22- você morreria por quem ama mesmo?

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Não foi nem um pouco fácil suportar aquele plantão, mas agora eu tinha certeza de que era capaz de tirar Arthur de La a qualquer preço. Eu não estava mais com medo, me sentia bem apesar de tudo e mesmo com o Breno o tempo todo no meu pé era bom saber que ele estava feliz com minha declaração de amor. As palavras quando bem escolhidas e ditas da forma certa podem convencer qualquer um, mesmo a mais mentirosas delas. Ao final do meu plantão depois de uma visita rápida para dar um beijo no Arthur.

- eu vim dizer que estou indo, mas assim que eu voltar será pra buscá-lo. - digo dando-lhe um beijo.

- Thomas, me diga uma coisa? - ele me olhou nos olhos. - você dormiu com algum deles?

- Arthur eu... - eu não seria capaz de mentir para ele, mas sabia que isso o machucaria mais. Meus olhos se encheram de lagrimas.

- me diga Thomas. - ele segurou meu queixo, seu polegar limpou uma lagrima minha que rolou. - tudo bem meu amor, agora que sei que você é novamente o Thom que conheci eu posso entender o que se passou na sua cabeça para fazer o que fez.

- você... entende? - meus olhos se arregalaram de surpresa, eu também o conhecia, mas confesso que esperava uma reação diferente.

- sim. - sua expressão mudou novamente, tornando-se brava. - mas isso não significa que vou admitir que faça novamente esta me ouvindo? - ele beijou minha testa voltando a doçura de antes. - e não se esqueça do que me prometeu por ter me machucado com sua traição.

- sim, não acontecera novamente e eu não esquecerei. - eu o abracei com força, toda a saudade que eu não senti nos anos sem o Arthur estava me tomando de uma vez naquele momento. - obrigado, obrigado por me entender, meu único desejo era te ter, nunca pensei no que aquilo significaria, eu estava desesperado, com medo de não conseguir sozinho, achei que dessa forma teria quem eu quisesse nas mãos para fazer o que eu quisesse. Me desculpa amor. - voltei a chorar em seu colo.

- shiiu... tudo bem, calma, agora você sabe que estava errado e não cometera o mesmo erro. - ele acariciava meus cabelos enquanto eu chorava e soluçava em seu peito. - calma, passou, passou.

- como eu pude viver todos esses anos sem você? - pensei em voz alta.

- você não viveu esses anos bebê, você mesmo se prendeu e deixou que uma casca sem consciência de suas capacidades vivesse todos esses anos, mas você mesmo, o meu Thomas, nunca esteve consciente. - ele dizia aquilo como quem explica a uma criança uma coisa óbvia.

- por favor, não me deixe nunca mais, eu não funciono sem você, eu perco a razão e saio de mim. - digo o apertando forte.

- nunca mais ti deixarei meu bebê. - ele me deu um beijo, feros e selvagem. Sua mão desceu para minha bunda dando um forte apertão. - você é meu, eu nunca mais vou deixá-lo.

Rapidamente Arthur abriu minha calça expondo minhas nadegas, meu pau pulsava, eu precisava do Arthur assim como ele precisava de mim, era arriscado ali, mas não podíamos controlar, tínhamos necessidade um no outro. Arthur não queria perder tempo, me empurrou do rosto ao chão mantendo minha bunda empinada, eu estava entregue, senti seu pau encostar em meu anus, seu corpo se curvou sobre o meu me mantendo preso abaixo dele. Mordi meu pulso para conter o grito de dor quando seu pau se enterrou de uma vez em mim. alguns gemidos acabavam por escapar conforme Arthur metia, a dor e o prazer se misturavam, assim como o medo de sermos pegos e a adrenalina de estarmos transando ali. Não demorou para que eu alcançasse meu orgasmo, porem Arthur continuava a se enterrar. Meu pau não teve nem tempo de abaixar, o vai e vem do Arthur era frenético, ele urrava em meu ouvido, sua barba roçava minha orelha me arrepiando todo.

Você acredita que monstros podem amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora