Exo : O retorno ao ExoPlanet

Capítulo 14

A noite passou, e dia chegou calmamente. Bem cedo, Sehun estava saindo do quarto de Anne, pois acabou dormindo lá. Bem neste momento, Lay, Chanyeol e Suho apareceram no corredor; os quatro se entreolharam. Chanyeol deu um sorriso para Sehun, e ele no mesmo instante começou a fazer sinal de negação.

- Hyung, não aconteceu nada, apenas... – Sehun estava se explicando, quando Lay chegou ao seu lado.

Ele passou o braço em volta do pescoço de Sehun, e bagunçou seu cabelo. Suho e Chanyeol caíram na gargalhada. Os três desceram para a cozinha para prepara o café da manhã. A calma era plena, e por um tempo eles puderam apenas sorrir sem se preocupar com nada.

Suho não ficou muito tempo com eles, logo subiu ao quarto de Chen para saber se já estava pronto; Lay também foi com ele, pois ele iria junto com Tao e Chen. Tao estava no quarto, já com sua mala pronto; ele mais que os outros queria se encontrar com Kris.

Pouco tempo depois, os três já estavam prontos e desceram para a sala. Sehun deu um abraço forte em Lay, Tao e Chen; cabia a eles trazer Kris para poder salvar Anne e seu planeta natal. Lay sentia que esta viagem seria turbulenta, mas retribuiu o abraço de Sehun, com um olhar decidido.

Eles saíram pela porta, carregando consigo todas as esperanças que os outros meninos depositaram neles. Pegaram o trem na estação; em Seul, pegaram um voo para Pequin; D.O tinha comprado às passagens. Fazia um bom tempo que Chen e Lay não viajavam de avião.

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Kris tinha concordado em se encontrar com eles, pois haviam dito que era um assunto de estrema urgência. Fazia três anos que eles não se viam, desde sua saída da banda. Mesmo depois do termino do grupo, Kris não tinha entrado em contato com eles; pedir sua ajuda agora seria um tanto difícil.

O encontro estava combinado para o meio dia, no apartamento de Kris. Chen, Lay e Tao chegaram pela manhã na China; eles alugaram uma pequena pensão, pois passariam apenas uma noite ali. Depois de deixarem suas malas na pensão, seguiram até o local do encontro.

O prédio onde Kris morava era extremamente caro e chique; os meninos estavam desacostumados com isso, e ficaram admirandos com a beleza do edifício. Todos menos Tao, que parecia estar apreensivo e preocupado. Ele tivera um desentendimento com Kris; os dois não se falavam desde então.

Chegando ao andar correto, andaram pelo corredor procurando o apartamento. Chen bateu na porta, e ela se abriu. Hesitando, os dois trocaram olhares, até que Kris puxou Chen para um abraço. Fez o mesmo com Lay, mas quando Tao apareceu na porta, ele apenas deu alguns passos para traz.

- O que ele faz aqui? – Kris perguntou para Chen, ainda encarando Tao – Como você pode ter coragem de vir a traz do "traidor"?

Chen e Lay se entreolharam, mas permaneceram imóveis. Aquilo não poderia esperar mais; se eles queriam a ajuda de Kris, precisavam que ele se conciliasse com Tao. A raiva podia ser vista com clareza no olhar de Kris, mas um vestígio de magoa também. Tao permanecia calado.

- Hyung, eu ... – Tao finalmente começou a falar, com a voz falhada e os olhos marejados – Eu agi sem pensar, não vi as consequências do que eu tinha dito.

Nesse momento Kris foi em sua direção, segurou em pescoço e o jogou contra parede. Lay ia interferir, mas Chen o impediu; ele viu que não poderia evitar aquilo. Os dois eram muito próximo antes da saída de Kris, e muita coisa precisava ser resolvida.

- Agiu sem pensar? – Kris soltou uma leve gargalhada irônica – Ah, você não parou para pensar no que tive passar dentro daquela empresa? De como eles nos tratavam?

Tao permanecia imóvel, as lagrimas caiam de seus olhos involuntariamente; nos olhos de Kris via-se apenas raiva, e uma magoa de uma amizade rompida. Ele soltou Tao, e foi em direção a Chen.

- Se era esse o assunto, por favor, vão embora – Kris disse, de costas para os meninos. Ele passou a mão pelo rosto, aparentemente limpando lagrimas involuntárias.

- Hyung, não é sobre isso que viemos falar, por favor, nos escute – Lay disse, tocando o ombro dele.

Enquanto Chen e Lay explicavam sobre Anne e o planeta, Tao saiu pela porta, batendo-a. Kris ouviu atentamente, mas depois deste encontro não estava com cabeça para tomar uma decisão. Os meninos ficaram um bom tempo conversando com ele, e quando saíram, encontraram Tao na calçada, chorando.

Os três voltaram para a pensão, e lá aguardavam uma ligação de Kris. Mas ele não ligou, e quando chegou a manhã do outro dia, eles partiram de volta a casa da avó de Baekhyun.

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Sehun abriu a porta da casa, com um sorriso em seu rosto, mas que logo de desfez, assim que não viu Kris com eles. Chen entrou e sentou-se no sofá; Tao passou direto por Sehun, Anne e Chanyeol que estavam na sala. Lay cumprimentou os meninos, subiu a traz de Tao.

Chen contou o que havia acontecido, e Sehun ficou um tanto assustado com a reação de Kris. Anne ficou um tanto cabisbaixa, ela sabia que se esperasse mais não conseguiria abrir o portal; as veias roxas já estavam por todo seu braço, deixando-a cada vez mais fraca.

Anne pediu a Sehun que reunisse todos na sala. Assim ele fez, e todos em pouco tempo estavam lá. Todos se sentaram, e ela começou a explicar. Como o planeta foi tomando, eles poderiam ser atacados no instante em eles chegassem lá. Então eles uniram suas mãos em um circulo; Anne fez um sinal com a cabeça, para saber se estavam prontos.

Os meninos que permaneceram na casa fizeram vários kits para sobreviverem no planeta, e deixaram tudo pronto. Assim, no momento que Lay, Chen e Tao voltassem da China, ele partiriam para lá. Anne fechou seus olhos, e uma luz começou a brilhar dentro do circulo.

Nesse momento, Kris entrou pela porta, fazendo com que todos olhassem para ele. Tao ficou espantado em vê-lo. Ele entrou no circulo, entre Sehun e Chanyeol, e Anne continuou. A luz brilhou cada vez mais forte, até que eles não estavam mais na sala. Eles abriram seus olhos, e viram um céu diferente, mais azul. Sentiram a terra debaixo de seus corpos: eles estavam no ExoPlanet.