CAPÍTULO 17 Ricardo Gouvea

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CAPÍTULO 17

Ricardo Gouvea

A ansiedade desaparece quando estou novamente aos seus pés, esse se tornou o meu lugar favorito. Estou perdido no desejo de tê-la novamente, dessa vez eu não vou parar, quando escuto o seu chamado.

- Ricardo!

Meu nome é pronunciado como um pedido de salvação, aquele que vai livrá-la da cólera. Eu quero atender ao seu pedido com a mesma intensidade. Olho pra ela, que está com os olhos fechados e com o corpo jogado para trás quase deitada na cama, vou subindo minha mão por sua perna e vejo o movimento que o seu colo faz devido a profunda respiração, passo a mão por suas coxas bem definidas, mas não me atrevo tocá-la, ainda não.

Levanto-me e lhe chamo.

- Ana Gabriela!

Ela me olha profundamente, deixando transparecer todo o seu desejo e excitação, eu só precisava dessa confirmação. Dou um passo à frente e ela se senta ereta, passo as costas dos dedos em seu rosto, sua pele é tão macia que acaricia meus dedos, seguro sua nuca e aproximo meus lábios dos dela, ela respira pesado devido a antecipação. Os lábios estão entreabertos, eu quero prová-los e primeiro passo a língua por seu lábio inferior, causando reações em mim e nela. Gabriela está entregue em meus braços, meu pau está muito duro, como nunca estive e lutando por liberdade dentro da calça. Eu me entrego e tomo sua boca com toda a ânsia que estou sentindo, ela corresponde e o movimento de nossas línguas é sincronizado como uma dança, como se tivessem sido criadas para se pertencerem.

Gabriela se levanta sem quebrar o beijo e segura em minha nuca, tomando o controle de nossos movimentos, eu não me importo, desde que ela esteja comigo. Ela desliza o blazer pelos meus braços e quando esse está no chão aperta meus braços, como se desejasse fazer isso a muito tempo e suspira. Estou muito satisfeito com o seu deleite, quando retira minha camisa de dentro da calça e passa a mão pela minha barriga nua. O contato pele com pele me leva a borda, tenho que me controlar, estou no limite da minha excitação e ainda estamos nas preliminares. Estou concentrado no meu pau, quando sinto ela abrir a minha calça e em um movimento rápido segurar meu pau. Não consigo descrever o que sinto mas um gemido saí da minha boca e quase perco o controle.

- Gabriela.

- Oi.

- Eu estou adorando o seu toque, mas se você continuar eu não vou aguentar.

Digo olhando em seus olhos, para que ela entenda quanto a desejo. Ela sorri e se afasta me olhando de forma maliciosa. Vai até onde ficou sua bolsa, tira o celular de lá, eu estou confuso, mas logo entendo sua intenção. Começa a tocar Sail do Awsolnation, conforme a batida envolvente ela vem andando na minha direção e começa a passar a mão pelo meu corpo sedutoramente, se vira de costas e rebolando esfrega o corpo no meu, me provocando como se eu não tivesse acabado de confessar que estava no limite. O movimento de seus quadris e a voz rouca do cantor, faz meu corpo estremecer e meu pau latejar ao ponto de sentir dor. Então Gabriela começa a tirar o vestido, revelando uma lingerie rosa de renda que se encaixa em seu corpo, eu quero tocá-la, mas ela se afasta e me diz.

- Ricardo, tira a roupa e senta na beirada da cama.

Eu não questiono e faço o que me pede. Ela calça novamente a sandália e vem até mim e pede com a voz rouca.

- Passa a mão pelo meu corpo.

Obedeço, sua pele é macia como seu pé, não resisto e cheiro o meio de seus seios antes de apalpá-los. Quero prová-los também, então retiro o sutiã e fico admirando, depois de um tempo passo a língua seguindo a marca do biquíni, coloco um dos mamilos na boca e chupo, arrancando um gemido dela, a mão que está acariciando o seio desce em direção ao seu sexo, ela arfa em expectativa. Acaricio por cima da calcinha e ela está encharcada, a pontada no meu pau está se tornando insuportável então resolvo tomar o controle da situação, deslizo a calcinha por suas pernas e falo.

- Me desculpe, mas eu não posso esperar mais, porém os sapatos ficam.

Ela sorri e rebate.

- Então o que você vai fazer?

Levanto, pego ela pela nuca e deito na cama ficando por cima, beijo a boca delicada e vou descendo pelo pescoço, seios, barriga e quando minha língua encosta em seu clitóris o gemido é inevitável. Seu gosto é muito bom, estou perdido no prazer de lambê-la quando escuto sua voz.

- Ricardo me penetra, por favor.

Eu levanto, pego uma camisinha na mesinha da cabeceira, depois de colocar vou até ela, me posiciono em sua entrada e com movimento suave vou penetrando lentamente, ela me olha e diz.

- Ricardo, me fode.

O pedido é desesperado então enfio de uma vez, o prazer de estar dentro dela me quebra e demoro a me mexer, sinto o movimento de seus quadris em baixo de mim. Ela quer mais, devido seu silencioso pedido, passo a me mexer e logo estou socando dentro dela, suando e ofegante, sei que não vou aguentar muito então pergunto.

- Como você gosta?

- Não se preocupa, sei que você está perto.

- Me desculpe.

- Tudo bem.

Apesar da conversa estranha o tesão não diminui e logo me entrego ao êxtase. Depois que minha respiração se normaliza eu saio de dentro dela e a olho, tão linda na minha cama.

- Oi

- Oi

- Você está me devendo.

Eu franzo a testa e questiono.

- O que eu estou te devendo?

- Um orgasmo.

Ela fala tão naturalmente que acho que eu fico um pouco constrangido, não estou acostumado com mulheres tão liberais. Não sou preconceituoso, mas sexo pra mim sempre foi básico e as mulheres com quem me relacionei eram recatadas, depois do sexo não falávamos disso.

- Atá.

Respondo meio em dúvida e ela zomba de mim.

- Que bonitinho você ficou sem graça.

- Não fiquei.

- Ficou sim.

Ela retrucou sorrindo, aquele sorriso que eu amo, mas pouco vejo. Ela quer falar de sexo então vou entrar no jogo.

- Como você quer que eu te satisfaça?

- Ricardo?

Ela me chama e olha nos meus olhos.

- Você não me conhece fora do trabalho e não sabe como eu sou na vida pessoal, eu acho que as mulheres pra sociedade devem ser ladys e na cama prostitutas. Não no sentido depreciativo, mas no sentido liberal. Eu gosto de falar sobre sexo e gosto de viver o sexo, com todos os prazeres que eu puder ter. Você me mostrou uma forma nova de prazer que eu não conhecia, quando me deu prazer através dos meus pés. Você me entende?

- Sim.

- Eu busco prazer em tudo que faço, até na dança, então não posso viver sem prazer na cama.

- Então vamos mudar isso.

Eu brinco para quebrar o clima sério e me jogo em cima dela fazendo ela sorri. Logo estamos nos beijando.

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⏰ Última atualização: Oct 29, 2015 ⏰

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