Gabriel

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Olha eu de novo kkkkkk

Espero que gostem!

Beijossssssssss!

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Tem alguma coisa estranha acontecendo.

Como eu sei disso?

Nunca passei tanto tempo sem falar com a Lorena. Ela sumiu. Sumiu do mapa, não atende minhas ligações, não vem me visitar, nunca está em casa.

Estaria morto de preocupação se a tia Dai não tivesse me garantido que ela tem dormido todos os dias em casa.

Hoje é o jantar dos meus pais e eu já estava com muita dor de cabeça. Por que? Por que dona Gabrielly não confia em equipes de arrumação, por que ela acha falta de educação deixar todos os outros trabalharam para algo que é dela.

E aqui estou eu, carregando jarros e mais jarros de um lado para outro.

- Esse vai para aquele canto, meu filho – ela falou enquanto arrumava o tecido da mesa. Mesmo ele estando certo.

- Mãe, você não pode pedir a outra pessoa? Eu queria muito ir visitar a Lô e ...

- Ela não vai poder te ver até a festa.

- Por que não? – perguntei curioso.

- Por que ela é uma boa menina e está me fazendo um favor e depois, ela ficou de se arrumar com a Fernanda.

- Qual o segredo de vestir uma roupa? Precisa ser feito em grupo? – zombei.

- Espere até a festa. Você verá o segredo – ela piscou o olho e saiu.

Sentei na cadeira e respirei fundo. Sei que daqui a dois minutos ela volta e acaba com meu descanso.

- E aê, filho, trabalhando muito? – meu pai apareceu.

- E a dona Gaby me deixa quieto.

- Como vai o namoro?

- Vai bem, ela é incrível e quente e ... é estranho falar disso com você – falei rindo.

- Por que? Eu entendo perfeitamente o que você quer dizer, eu e sua mãe ...

- Por isso – interrompi – Ela é minha mãe!

Ele começou a rir e depois de conversarmos um pouco sobre futebol ele foi para o escritório.

Assim que pude eu corri para meu apartamento e tentei ligar mais uma vez para a Lô. E finalmente ela atendeu.

A primeira coisa que eu ouvi foi risos e depois a voz dela.

- Para ... para, me dá esse telefone vai – ela estava rindo muito – Oi?

- Eu atrapalho?

- Ah ... claro que não Gabriel – ela acabou ficando séria – Aconteceu alguma coisa?

- Não ... é que você nunca mais veio me ver e ... – fui interrompido por gritos e risos.

- Você me paga! – ela gritou – Eu te ligo depois, pode ser?

- Claro ... eu acho.

Ela desligou e eu fiquei parado, tentando entender o que aconteceu. Durante esse dias ela me disse que não me via, pois não tinha tempo, mas pelo visto ela tinha tempo para rir com sei á quem.

Fui tomar um banho e depois de arrumar segui para a casa da Valéria. Ela estava com um vestido vermelho bem ... vermelho. Não entendo muito de moda, mas acho que ... deixa quieto.

- Oi, amor – me deu um beijo e me sujou todo. Odeio ficar sujo de batom.

A casa já estava cheia de gente, sócios e amigos influentes do papai. O Danilo, como um bom genro estava ao seu lado, sendo apresentado e conversando com todos. O Gui foi dormir na casa de um amiguinho. Sorte dele.

Peguei uma taça e comecei a beber, adoro o bom gosto do meu pai para bebidas. O tempo foi passando e nada de legal acontecia, como sempre.

Desde pequeno eu tive que passar por essas reuniões chatas, mas a Lorena sempre foi minha salvação, minha fonte de diversão. Falando em Lorena ... Onde ela está?

Valéria foi retocar a maquiagem e eu comecei a rodar pelo local, sempre acompanhado de uma taça cheia. Mas devo dizer que me arrependo amargamente. Pois quase me engasguei quando a vi descer as escadas.

Ela estava acompanhada da Fernanda, que também estava linda e barriguda, mas ela ... ela estava ... Ela era outra pessoa.

Os cabelos, a roupa, os olhos, ela ... ela estava diferente e não era apenas em roupas. A forma com que ela sorria, o jeito firme de andar. Eu fiquei sem palavras.

Ao descer as escadas ela me viu e abriu um sorriso enorme e eu não tive como não retribuir.

- Que bom que já está aqui - ela começou a vir em minha direção, mas eu fiquei totalmente sem reação quando ela passou direto e abraçou alguém que estava atrás de mim.

- Você está incrível, perfeita – ele falou depois de um longo abraço. E para minha surpresa, ela deu um beijo em sua bochecha.

Eles falaram algo mais baixo e só depois ela me notou.

- Oi, Gabriel – falou me abraçando.

- Não ganho um beijo também? – perguntei brincando.

- Você não gosta de mancha de batom – falou simplesmente e depois virou para o cara e falou: – Vem, quero que você conheça meus pais.

Eles saíram juntos e eu fiquei alí, parado.

Eu fui trocado? É isso?

Quando foi que ela conheceu ele? Eu nunca vi esse cara antes. Ela ... Ela ...

- Voltei – falou beijando meu rosto e manchando todo.

- Tô vendo – respondi limpando.

- Nossa que grosso! Aconteceu alguma coisa?

- Não, está tudo bem.

Que bobagem, não é como se ela fosse esquecer de mim. Mesmo que ela esteja namorando ele. Eu também estou namorando e isso não mudou em nada o nosso relacionamento. Eu estou sendo exagerado. Não vou perder minha irmãzinha.

O resto da noite passou bem devagar, a Valéria encontrou uma amiga, que era filha do senhor Heitor e engataram em uma conversa maçante sobre o melhor tom de pó, ou algo assim.

Esperei a Lô vir falar comigo, mas ela parecia muito distraída com o novo amiguinho. Eles riam e conversavam muito. Pareciam estra se divertindo.

Eu não conseguia tirar os olhos dela. Como ela mudou em tão pouco tempo? Está tão linda, decidida, diferente.

Finalmente chegou o final da noite e eu tive que me despedir de todos junto com a minha família. Eram muitas pessoas, mas eu não pude deixar de ver quando o tal amigo dela foi embora e recebeu um beijo de despedida. E dessa vez na boca.

- É, maninho, eu avisei – Fernanda falou olhando para o mesmo lugar que eu.

- Não sei do que você está falando.

- Não duvido. Você é bem tapado.

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Então, o que acharam?

Senti cheiro de ciúmes e vocês? kkkkkk

Se toca, Gabriel kkkkk

Próximo capítulo veremos a nova Lorena!

Comentem, votem, favoritem, comentemmmmmm

Beijossssssssss!


Armadilhas do Destino - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora