Armadilhas do Destino - Livro 3

Gabriel

Oiiiiii, pessoinhass!!!!!!!

De novo? Simmmmmmmmmm kkkkkkkk

Espero que gostem!

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Fiquei parado olhando para a Lorena e vendo a minha burrice. Sem querer eu havia acabado de confessar meus planos.

Eu poderia muito bem mentir, enrolar. Mas sinceramente, depois da semana maravilhosa de passamos não seria justo com ela. Não seria justo com a gente.

- É uma longa história – falei receoso.

- Temos tempo – ela falou batendo a mão no sofá.

Sentei no sofá e contei toda a história, todos os detalhes e como tudo foi feito. Cornado ficou apenas olhando. A cada palavra que ia saindo da minha boca ela ia ficando cada vez mais brava e triste. E cada vez mais eu me sentia arrependido.

Arrependido por ter contado. Arrependido por ter criado tudo isso.

Se eu não tivesse sido tão burro eu ...

- Eu não acredito que você fez isso! – ela finalmente se pronunciou.

- Eu estava desesperado – tentei me justificar.

- Conhece a palavra conversa? Meu Deus! Me dopar ... – ela estava indignada.

- Você estava irredutível e eu desesperado. Não sabia como te ter, demorei anos para perceber que te amava e quando fui ver estava te perdendo.

- Eu ... eu não sei. Você me tirou o direito da escolha. Me manipulou e ... – ela começou a chorar.

- Lô ... – tentei me aproximar, mas fui afastado por ela.

- Não encosta em mim! – ela gritou – Eu não acredito que você fez mesmo isso! Em nenhum momento você pensou que eu realmente gostava do Conrado ou que eu não te correspondesse?

- Eu não queria te perder ... – falei triste.

- Você ... você também armou isso? - falou apontando para a casa.

- Claro que não! A única coisa que estava no plano era o piquenique – falei desesperado.

- Eu não sei ... não consigo acreditar em você – falou se afastando mais.

- Lorena ... por favor, meu amor, eu sinto muito, mas ... Por favor .. – eu não sabia mais o que falar.

- Eu quero ir embora – ela falou enxugando as lagrimas que molhavam seu rosto.

- O que? Não! Me deixa explicar ... tenta entender, eu te amo! - estava desesperado.

- Eu passei a vida inteira ao seu lado. E quando finalmente eu resolvo seguir em frente ... Eu quero sair daqui – ela olhou para o Cornado que assistia toda a cena calado.

- Você vai desistir da gente? Depois de tudo que passamos essa semana? – eu não estava acreditando.

- Sabe, há seis anos atrás você foi dopado e esqueceu de tudo. Dopada eu já fui, acho que esquecer não deve ser tão difícil assim – ela seguiu para o quarto.

- Lorena! Como você pode ser tão cega? Não percebe que nós nos amamos? Que você só será feliz comigo? – Eu peguei em sua mão, mas ela puxou novamente.

- Me solta! Me solta, tá legal? Me deixa ir! Me deixa ... eu passei 21 anos da minha vida te deixando ir, sofrendo, eu não quero sofrer, Gabriel. De um ano que passamos juntos apenas uma semana é feliz – ela chorava muito e eu? Digamos que meus olhos começaram a suar.

- Por favor! – falei me aproximando. Ela não recuou, mas não demostrou nada ao sentir meu toque em sua pele.

- Eu dei minha palavra ao Conrado, sempre cumpro minha palavra. Ele sempre foi muito honesto comigo e ... eu sinto muito, Gabriel!

Ela pegou a bolsa e saiu do quarto me deixando alí, sozinho. Fiquei olhando para a parede tentando entender que porra tinha acabado de acontecer.

Eu havia passado a melhor semana da minha vida e agora tudo o que me restava era a coberta desarrumada sobre a cama. CARALHO!

Passei o resto da tarde jogado no quarto sem saber o que fazer. Eu estava sem rumo, eu finalmente havia encontrado algo maravilhoso e agora eu havia perdido.

- Eu acho que você está bem ferrado – ouvi uma voz conhecida vinda da porta. Era a Fernanda.

- O que você está fazendo aqui? – perguntei ainda sem me mover.

- Eu estava em casa trocando a fralda super suja da minha filha enquanto fazia de tudo para não acordar a outra quando a Lorena chegou gritando que eu não tinha o direito de mentir e blá blá blá – ela sentou ao meu lado e tocou minha mão – Ela casa amanhã.

- Foda-se! – falei tentando não me importar.

- Você realmente vai deixar?

- Eu tentei, tá legal? Mas ela não quis me ouvir – falei já sentindo aquele liquido úmido nos olhos.

- Ela está confusa, com medo. É normal, tenta entender ela – ela deu um beijo em minha mão e levantou – Eu tenho que voltar para o carro e amamentar as meninas, o Dan deve estar ficando louco com as duas. Você vem também?

- Por que eu iria? – perguntei sentando.

- Não sei se você lembra, mas temos um casamento para ir amanhã – ela falou sorrindo.

- Está de brincadeira – levantei irritado.

- A mamãe quer falar com você, não estava nada feliz. Pensa bem, maninho. Vai deixar o orgulho separar vocês?

- Eu já fiz muito por nós. Eu a dopei para nos casarmos! – falei gritando.

- Amar é nunca desistir. Mesmo quando você não consegue mais lutar. Mesmo quando parece impossível.

Ela saiu e me deixou com cara de idiota, pensando quando minha irmã se tornou alguém tão madura e como eu fui tão babaca de chegar até esse ponto. Peguei minhas chaves e fui para o carro. Precisava falar com minha mãe.

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Então, o que acharam?

Eita, Geovana!!

kkkkkkkk

Comentem, votem, favoritem, comentemmmmmmmm

Beijossssssssssss!