Armadilhas do Destino - Livro 3

Gabriel

Oiiiii, pessoinhas!!!!

Eu de novo? Simmmmmmm kkkkk

Espero que gostem!

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Droga! Eu me sentia um babaca!

Cheguei na casa dos meus pais e passei mais de duas horas levando sermão da minha mãe e da minha avó. Estavam todos reunidos na sala como se eu tivesse acabado de matar alguém. E qual foi minha surpresa ao descobrir que realmente havia uma criança morando com a vovó?

O nome dele é Junior, um bebê fofo de menos de um ano é filho de uma moça bem bonita que foi abandonada pelo namorado. Minha avó ficou com pena e resolveu abriga-la.

Ele era muito legal e foi minha única distração dos xingamentos e gritos da minha família.

Depois de achar que eu já havia ouvido o suficiente, minha mãe levantou e veio me abraçar. E depois de tanto sofrimento e tanta raiva, eu pude por alguns segundos ficar calmo.

Subi para meu antigo quarto e passei o resto da noite sem falar com ninguém, liguei meu computador e comecei a ver nossas fotos da ultima viagem que fizemos e quando percebi estava liberando suor masculino dos olhos.

Acordei no outro dia com muita dor de cabeça. Como não conseguia dormir acabei tomando um remédio muito forte e só fui acordar 3h da tarde. Eu sei, eu quase entrei em coma.

Levantei e vi uma correria pela casa. Quando abri a porta vi a Fernanda com uma das meninas no braço e um monte de bobes no cabelo. E então, eu lembrei. Hoje seria o casamento da Lorena. E não seria comigo.

Uma dor tomou conta do meu peito e fui tomado por uma angustia sem tamanho. Me segurei na parede e imagens dela no altar começaram a vir em minha mente. Ela linda, toda de branco, sorrindo para um cara que não sou eu. Vivendo com um cara que não sou eu.

- Eu não posso deixar! – levantei e corri para me trocar.

Desci as escadas e descobri que todos já haviam ido, apenas a vovó estava em casa. Dei um beijo nela e quando me virei pisei em um brinquedo do Junior. Peguei em minhas mãos e havia uma toalhinha grudada, nela estava escrito o nome Conrado.

- Vovó, de quem é isso? – falei apontando para o tecido.

- Do mesmo bebe que você viu ontem.

- Mas o nome dele é Junior – falei confuso.

- Sim, Conrado Junior.

- Meus Deus! – o conhecimento me tomou em cheio. Ele era filho do Cornado. O babaca tinha um filho e iria se casar com a minha Lô.

- Onde eles estão?

- Ela disse que não estava se sentindo muito bem aqui, que esse lugar trazia lembranças doloridas, então foi embora.

- Como assim foi embora? – praticamente gritei.

- Ela deve estar chegando à rodoviária agora.

Joguei o brinquedo no sofá e sai correndo pro meu carro. Precisava achar ela.

Mas eu não tinha muito tempo, estava se aproximando do horário do casamento e o trânsito não estava ajudando.

Meia hora depois cheguei a rodoviária e comecei a correr feito louco atrás deles.

- Ei! Ei! – comecei a gritar assim que a avistei – Por favor, não vai embora!

- O que você está fazendo aqui? – ela perguntou confusa. Todos olhavam para nós e uma senhora estava com os olhos cheio de lágrimas olhando a cena.