Protegida

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- Yumi? Acorda. - ele me sacudiu. - Eu to aqui, eu to aqui. - me abraçou forte e passou a mão pelos meus cabelos.

Acordei chorando, a noite anterior veio a minha mente, meus pais, o avião caído, nenhum corpo encontrado.

- Vai ficar tudo bem minha pequena. - ele murmurava - eu to aqui, seu leãozinho ta aqui, não chore.

- T-tae e-eu tive u-um p-pesadelo. - abracei ele com força e chorei em seu ombro.

- Shhh, não pense nisso - ele começou a cantar:

seoreoun mameul moti gyeo
jammotdeuldeon eodun bameul ddo gyeon digo
naejeol manggwan sanggwan eopsi
musimhagedo achim eunnal kkaeune

sangcheoneun saenggakboda sseurigo
apeumeun saenggakboda gipeoga
neol wonmanghadeon sumanheun bami naegenjiokgata

nae gyeote isseojwo naege meomulleojwo
ne soneul jabeun nal nohchi jimarajwo
ireohke niga hangeoreum meoreojimyeon
naega hangeoreum deo gamyeon dwe janha

haruedo sucheonbeonssik
ni moseubeul dwe nwe igo saenggakhaesseo
naege haetdeon mojin maldeul
geussaneulhan nunbic chagaun pyojeongdeul

neoncham yeppeun saaljanha tjanha
neoncham yeppeun saram ieotjanha
jebal naege ireoji marajwo neon nal jal aljanha.

Reconheci a música, assim que ele começou, hug me, a voz rouca dele me acalmou a medida que ele cantava, apesar de ser uma música triste eu parei de chorar. Ele parou de cantar e olhou pra mim, dei um sorriso fraco pra ele.

- Melhor? -  assenti. - Que tal a gente sair hoje?

Fiquei olhando em seus olhos, naquele momento só queria me aconchegar em seus braços e ficar ali até que aquela dor passasse completamente.

- Vamos pequena. Você precisa se distrair. - tentei me pronunciar mas minha voz não saia, então apenas concordei com a cabeça. -Eu preparo um banho pra você.

Entramos no banheiro e ele encheu a banheira com água quente e jogou umas coisas lá, senti um cheiro suave, e uma fina camada de espuma se formou, esperei ele sair para poder me despir, e assim que ele o fez entrei naquela água quentinha me cobrindo até o pescoço, aquele cheirinho me relaxou.

Sai do banheiro e as roupas estavam na cama, um vestido soltinho e florido meus all stars vermelhos, uau tinha até roupa de baixo eram azul bebê, fiquei olhando por um momento e depois vesti ali mesmo, estava calçando o tênis quando o Tae chegou, ele já tinha trocado de roupa, estava com uma calça jeans rasgada e uma camisa preta com umas palavras escritas em dourado, tinha uma blusa de frio amarrada na cintura.

- Pronta? - assenti ficando de pé ele me fez dar uma volta. - Linda. - ele sorriu e eu corei.

Tae estendeu a mão para que eu a pegasse, saímos do hotel e ele pagou a conta, entramos no taxi e seguimos em direção a não sei onde pois ele não me disse pra onde me levaria, mas não importa eu me sentia tão protegida por ele.

Durante todo o caminho ele me beijava e sorria, vez ou outra brincava com os fios soltos do meu cabelo e me apertava contra seu peito.

Eu estava gostando daquilo, me sentia protegida de tudo. Tae me fazia esquecer do que acontecia ao redor.

Desci do táxi e dei de cara com uma roda gigante, vários brinquedos e barraquinhas, ele me puxou pra dentro do parque.

- Em qual você quer ir? Hoje é você quem manda. - ele disse dando seu sorriso quadrado lindo.

-Eu quero ir no twister. - disse.

Tae olhou em volta procurando o tal brinquedo e saiu me puxando em direção à ele. A fila estava um pouco grande e enquanto esperávamos ficamos abraçados.

Depois fomos na montanha russa, no bate bate e no martelo, tomamos sorvete, comemos hambúrguer e pipoca. Tae não tirava seu lindo sorriso do rosto apesar dele estar de máscara, dava pra ver pelos seus olhos e isso me confortava. As pessoas não pareciam reconhece-lo, mesmo sendo meio óbvio aquele disfarce.

- Taetae vamos na roda gigante?? - sorri e puxei ele correndo.

- Calma pequena, a roda gigante não vai fugir. - riu enquanto a roda parava.

Entramos na cabine e fiquei olhando enquanto subimos, virei e Tae estava atrás de mim.

- Temos que voltar pra casa hoje. - abracei sua cintura e olhei pro seu rosto.

- Eu vou aonde você estiver Taetae. - sorri e o beijei ele correspondeu e me prendeu na parede da cabine. Passou a mão em meu rosto e me deu um selinho. - Leãozinho fofo. - apertei a bochecha dele.

- Aigoo, não sorria assim! Eu não aguento. - ele pousou a mão no peito fingindo um ataque, e eu o abracei ainda mais forte enquanto sorria.

Saímos do parque já tarde, fomos de táxi pra casa durante o caminho todo ele me abraçou e vez ou outra beijava meu rosto ou meu cabelo, chegamos em casa que não parecia ter ninguém, Tae pagou o taxista e veio pro meu lado colocando o braço no meu ombro.

- Pronta para as broncas do Rapmon? - ele disse sorrindo, eu fiz que não com a cabeça. Tae me deu a mão e nos entramos.

A casa estava escura e silenciosa, tentei ligar a luz da sala mas não funcionou estava sozinha com o Tae quando ouvi um grito.

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⏰ Última atualização: Sep 07, 2017 ⏰

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