Lorena

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Oiiii, pessoinhas!

Olha eu aqui de novo! kkkkk

Espero que gostem!

Feliz natal!

Beijosssssssssssss!

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- Ainda não acredito que estou casada – falei enquanto tentava dar mamadeira a uma das meninas.

- Que louco isso, ontem vocês me pareciam tão alegres e felizes, nunca imaginei que você fosse esquecer de tudo – ela terminava de trocar a fralda da outra.

- Não tem mesmo como recorrer? – tentei mais uma vez.

- Claro que tem, você pode alegar várias coisas, mas ... acho que o Gabriel não vai facilitar nada.

- Por que essa implicância comigo?

- Eu acho que ele te ama – ela falou como se isso fosse justificativa para algo.

- Claro! Eu passo minha vida inteira louca por ele aí do nada ele percebe que me ama? Que irônico.

- Vai ver ...

- Eu tenho que ir, Fê, obrigada por tudo. Tenho um noivo e uma família maravilhosa para enfrentar.

Entreguei a menina a ela e sai para pegar um taxi. Estava precisando descansar, tomar um banho, mas antes eu tinha que resolver logo isso. Mandei o taxista seguir para a empresa do Conrado.

Fiquei parada alguns segundos olhando para a fachada, respirei fundo e entrei. Como eu irei dizer a meu noivo que eu estou casada?

- Bom dia! Em que posso ajudar? – uma secretária sorridente falou.

- Bom dia, eu gostaria que falar com o Conrado, por favor – falei tentando demonstrar segurança.

- Infelizmente ele não poderá atende-la, o senhor Conrado está com a sua agenda cheia.

Não pode me atender? Eu estou prestes a lhe jogar uma bomba e ele não pode me atender?

- Com licença! – falei indo em direção a porta dele.

- Senhorita! Senhorita! – ela veio atrás de mim, mas eu fui mais rápida.

Empurrei a porta e dei de cara com o Conrado e os pais. PERFEITO! Tudo que eu queria! Eles pareciam discutir e ... acabaram me percebendo.

- Querida! Estava pensando em você, liguei para sua mãe e ela disse que você já havia saído – dona Petúnia veio me abraçar.

- Temos que resolver os tramites do casamento civil e ... – seu Carlos começou, mas eu o interrompi.

- Não vai mais haver casamento – falei de uma vez só.

- Como assim? – os três perguntaram ao mesmo tempo. Finalmente o Conrado se pronunciou.

- Como assim, Lore? – ele veio até mim – Eu sei que ando muito ausente, mas os trabalhos da empresa estão me consumindo e ...

- Não é isso, eu ... – falei sem jeito.

- O que foi, querida? O que esse imprestável fez para você? – seu Carlos falou olhando feio para o Conrado.

- Ele não fez nada, não foi nada, eu só ... eu ... eu já sou casada.

- O quê? – novamente os três falaram ao mesmo tempo.

- É que aconteceram umas coisinhas – falei tentando sorrir.

Armadilhas do Destino - Livro 3Onde histórias criam vida. Descubra agora