- Quem é puta? - a vaca qual nome eu nem sei fala.- Você! Vaca, puta, galinha, vagabunda. Quem é você? Quem você pensa que é pra vir aqui e dar em cima do meu namorado
- Namorado? - ela dá uma gargalhada falsa, tão falsa quanto seus peitos - Querida pelo que eu saiba Bryan é casado e a esposa dele não é você.
- Ai querida - quando duas mulheres discutem e aquela famosa palavrinha "querida" aparece, pode ter certeza que é treta - Você deveria andar mais atualizada, agora vou avisar só uma vez, se encostar nele outra vez nunca mas terá seu rostinho de volta
- Sério? Isso por acaso é uma ameaça - ela debocha
- Sim, não só uma ameaça mas uma promessa e se não sair daqui eu mesma te mostro a saída.
Ok. De onde vem tanta raiva? Não estou me reconhecendo, também nunca tive ciúme assim, Vinícius não me dava razão para ter. Agora vejo que não me conheço tão bem quanto achei.
- Elena, amor você está muito... - Bryan tenta falar mais não permito.
- CALA A BOCA BRYAN! JÁ FALEI MINHA CONVERSA É COM A PUTA. - grito descontrolada - E então querida vai sair ou vou ter que mostrar o caminho?
Ela cruza os braço me desafiando. Sem pensar logo estou a sua frente, segurando com força aquele braço magrelo e a puxo até a porta.
- Me solta sua... sua - ela aponta o dedo na minha cara - Vadia!
Sem pensar - Na verdade agora não penso em nada - corto o ar com a mão e lhe acerto o rosto com força, minha mão arde mas acho que não mais que o rosto dela, que já está ficando vermelho dando pra ver certinho meus dedos nela. Ela leva a mão onde acertei e acaricia sem acreditar no que fiz.
Merda, o que eu fiz?
- Não acredito que me deu um tapa!
- E se não sair daqui não será apenas um tapa.
Ela sai pisando duro da sala de Bryan, e eu o encaro. Ele vem me abraçar. Esse sem vergonha está rindo de mim.
- Saí - digo brava - Quem é ela Bryan? Por que ela parecia tão intima sua?
- Ela faz academia onde faço. Nada importante que você deveria saber
- Ela gosta de você? - pergunto de braços cruzados.
- Não, ela só quer que eu a foda - diz simplesmente dando de ombros.
- E vocês já tiveram algo? - digo sem esconder a raiva
- Não, não gosto de mulher oferecida.
- Eu sabia que tinha alguma coisa, não fui com a cara dela desde que a vi - Ele tem um sorriso enorme no rosto - Qual a graça?
- Nunca te vi com ciúme, você fica tão linda brava.
- Ah vá tomar no seu cú Bryan
Digo e ele gargalha, reviro os olhos e saio de sua sala, necessitando de um café preto, sem açucar.
♥♥♥
O dia foi calmo, agi feito uma criança e não diriji uma palavra a Bryan, agi como uma profissional somente me dirigindo a ele como doutor e ele parecia adorar. Ciúme? Nunca fui ciumenta isso foi uma droga. A gente normalmente tem ciúme do que é nosso, Bryan não é meu, ele é apenas meu namorado. O que sinto por ele? Será que já o amo e não me dei conta?
Falando nessas coisas lembrei que finalmente estou divorciada. Encontrei Vinicius e o advogado na hora do almoço, tudo foi calmo, Vinícius assinou e não falou uma palavra comigo, parecia até que não se importava o que é muito estranho. Quando fomos nos despedir com um aperto de mão ele me puxou pra um abraço e sussurrou em meu ouvido " você vai voltar, porque me ama" fiquei possessa, porém não disse nada apenas sorri cinicamente e sai de lá me sentindo uma nova mulher, livre de um fardo que não era meu.
- Eu vou no hospital - avisa Bryan ao parar o carro na garagem.
- Eu iria mas Rebeca não quer me ver nem pintada de ouro.
- Amanhã vamos ir ver um apartamento para você, já que Rebeca volta amanhã.
- Tudo bem.
Ele coloca a mão em minha nuca e me puxa para um beijo calmo e lento, sua lingua acaricia a minha em uma dança lenta e erótica e eu me perco em seus lábios macios e quentes se movimentando lentamente em um ritmo perfeito com o meu.
Depois de um tempo me solta, acaricia meu rosto e me dá um lindo sorriso. Saio do carro e entro na casa de Bryan.
BRYAN KAVANAGH
Cheguei já tem um tempo e fui ver minha filha, ela é muito linda, como a mãe. Vejo o que uma criança faz com alguém, eu simplesmente não consigo nomear meus sentimentos por essa pequena, é amor e muito carinho, mais aquela sensação... o que é isso?
- Bryan, ela não é linda?
- Sim Rebeca, você não cansa de dizer isso.
- É sua filha - ela diz como se para convencer alguém. Mas quem? A mim? Ou a ela mesma?
- Por que sempre você me diz isso? - questiono.
- Isso o que?
- Sempre fica repetindo que ela é minha filha.
- Eu... eu não sei. Só quero que não tenha dúvidas.
- E por que teria? - ela não responde - Isso nunca! Ela é minha menina.
Nesse momento meu celular começa tocar, entrego a menina para Rebeca e vou para a janela atender.
- Oi namorada - falo baixinho pra rebeca não ouvir, ela ainda não sabe.
- Oi namorado, vem jantar em casa?
- Sim gata, por quê?
- Nada. Eu vou te esperar.
- Quer que eu vá agora?
- Não... e Rebeca?
- Vim ver minha filha e não ela.
- Bryan, venha quando quiser.
- Vou agora, beijo linda.
- Beijo lindo.Desligo e vou até Rebeca, digo que tenho que ir mas claro que ela protesta por ter ficado pouco tempo, mas vim por minha filha e não por ela, por isso não penso antes de ir. Mais que ansioso vou para casa para ver a mulher da minha vida.
Chego, abro a porta e chamo por Elena.
- Aqui - ela diz com sua voz doce e suave.
Sigo sua voz até a sala de jantar.
- Surpresa! - ela fala sorrindo
Todo o lugar está a luz de velas na mesa um maravilhoso jantar. Não me perguntem o que tem ou o que é , pois tudo que vejo é a maravilhosa mulher sorrindo a minha frente. Lhe puxo para um abraço e beijo o topo de sua cabeça.
- Eu te amo - digo baixinho.
- Eu... eu também te amo.
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Meu Médico
Romance(+18) Elena Novaes uma mulher doce e meiga e apesar de ter 22 anos é muito ingenua esposa de Michael Vinicius a 5 anos Elena não tem um casamento muito bom e infelizmente não consegue ter filhos então ela viaja para Las Vegas para fazer um tratame...