Lorena

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Oiii, pessoinhas!

Olha eu aqui de novo kkkkkkkk

Espero que gostem!

Beijossssssss!

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Milão. Cidade incrível e apaixonante. O lugar é tão incrível que eu já estava apaixonada com o aeroporto de lá.

- Está tudo bem? – o Conrado me perguntou mais uma vez.

- Sim – respondi sorrindo.

Por que eu realmente estava bem. Eu só não estava completa.

Mesmo com toda aquela beleza, mesmo com todo o encantamento, eu sentia falta de algo. Eu sentia falta dele. E me odiava por isso.

Passei a viagem inteira sonhando com ele. A verdade é que é difícil esquecer alguém que esteve ao seu lado o tempo inteiro. Esperei o Conrado resolver as coisas e fomos para o carro, aproveitei para ligar para minha mãe.

- Fila, você chegou bem? Precisa de alguma coisa? Vai voltar quando? – minha mãe falou assim que atendeu.

- Calma, mãe – falei rindo – Eu estou bem, acabamos de chegar, aqui é muito lindo e eu estou encantada com tudo.

- Estou sentindo sua falta, já chorei tanto – ela falou triste.

- Mãe ... não ... – e em questão de segundos eu também estava chorando – Eu ... eu tenho que desligar. Prometo te deixar informada, manda um beijo pro papai.

- Tchau, meu amor. Se cuida e se divirta.

Desliguei o telefone e fiquei olhando pela janela. As pessoas caminhavam nas ruas e seguiam suas vidas e eu aqui ...

- Que tal passarmos na catedral antes de irmos para o hotel? Dizem que ela fica incrível à noite.

- Eu adoraria – falei um pouco mais animada.

Alguns minutos depois estávamos na frente da coisa mais incrível que já pude presenciar em minha vida. Não é segredo para ninguém que sou uma romântica incurável. E estar alí, em Milão, observando aquela obra de arte era a realização de um sonho.

Que vontade de casar! Minha mente começou a gritar e eu comecei a sorrir. Como eu queria que as coisas fossem fáceis.

Ficamos alguns minutos ali contemplando a beleza daquela perfeição e depois fomos caminhar um pouco pelas ruas. A cidade era incrível, eu me sinto uma tola repetindo isso todo o tempo, mas não consigo achar palavras para descrever tanta beleza. Passamos mais meia hora alí e depois fomos para o carro, precisávamos descansar.

- Gostou? – ele me perguntou sorrindo.

- Eu adorei! Tudo aqui é muito lindo, estou apaixonada – falei feito uma criança diante do seu brinquedo favorito.

- Aconteceu um problema com o hotel que iriamos ficar, mas eu já fiz reserva em outro – ele falou quando chegamos ao nosso destino.

- Tudo bem – falei sorrindo.

- Vamos subir, você parece cansada e nós precisamos conversar – ele falou pegando minha mão.

Entramos no elevador e fomos para nosso quarto. Ele era bem luxuoso e lindo, a cama era enorme e parecia bem convidativa. Corri e me joguei nela.

- Que maravilha! - falei me remexendo nela – Espero que não quebre também.

- Esperamos – ele falou rindo – Não quero ficar com fama internacional de destruidor de camas.

Não pude evitar sorrir. Ele tirou seu terno e sentou ao meu lado na cama. Fomos parando de sorrir e ficamos nos olhando.

- Eu ... eu ... eu menti para você – ele falou de repente.

- Como assim? – perguntei assustada.

- Na verdade, eu omiti. Eu te entendo completamente, sei como você deve estar sofrendo por causa do Gabriel. Eu também já fui apaixonado e impedido de viver esse amor. Apesar dos motivos serem diferentes.

- O que aconteceu? – perguntei segurando sua mão.

- Eu acho que você já percebeu como meu pai é controlador. Eu tinha um irmão mais velho, o Carlos, ele era tudo para meu pai, mas ... ele sofreu um acidente e morreu. Desde então, meu pai tenta me fazer uma cópia fiel do Carlos e ...

- Você não precisa continuar se não quiser – falei triste, estava na cara que ele sofria muito com isso.

- Não, tudo bem. Eu sempre quis fazer arquitetura, mas depois de tudo acabei desistindo. O meu pai precisava de um sucessor e eu seria. Um pouco antes do acidente eu conheci uma garota, Camila, era estudava comigo e nós acabamos nos envolvendo. Mas o meu pai descobriu e não gostou nada de saber que ela era pobre.

- Meu Deus! – falei pondo a mão na minha boca.

- Ele tem problema de coração e isso se agravou após a morte do Carlos. Eu não poderia causar mais desgosto, eu ...

- Você terminou com ela – completei.

- E nós nunca mais nos vimos. Quase um ano depois eu conheci você, uma menina doce, alegre, e que me vê como eu sou. Você enxerga o verdadeiro Conrado e aceita isso. Eu tenho um carinho muito especial por você e gostaria muito que déssemos certo.

- Eu ... eu também quero que isso dê certo – falei pondo a mão em seu rosto.

Ele aproximou seu rosto do meu e me beijou. Um beijo calmo, carinhoso. Um beijo de esperança. Tivemos uma linda noite de amor. Ele foi carinhoso, calmo, delicado. Um perfeito cavalheiro.

Acordei no outro dia com um barulho estridente, o telefone do Conrado estava tocando sem parar.

- Conrado, Conrado, seu telefone – fale chamando ele. Como alguém pode dormir com um barulho desses?

- Hm? Quem será eim? – ele falou levantando e pegando o aparelho.

Aproveitei para levantar e me arrumar, fui para o banheiro e tomei um banho bem demorado, estava começando a me sentir mais alegre, mais leve.

No fim, acho que foi uma boa ideia viajar, tudo que eu precisava era me afastar de tudo e de todos. Sai do banheiro já vestida e encontrei um Conrado preocupado.

- Aconteceu alguma coisa? – perguntei preocupada.

- Nós temos que voltar. Meu pai acaba de sofrer um infarto.

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Então, o que acharam?

Não detalhei a noite deles porque ... por que não kkkkkk 

E agora?

Eita, Geovana kkkkk

Comentem, votem, favoritem, comentemmmmmmmmmm

Beijossssssssss!


Armadilhas do Destino - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora