15- Vou protegê-lo a qualquer preço.

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A muito tempo não tinha um sono tão calmo como o que tive ao lado do Arthur, quando abri meus olhos me deparei com ele me olhando dormir, Arthur apoiava a cabeça com uma mão mantendo-se de lado na cama, seus lábios puxados para os lados mostravam um sorriso alegre e me surpreendi ao ver seu olhos que viviam em uma tempestade sem fim demonstrarem calmaria.

- eu dormi demais não foi? – perguntei preocupado com a possibilidade dos outros sentirem minha falta. Me levantei num pulo e fui recolhendo minhas roupas ate que Arthur me pegou pela cintura me levantando do chão e me arremessando de volta para a cama.

 – Arthur, eu preciso ir... vão sentir minha falta.

- nenhum sentira mais do que eu. – disse ele prendendo minhas mãos a cima de minha cabeça, antes que eu pudesse responde-lo sua boca tomou a minha, seu beijo lento e calmo me levava as nuvens, tirava de mim qualquer possibilidade de raciocinar.

 – você me deixou muito tempo sem você.

 – disse ele no meu ouvido e mais uma vez com movimentos rápidos e com a ajuda da posição com que ele me imobilizou Arthur encaixou seu membro e empurrou-o para dentro de mim, abri a boca em um grito mudo pela dor da penetração sem preparo e ele aproveitou para me beijar.

Arthur soltou uma de minhas mãos e agarrou meu pênis que já estava duro e começou uma punheta lenta, foi o suficiente para que eu esquecesse a dor e começasse a gemer entre o beijo, com isso Arthur começo o vai e vem. Ele intercalava entre o lento e o rápido me fazendo delirar ainda mais, sua boca desceu para meu pescoço dando chupões. Eu me contorcia, gemia, puxava seus cabelos e arranhava suas costas. Meu corpo parecia pegar fogo e logo eu estava gozando ma mão do Arthur. Ele levou a mão a boca limpando o sêmen dos dedos então voltou a me beijar com o meu gosto entre o beijo. Suas estocadas ficaram mais frenéticas ate que ele gozou apertando os olhos e o meu pulso que ainda prendia acima de minha cabeça.

- você me tira do serio Thomas. – disse ofegante.

- e você me faz sentir livre. – respondi. Ele soltou minha mão e me olhou nos olhos.

- vou deixá-lo ir agora, mais você vai voltar para passar a noite comigo. – Arthur não era de pedir então apenas acenei coma cabeça e ele saiu de cima de mim.

Vesti minha roupa e sai de seu quarto, não havia ninguém no corredor, menos mal, eu estava todo descabelado e não queria que me vissem assim. Fui ate meu armário depois segui para o vestiário, La tinha uns chuveiros para aqueles que quisessem tomar um banho antes de irem para casa.

Peguei uma toalha e tirei minhas roupas, a água quente caiu sobre meus músculos relaxando-os, mas eu não tinha tempo, então me aprecei no banho para voltar logo para meu posto, minha conduta estava sendo péssima e isso me deixava chateado comigo mesmo, mas por outro lado, ninguém ali dentro tinha uma conduta boa mesmo, ninguém poderia apontar o dedo e dizer que eu não estava fazendo meu trabalho como devia.

Enrolei a toalha em minha cintura e fui em direção as minhas coisas quando vejo Luis entrar pela porta, quando ele me viu saiu correndo ate mim e me dando um abraço apertado.

- Thomas, você esta bem, graças a Deus, eu tive tanto medo, mais não me deixaram ir buscar você... oh Céus como tive medo de que algo acontecesse com você. – dizia ele apressado enquanto eu franzia a testa sem entender uma única palavra do que ele estava dizendo.

- do que você esta falando Luis? – perguntem me afastando dele.

- de você entrar no quarto daquele psicopata, você é louco. – ele ficou serio.

Você acredita que monstros podem amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora