Gabriel

279 35 5
                                    


Oiiii, pessoinhas!

Olha eu aqui de novo kkkkkk

Diz aí se eu não estou boazinha?

Maratona de capítulos para vocês kkkkkkkk

Espero que gostem!

Beijosssssssssss!

---------------------------

Cheguei em Milão com uma vontade imensa de fazer diferente. É como se eu sentisse que posso fazer tudo. Que posso mudar o mundo.

Minha vontade era de sair correndo direto para o hotel, mas já estava muito tarde e essa não é uma conversa qualquer. Eu teria que tomar todo o cuidado, escolher as palavras certas. Eu precisava voltar com ela ao meu lado.

Resolvi ligar para a minha mãe, pois só agora havia percebido que não tinha pegado o endereço dela. Mas acabei percebendo que estava sem telefone. Fui para um hotel e enquanto fazia o cadastro aproveitei para ligar de lá mesmo.

- Alô – ela respondeu sonolenta.

- Mãe, eu acabei esquecendo de pedir o endereço.

- Você tem ideia de que horas são? E ainda não está com ela? Você não é meu filho, recuperei sua mãe só de olhar pra ela – meu pai falou.

- Só porque você quer – minha mãe falou tomando o telefone – Está tudo bem, meu filho?

- Sim, mãe, amanhã mesmo irei falar com ela, quer dizer, daqui a umas horas.

- Vai dar tudo certo – ela me deu o endereço, me desejou sorte e depois desligamos.

Deitei minha cabeça no travesseiro, mas em nenhum momento ela saia da minha mente.

A forma como ela mexe no cabelo quando está nervosa, como ela fica girando a caneta na boca enquanto esta pensando em um novo projeto. Na mania incrível que ela tem de provar o meu sorvete, mesmo tendo escolhido o melhor para ela.

Como pude ser tão cego? Como pude me deixar enganar?

Acordei no outro dia bem animado. Corri para o banheiro e tomei um longo banho, depois fiquei meia hora escolhendo uma roupa. Qual é? É só uma roupa!

Desci e fui correndo para o endereço que minha mãe havia dado, estava fazendo muito frio e adivinha? Eu havia esquecido a droga do casaco. Entrei no hotel e meu coração parecia que iria sair pela boca.

- Com licença, eu gostaria de falar com a senhorita Lorena Souza Azevedo.

- Só um minuto, senhor – a recepcionista olhou para o computador e alguns minutos depois falou – Infelizmente não temos nenhuma hospede com esse nome, o senhor tem certeza que é esse o hotel?

- Claro, eu ... eu poderia dar um telefonema? – perguntei confuso.

- Claro – ela falou apontando para o aparelho.

- Mãe, acho que você me deu o endereço errado – falei assim que ela atendeu.

- Não dei não, tenho certeza que era esse, você olhou direito?

- Claro que sim, por favor, me diz que você errou. Milão é muito grande e tem vários hotéis – falei desesperado.

- Olha, você vai voltar para o seu e descansar, se acalme, tudo vai dar certo. Eu irei ligar para a Dai e perguntar novamente, assim que tiver o endereço eu te ligo.

- Tudo bem, mas faz isso rápido tá? – falei já desanimado.

Sai do hotel e apesar de estar diante de uma cidade incrível não tive vontade de explorar. Fui para o meu hotel e fiquei lá até receber a ligação da minha mãe.

Armadilhas do Destino - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora