Armadilhas do Destino - Livro 3

Lorena

Oiiiiii, pessoinhas!

Mais um capítulo!

Espero que gostem!

Beijossssssssss!

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Passei horas e horas pensando, afinal era uma decisão importante. Algo que mudaria minha vida para sempre.

Pensei em que tudo que já vivi. Tudo que já passei, pensei no Gabriel, muuuuuito.

Depois de quase arrancar os cabelos de tanto pensar eu já havia decidido.

Não é porque não deu certo com o Gabriel que eu tenho que me desiludir e casar com o primeiro que aparecer.

Levantei e fui encontrar o Conrado, sei que teríamos uma conversa difícil, mas era o certo a se fazer. O pai dele estava melhorando e logo estraria em casa. Não seria o fim do mundo.

Ele estava na empresa, como já havia andado lá antes e conhecia a secretária dele nem fui anunciada.

Empurrei a porta e me deparei com o Conrado de cabeça baixa e chorando muito.

- Conrado? O que aconteceu? – corri até ele.

- Lô ele piorou, ele ... eu sou um péssimo filho ... nós estávamos conversando e ...

- Calma, calma, vai ficar tudo bem – tentei acalmar ele, mas não estava adiantando.

- Me ajuda, Lorena, eu te peço, não sei mais o que fazer, eu ... se ele morrer ... se ...

- Tudo bem, eu caso – falei rápido e só então percebi o que havia dito.

- Sério? – ele me olhou esperançoso – Eu sei que isso não está sendo natural e que nós deveríamos ir devagar, mas eu sinto que podemos ser felizes, sério – ele falou segurando minhas mãos.

- Eu espero – falei abraçando ele.

Ficamos mais um tempo conversando e aos poucos ele foi se acalmando, o Conrado estava muito sobrecarregado com tudo isso, não o culpo por suas fraquezas, afinal ele é humano.

Sai da empresa ainda sem acreditar no que havia acabado de fazer. Eu iria me casar. CASAR.

Cheguei em casa e fui correndo para o meu quarto. O Gabriel ainda não havia dado sinal de vida e eu não queria ficar em casa pensando no que tinha feito. Peguei o telefone e liguei para a Carla.

- Amiga, preciso de você! – falei logo que ela atendeu – Vem me ver.

- Vovó? O que aconteceu? Calma, tente não se mexer, já estarei chegando aí. Chefeeeee ....

No inicio não entendi muito bem, mas depois percebi a desculpa dela para o chefe e comecei a rir. Essa Carla é uma figura.

Vinte minutos depois ela estava em casa, chegou ainda com a roupa do trabalho.

- Amigaaaaaaaaaaaaaaaaa! Você voltou sua vaca!

- Você é maluca – falei rindo – minha netinha.

- Nunca deixaria uma amiga na mão – falou me abraçando – Me conte o que aconteceu, aliás, porque você voltou tão depressa?

- Longa história, mas não quero falar sobre isso, por isso preciso de você, quero esquecer tudo.

- Tudo?

- Tudo! Quero ser outra Lorena hoje.

- Deixa comigo! – ela falou já abrindo meu guarda roupa.