Armadilhas do Destino - Livro 3

Lorena

  Oiiiiii, pessoinhas!
Eu sei que sumi essa semana, mas é porque ela foi muito corrida.
E esse final de semana a gripe veio me visitar. Estou acabada!
Masssssssssssssss
Achei um tempinho para vocês <3
Espero que gostem!

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  A viagem até estava sendo tranquila, a Carla estava trocando sms com o boy dela e eu estava tentando não pensar em nada, até o Conrado resolver tirar minha paz de espirito. No meio do caminho ele havia ligado para mim e dito que queria conversar algo muito sério.

Vim o caminho inteiro imaginando o que seria? Será que ele estava desistindo de mim? Será que aconteceu algo?

- O que será que ele quer? – perguntei pela milésima vez.

- Liga e pergunta, ué – Carla falou rindo da minha cara.

- Não ria, ele disse que era sério e se ele tá doente, ou os pais dele, ou ...

- Lorena, calma. Estou ficando assustada, quer que eu dirija?

- Não, eu estou bem, vai dormir lá em casa? – perguntei tentando mudar de assunto.

- Hoje não, tenho que ir pro Mc amanhã bem cedo.

- Que pena – falei triste. Queria muito passar o resto da noite conversando e chorando e comendo chocolate.

Deixei ela em sua casa e segui para a minha. Estava muito cansada, minha cabeça estava estourando e eu só conseguia pensar no que o Conrado queria me contar e no babaca do Gabriel.

Respirei fundo e liguei o rádio para tentar me distrair estava tocando "Roar da Katy Perry". EU AMO A KATY PERRY. Comecei a cantar feito louca e quando finalmente cheguei em casa estava mais tranquila.

- Boa noite, família! – falei jogando as malas no sofá.

- Filha! Feliz aniversário! – minha mãe veio correndo me abraçar – Eu já disse que detesto isso de passar seu aniversário tão longe!

- Simples, venha conosco – falei a abraçando forte.

- Não tenho mais idade para essas coisas – ela falou me soltando.

- Isso é mentira, a senhora é uma mulher muito jovem ainda – o Conrado se pronunciou.

- Seu fofo – ela falou sorrindo – O seu trabalho é conquistar a minha filha não uma sogra velha enrugada.

- Meu amor, você está linda, continua a mesma gatinha que eu conheci.

- Ai, meu Deus! Eu não preciso ouvir isso – falei tapando os ouvidos e rindo.

Todos riram e depois começamos a contar como foi a viagem. Claro que omitimos a parte em que nós quebramos a cama, seria constrangimento de mais. Depois de alguns minutos assim eu resolvi tomar um banho, pois ainda teria uma conversa séria com o Conrado.

- Bem, o que você tanto queria falar comigo – falei sentando em um banco do jardim.

- Eu ... eu ... meu pai ... ele ...

- Fala logo! Tô ficando nervosa – falei pegando em suas mãos que não paravam de se mexer.

- Meu pai quer que eu vá passar um ano em Milão – falou tudo de uma vez.

- Como? Co...como assim?

- Ele está com alguns problemas na empresa de lá e quer que eu vá resolver. Criar experiências e ...

- E ...?

- Olha, eu sei que você é perdidamente apaixonada pelo Gabriel, sei que estou travando uma luta quase impossível de ser ganha, mas eu realmente gosto de você. Quando estou com você eu me sinto livre, sinto que posso ser eu mesmo. E mesmo sabendo que provavelmente você irá negar ... eu gostaria que você viesse comigo.