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Ravi Schumacher

Depois de lavar os pratos e secar o chão que estava sujo de suco, fui para o escritório resolver umas coisas do nosso novo trabalho em Orlando.

Seria uma grande oportunidade para a empresa pois ela poderia crescer cada vez mais.

Suzanne tinha me enviado a planta do projeto e realmente, ela pensou em tudo.

--Com licença.- Clara aparece. --A senhorita Suzanne chegou, mando entrar?

--Por favor.

--Olá Ravi.- ela aparece com outro decote, dessa vez um bem maior.

--Oi Suze. Em que posso te ajudar?- ela se serve com uma das bebidas.

--Posso?- refere ao cigarro.

--Desde quando?

--Desde sempre. Um cigarro por dia. Na deprê, dois ou mais. Posso ou não?

--Com tanto que não faça fumaça...- ela ri.

--Idiota. Bom, vim aqui dizer que em uns três meses tudo ficará resolvido lá em Orlando.- toma a bebida. --Eu andei pesquisando e seu pai ainda tem aquela casa lá.

--Verdade, tinha me esquecido.

--É por isso que estou aqui.

--Cheguei.- Emma invade o escritório.

--Quem te chamou?

--Pra você dar o fora daqui, é questão de segundos.- rio e as duas me encaram.

--Desculpa.

--O que veio fazer aqui?

--Falar com o Ravi.- Emma olha para os papéis em cima da mesa.

Suzanne foi puxar mas era tarde demais, Emma já tinha pegado.
Ela sorri vitoriosa.

--Vamos conversar sobre isso.

--Quando você é interessada por isso?- pergunto.

--Desde que ela- aponta para Suzanne. --chegou.

Era nítido que a Emma tinha um ciúme mortal pela Suzanne, como se ela fosse uma ameaça para Emma.

--Querida, eu...- interrompo Suzanne.

--Quando vocês acabarem de discutir, me avisem.- dou total atenção ao computador.

--Ok, já acabamos.- Emma diz revirando os olhos.

--Melhor assim.

Conversamos sobre todo o projeto em Orlando. Apontamos os aspectos positivos e negativos, reparamos os mínimos detalhes e aperfeiçoamos mais algumas coisas.

O nome do novo hotel se chamaria Hotel Orland e seria cinco estrelas.

Emma deu o nome ao hotel, mas Suzanne foi contra. Quando ela deu um outro nome, Emma ficou contra. Por mais que isso seja completamente infantil, decidi fazer um sorteio.

Eu mesmo escrevi e peguei um papel. Emma ganhou e pronto.

--Eu ainda acho que o nome dado por mim, é melhor.

--Aceita que dói menos, flor com espinho.

--Toda ros...

--Meninas parem.- interrompo outra vez. --Acho essa atitude de vocês completamente infantil. Suzanne, foi sorteio. Ganha o sorteio quem mais tem sorte e a Emma teve a sorte necessária. Emma, pare de provocar a Suzanne. Todas as rosas têm espinhos, mas mesmo assim não deixam de ser belas e formosas.- Suzanne sorri e Emma bufa. --Não estou aqui preferindo uma ou outra, só o melhor para o hotel. Agora será que podemos continuar trabalhando ou vocês vão discutir ainda?

Casados Por Contrato Onde histórias criam vida. Descubra agora