CAPÍTULO 16 Ana Gabriela

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CAPÍTULO 16

Ana Gabriela

Chego em casa já perto da hora do almoço, tomo um banho e vou para a cozinha fazer uma comidinha. Depois de comer, dou uma pequena limpeza no apartamento. Estou parada em frente ao guarda-roupa pensando no que vou vestir a noite quando o meu celular toca.

- Oi mãe.

- Gabi, como você está filha?

- Estou bem e com saudades.

- Nós também, quando você virá nos visitar?

- Eu posso ir na semana que vem, tudo bem pra vocês?

- Sim, seu pai vai ficar muito feliz com a visita. Mas vem pra ficar o fim de semana, vai acontecer a festa da cidade no sábado, você dorme aqui e vai embora no domingo.

- Ok, deixa o quarto preparado.

- Ele está sempre preparado pra você, minha filha. Fica com Deus.

- Obrigada. Beijo mãe. Diz pro pai que eu mandei beijo pra ele também.

- Beijo filha.

Jogo o celular em cima da cama e volto a prestar atenção nas roupas, acabo escolhendo um vestido de crepe rosê, ele é na altura do joelho, sem manga e fica solto no corpo. Paro de frente para as minhas sandálias e é impossível não lembrar do Ricardo, então me pego pensando qual delas ele vai achar mais sexy. Por fim, escolho uma dourada, de salto fino, ela tem uma tela que cobre o peito do pé e prende com uma tira no calçanhar. Para combinar uma bolsa pequena nude e acessórios dourados. Então bate a dúvida, levo roupa para amanhã ou não? Eu posso levar e dormir na casa da Lana. Mas e se o jantar acabar tarde?

Eu posso voltar pra casa e ir para o Rio amanhã de novo. Caio na mesma questão...e se o jantar terminar tarde! Eu posso controlar a hora e voltar cedo. Isso seria bom só duas horas de encontro. A quem eu estou querendo enganar?!?!

Resolvo levar minhas coisas, lá eu decido o que fazer. É melhor trazer tudo de volta do que ficar lá sem nada, como na noite passada.

As 19:20h eu pego o taxi, estou nervosa, meu estômago está se revirando e eu estou suando frio. Sempre fico nervosa em encontros mas com o Ricardo tudo era mais intenso, eu tenho muito a perder se isso não der certo, mas eu não consigo recuar, eu quero correr o risco. Chego ao hotel faltando 5 minutos para as 20h, olho pela recepção do hotel mas não o encontro, então pergunto a recepcionista se ele está no quarto e ela me questiona.

- Você é a Srta Ana Gabriela?

- Sim, sou eu.

- O Sr Gouvea lhe aguarda no quarto, você pode subir.

Fico um pouco desconfiada, ele não me disse onde iriamos jantar mas deixou claro que seria fora do hotel. Quando o elevador abre em seu andar, meu estômago e meu coração batem no mesmo ritmo...muito acelerado!

Quando ele abre a porta minha respiração falha, está perfeito, com uma calça jeans escura, justa no corpo, uma blusa social branca e um blazer preto. Estou acostumada a vê-lo de roupa social, mas agora é diferente, parece mais imponente.

Depois da inspeção e de repor ar aos pulmões, eu o encaro e ele está igual a mim, sem fôlego e exclama.

- Você está maravilhosa!

- Obrigada. Você também.

Respondo em um fio de voz e isso chama sua atenção, ele encara meus olhos e posso ver o seu desejo, mas ele se recupera. Se afasta para eu entrar e quando passo por ele, vejo seu sorriso, acho que reparou minha pequena malinha.

No Ritmo do ZoukOnde histórias criam vida. Descubra agora