Gabriel

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Oiiiii, pessoinhas!

Eu sei que sumi, sinto muito! 

Mas esse final de ano foi muita correria pra mim, o inicio também. Isso sem contar com os meus bloqueios constantes kkkkk criei diversas histórias novas, mas  não conseguia finalizar essa.

Espero ter voltado ao normal. Espero também que vocês tenham paciência comigo e gostem desse capítulo.

Beijossssssssssssssss!

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Porra!!! Que dor dos infernos!

PAPAI!

LUAN!

CALMA, LUAN!

SAI DE PERTO QUE AGORA É MINHA VEZ!

Comecei a ouvir vozes e finalmente abri os olhos, várias pessoas estavam ao meu redor.

- Tá tudo bem? – a Lorena perguntou preocupada.

- TUDO BEM? Eu vou matar esse moleque! – o tio Luan não parecia nada bem.

- Calma, Luan, por favor, vamos ouvir o que ele tem pra falar – meu pai falou.

- Ele não te nada pra falar, a não ser que diga que tudo isso é uma brincadeira.

- Não é – falei tentando me levantar – Nós estamos casados.

- Mas como aconteceu? – tia Dai perguntou com a maior cara de raiva – Até onde sei a Lorena já é noiva.

- Nós saímos para jantar e depois fomos para a balada, acabamos bebendo muito e ...

- Lorena ... é verdade isso? – tio Luan parecia muuuuuito irado.

- Sim, eu acho, não lembro direito – ela falou de cabeça baixa.

- Como assim você se casa e não lembra? Já não me basta esse casamento absurdo com o Conrado, agora isso?

- Eu sinto muito por todo o transtorno, mas ... – tentei falar.

- Não sente não! A minha filha está chorando, está sofrendo. Eu avisei, avisei para não magoar ela! – eu nunca tinha visto o tio Luan assim.

- Eu sei. Eu tentei evitar, mas eu sinto muito – falei realmente triste por tudo isso.

A ideia inicial era armar uma situação onde a Lorena não tivesse como se negar a vir morar comigo, mas eu nunca imaginei que o tio Luan fosse reagir dessa maneira.

- Meu senhor, será possível que nunca terei paz? Não me bastava a história com a Leticia – ele falou olhando um pouco rancoroso para o Danilo.

E então eu me senti culpado. Culpado por causar toda essa situação, porque agora estavam todos agitados e a culpa era toda minha. Porque eu fui medroso de mais para enfrentar o tio Luan quando mais jovem. Por ter feito essa confusão toda. No fim a minha mãe tinha razão, essa não foi uma boa ideia.

- Me desculpa, eu sei que havia prometido a você, mas foi mais forte que eu e ... – olhei mais uma vez para a Lorena que estava chorando abraçada a mãe – Eu sinto muito.

Levantei tentando juntar o pouco da dignidade que havia me restado e me dirigi até a porta.

- Espera! Que promessa é essa? – a Lorena perguntou.

- Não importa mais – tio Luan falou.

- Importa sim! Eu quero saber, me diz, pai.

Permanecemos todos em silêncio por um tempo quando finalmente ela voltou a se pronunciar.

- Se é assim, irei com o Gabriel. Como meu marido ele tem o direito de me contar – ela veio em minha direção e saiu me puxando pelo braço – Vamos!

- Filha, espere! Eu ... eu tive uma conversa séria com o Gabriel há uns anos atrás.

- Que tipo de conversa? – ela perguntou cruzando os braços.

- Depois de tudo que havia acontecido com a Letícia eu estava com medo, por que estava na cara que vocês se gostavam, então eu fiz o Gabriel prometer que não iria te machucar.

- Nessa época eu era apaixonado por você, mas eu tinha dezesseis anos, não tinha certeza, então achei melhor me afastar.

- Eu não acredito nisso! Como você pode ser tão babaca? – ela perguntou me dando um tapa na cara – E você, pai. Não acredito que afastou o cara que eu amo de mim.

PERAÍ! Eu ouvi mesmo o que ela falou?

- O que você disse? – perguntei sorrindo um pouco mesmo estando com o rosto todo dolorido.

- Cala a boca, Gabriel! Você não tinha o direito, pai. Não sabe quanto sofrimento me fez passar por isso.

- Eu sinto muito, meu amor – ele falou triste.

- Melhor eu ir, acho que já causei de mais por hoje – falei levantando.

- Nós vamos com você – meu pai falou e toda a minha família me seguiram – Depois conversamos, meu amigo.

Entramos no carro e eu fui todo o caminho ouvindo minha mãe gritar comigo. A verdade é que minha mente estava no automático. Depois de toda essa loucura eu acabei percebendo o que realmente fiz. Ver a Lorena chorar me causou um aperto no peito, tão forte. Eu não queria isso, eu queria ela pra mim. Como fui burro ao achar que isso daria certo.

Eles me deixaram no apartamento e eu fui direto para a cama, estava exausto e com uma dor de cabeça terrível. Fiquei diversas horas olhando para o teto tentando achar uma maneira de desfazer tudo isso.

Acabei pegando no sono e acordei com um barulho no banheiro. Levantei fui para lá. Encontrei uma Lorena descabelada escovando os dentes.

- Isso é um sonho? – perguntei sorrindo.

- Não, isso é um pesadelo. Onde você colocou meu hidratante? Faz horas que estou procurando – ela passou me empurrando, mas ainda assim eu não conseguia tirar o sorriso do meu rosto.

- Fico feliz que tenha vindo – falei abrindo a portinha de baixo da pia e pegando o hidratante.

- Nem vá se alegrando, ainda estou muuuuuuuito irritada com você. Mas minhas coisas estavam aqui e eu precisava de um tempo pra pensar.

Ela passou o hidratante em seu corpo e eu não conseguia desviar os olhos, principalmente quando ela passava em suas belas pernas. Depois ela deitou em minha cama e fechou os olhos.

- Boa noite! – falou depois de um tempo.

- Ainda não consigo acreditar que você está na minha cama – falei me aproximando.

- Ainda não consigo acreditar que você desistiu de mim tão fácil, tanto sofrimento poderia ter sido evitado, tantas lagrimas e ... Esquece.

- Me desculpa, eu prometo que dessa vez não desistirei de você por nada – falei passando a mão em seu cabelo.

Mas ela não se mexeu nem um pouco, acho que já deve estar dormindo.

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Então, o que acharam?

Comentem, votem, favoritem, comentemmmmmmmmmmmmmmm

Beijossssssssssssss!



Armadilhas do Destino - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora