Lorena

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Oiiii, pessoinhas!!!!

Estou quase surtando!!! Passei o meu Domingo inteiro se net. Eu ei,  eu sei. Quase mato o provedor da net. kkkkkkkkk

Aqui está mais um capítulo. Vou avisando que acho que armadilhas terminam antes de quarta,, então é melhor irem se preparando (já comprei caixinha de lenços :'( kkkkk)

Bem, espero que gostem!!

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Ainda não consigo acreditar em tudo o que ouvi.

Se eu voltasse três meses atrás na minha vida e me contassem tudo que iria acontecer eu não acreditaria. Daria muita risada do maluco que me contou e continuaria a fazer meus projetos. Mas agora ... Eu me apaixonei pelo meu melhor amigo, ele se apaixonou por mim, nós brigamos, nós ficamos juntos, nós brigamos de novo, ele me dopou, ele ... Será que ele realmente é apaixonado por mim? Por que a impressão que tenho é que é tudo apenas capricho. Que ele só não quer me perder para alguém.

- Amiga, sua mãe falou que eu podia subir – Carla falou abrindo a porta.

- Ai, amigaaaaaaaaa! – me joguei em seus braços e comecei a chorar. Na verdade não sei onde achei tanta lágrima, pois já havia gastado todo o meu estoque com a mamãe.

- O que aconteceu? Você sumiu e o Conrado foi te procurar e ... calma, eu estou aqui – ela acariciava meu cabelo e isso só me fazia chorar mais ainda.

- Eu .... eu sou um monstro! Eu magoei o Conrado, magoei o meu pai, magoei o Gabriel ... eu me magoei e ... – não consegui mais falar, as lagrimas continuavam a surgir e levavam para longe toda a minha força.

Passamos mais um tempo assim, caladas, ouvindo apenas o barulho do meu choro até que eu me acalmei mais e contei tudo o que havia acontecido. Do divorcio, do casamento, da noite ...

Ela me ouviu calada e diferente do que eu imaginei, ela não me julgou. Ela não disse que eu estava errada, ela apenas ficou lá, do meu lado. Em plena sexta-feira à noite.

- Eu trouxe biscoitos – minha mãe apareceu na porta e quando viu nosso estado, começou a chorar também. E agora tínhamos mais uma para o time das lágrimas.

A Carla decidiu dormir comigo e nós tivemos que pegar roupas da mamãe já que as minhas estavam no apartamento do Gabriel.

Passei a noite inteira acordada. A manhã estava se aproximando e seria o dia do meu casamento. Eu iria me casar. E não era com o homem que amo.

Quando finalmente consegui pegar no sono tive pesadelos com tempestades e mortes. Acordei atordoada e desci para tomar água.

- Está tudo bem? – uma voz falou de repente e eu quase morri do coração.

- Ai, pai! – falei me segurando na pia.

- Desculpe, não foi minha intensão. Você está bem? – ele parecia preocupado.

- Eu ... eu não sei – coloquei o copo na pia e fiquei olhando para as manchinhas do mármore e depois de algum tempo senti ele me abraçando.

- Eu sei que você está chateada comigo, mas ... – não deixei ele terminar e me virei abraçando-o de volta.

- Eu te amo, papai! Me desculpa por toda essa confusão – não consegui aguentar e voltei a chorar.

- Eu também te amo, meu amor! Só agora percebo a burrada que fiz anos atrás – continuamos assim por um tempo. Depois fomos para a sala e eu contei toda a história.

Armadilhas do Destino - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora