Emma era uma garota muito estressada levando em conta sua idade, que era apenas 17 anos. Tinha acabado de sair da sala onde fez seu teste de matemática e sentia seu cérebro gritando por descanso, quase gritou de frustração quando se deu conta que teria que atravessar aquele corredor repleto de alunos para chegar até a saída. Seguiu em frente com passos fortes, ignorando algumas pessoas que tentavam para-la para conversar sobre algo que ela pré-julgava como algo fútil.
Ao contrario do que muitos devem achar, Emma não era uma garota que passava em branco na escola , que é excluída e anda sozinha pelos corredores, além de muito deprimente não combinava com sua personalidade. Porém, agora ela prefere evitar as pessoas, depois de concluir que todas as pessoas que ela poderia conhecer dentro da escola seriam idiotas. Até alguns meses atrás Emma era vista como a garota mais sensacional da escola, que conseguia tirar notas perfeitas, ser engraçada, bondosa, fazer amigos, conquistar as pessoas com sua simpatia e estar sempre indiscutivelmente bonita, tudo isso ao mesmo tempo. Não que ela tivesse criado uma fama de vadia da escola, longe disso, ela tinha apenas deixado de ser tão calorosa, como se tivesse percebido que aquilo não a acrescentaria em nada.
Liberdade sempre foi uma coisa que Emma adorou ter. Por isso muitos se chocariam se descobrissem que a imagem que ela passava, de uma garota doce, perfeita e agradável não era aquilo o que Emma realmente era, mas que fingia ser para ter sua liberdade, sem ter que explicar tudo o que iria fazer ou avisar seus pais antes de cada ação, como era obrigada a fazer agora. Nenhum pai se preocuparia em deixar a filha responsável sozinha por um fim de semana inteiro enquanto viaja, e isso tinha acontecido varias e varias vezes com Emma.
E muitos devem se perguntar porque só fingir, ao invés de ser a filha perfeita, visto que ela já dedicava quase todo o seu tempo sendo, assumir a personalidade de perfeição seria apenas um bônus que facilitaria sua vida. E nem a garota conseguia entender , já havia tentado inúmeras vezes, mas se sentia desconfortável o tempo inteiro, igual quando se calça um sapato com um numero menor que o seu pé, parece certo para as outras pessoas mas não pra você, simplesmente desconfortável.
Já havia travado varias batalhas internas para entender o que causava nela o desejo pelo o oposto da perfeição, pelo errado, pelo perigoso. Ela queria sentir o gosto do álcool e sua ardência quando ele descesse pela sua garganta, queria saber como era sentir os cabelos grudando no rosto por conta do suor depois de uma dança frenética ao meio de pessoas desconhecidas, queria ser embalada por uma musica alta e sem sentido, queria saber qual era a sensação de um arrepio causado por um beijo no pescoço. E ela encontrou alguém que lhe mostrou tudo isso e lhe proporcionou todas essas sensações. Ela encontrou alguém que não lhe mostrou apenas o caminho, mas sim a autoestrada para o pecado, e aproveitou cada quilometro com ela. E ela amou cada segundo.
Emma bufou irritada e tratou de afastar todas as lembranças e pensamentos que vieram a sua cabeça. Adentrou com seu charmoso carro na garagem, logo em seguida se dirigindo até a porta de casa com desanimo. Assim que pisou dentro de casa e seu salto estralou no mármore, a garota sorriu ao se lembrar de quem visitava a casa nas tardes de sexta. Correu até a cozinha e como esperado encontrou uma senhora gordinha e baixinha, a qual Emma julgava ser a senhorinha mais fofa do mundo, limpando a bancada.
- Maria!- a garota gritou, assustando a empregada.
- Ai menina Emma!- disse colocando a mão no peito como se o coração fosse saltar para fora dele.- Qualquer dia vou cair durinha com esses seus sustos.
Emma correu até ela e abraçou com um sorriso no rosto.
- Você está bonita Maria! Hmmm, deixe-me adivinhar. - disse colocando a mão no queixo e alisando o mesmo como se estivesse pensando profundamente. - Você tem um encontro! - gritou.
Maria gargalhou e balançou a cabeça negativamente.
- Não hoje menina, não hoje. - disse dando tapinhas no ombro da mais nova.
- E então Maria, o que aconteceu de novo por aqui hoje? Por acaso você não encontrou um monstro feito de lixo radioativo de baixo da minha cama não é?- perguntou risonha.
- Por aqui foi tudo quieto, hoje o movimento foi na casa ao lado.
O sorriso de Emma sumiu no mesmo estante, sua postura se tornou rígida e ela sentiu uma pontada na boca do estômago.
- Na casa ao lado? Alguém que conhecemos? - seu tom era de curiosidade e preocupação ao mesmo tempo.
- Não menina, talvez seja um novo proprietário.- a mais velha respondeu com tristeza.
Emma apenas assentiu e disse que estava cansada e precisava subir. Assim que entrou em seu quarto, se dirigiu a janela e observou a casa ao lado. Que continuava vazia. Bufou de frustração e se jogou na cama, sentindo seus olhos pesarem logo depois.
[...]
Não é que Emma não gostasse de ir à igreja, ela até gostava, porém não nos dias que era obrigada. Ela ficou estranha depois do comentário de Maria sobre a casa vizinha, e sentiu seu estomago pesar o dia todo. Até tentou dar a desculpa de que não estava se sentindo bem ao pais, mas eles a ignoraram. Eles queriam conhecer o novo professor da filha, e ela teria que estar presente. Emma não estava nem um pouco animada, já que não queria outro professor, nem aulas de teologia. A garota pensava que o caminho nunca iria terminar, mas no mesmo instante eles pararam em frente a charmosa igreja.
Assim que desceu do carro Emma pode avistar o reverendo Chad na porta da igreja, como sempre fazia, mas desta vez estava acompanhado de um rapaz que estava de costas. Assim que se aproximaram, o rapaz se virou e Emma desejou que ele não tivesse feito tal ato. Ela congelou assim que viu aqueles olhos, podia jurar que todo o azul do céu tinha sido absorvido e depositado ali.
- Sr. e Sra. Gale!- reverendo Chad disse os recebendo com simpatia. - Quero lhes apresentar meu filho Nash; - disse abraçando o garoto pelos ombros.- Seu novo professor de teologia, Emma.
---------------------
ALO ABIGAS
só queriam avisar que mal comecei a fic e ja tacaram uma macumba forte, porque olha, eu tive que rescrever o capitulo duas e vezes, e as duas vezes que eu tentei postar ele SIMPLESMENTE SUMIU
então se vc anda mantando umas galinha preta, vamo ser do bem ne, a fic chama lucifer mas ngm precisa virar satanista ta
é isso esperem que gostem ( e espero que o capitulo não esteja tão bosta) sz 2bj
VOCÊ ESTÁ LENDO
Lúcifer
Fanfiction'' Lúcifer significa luz, parecia ser o mais certo anjo de luz no céu. Mas brotou dentro de si um sentimento obscuro, que fez com que ele fosse expulso do céu e se tornasse o mal na terra. A prova de que até um anjo de luz pode ter dois lados, Emma...