Sai dos meus pensamentos e levantei pra buscar um copo d'agua, assim que chego na cozinha vou até a geladeira e sinto um vento atrás de mim quando me viro rapidamente foi como se fosse um vulto passando pra sala, eu fui atrás e não tinha ninguém. Voltei pra cozinha e sinto uma mão em meu ombro deixo o copo cair no chão olho pra trás e era o Th...

Gi: Nossa que susto.-digo respirando fundo.

Th: Que foi? ta devendo?-disse rindo

Gi: Foi você que passou correndo pra sala?

Th: Lógico que não eu acabei de chegar aqui, só vim buscar uma bebida.-disse abrindo a geladeira e pegando uma garrafa de Whiskey.

Gi: Whiskey a essa hora? São três horas da manhã! -digo olhando no relógio que estava na parede.

Th: To sem sono, e Whiskey pra mim é água. -disse abrindo a garrafa de jack Daniels e bebendo no bico mesmo.

Gi: Eu vou voltar pro meu quarto. -disse indo subir mais ele segurou meu braço.

Th: Eu sei que tu também está sem sono, então bora beber aquí comigo.

Gi: Th são três horas da manhã e eu não vou beber whiskey a essa hora.

Th: Vamos assistir um filme? jogar video game?

Gi: Tá querendo ficar tão perto de mim assim mesmo?

Th: Não, só to querendo uma companhia a essa hora.

Gi: Como eu tô sem sono então eu aceito a assistir um filme com você, um único filme!

Th: De boa, vamos lá. -disse indo pra sala.

  Primeiro eu peguei uma garrafa pequena de coca-cola e peguei um pacotao de batata Ruffles. Fui pra sala e ele pediu pra eu escolher o filme, peguei um qualquer e esse qualquer um foi "Vizinhos". Me sentei do lado dele e dei o play, assistimos o filme de boa ele não largava aquela garrafa de bebida e já tava quase dormindo ali sentado, eu não podia  falar nada porque eu também já tava quase dormindo mais o filme tava bom e eu não queria dormir sem saber o final. Teve um momento em que o Th envolveu um dos braços em meu pescoço e tentou um beijo mais eu impedi. Depois disso nois viramos o olhar pra Tv e continuamos assistindo o filme, e e eu já não tava mais conseguindo controlar meu sono e acabei dormindo nem sei em que posição.

[...]

As marrentinhas do morro I Onde histórias criam vida. Descubra agora