Casados Por Contrato

Bônus- Roxy

Eu já estava pronta. O vestido da Emma deu certinho em mim e eu agradeci aos céus por isso, já que eu só tenho: short, croppeds, saias curtas e vestidos colados e curtos. Além de ter roupas de várias culturas, como por exemplo um sari.

Deixei meu cabelo solto, fiz uma maquiagem leve e já estava pronta. Bem na hora, o Calebe chegou.

Desci as escadas e o encontrei encostado no carro com o sorriso mais lindo do mundo.

--Olá.- ele diz e nos beijamos.

--Oi.- sorrio.

Ele abre a porta para mim e eu entro. Dá meia volta, entra no carro e começa a dirigir.

--Esse carro é seu?

--Não, é do meu pai. Minha avó já está lá, impaciente. Poucos chegaram...

--Ela é mãe de quem?

--Do meu pai. Ignoramos essa de "padrasto" e "madrasta", "meio- irmão" ou "meia-irmã".- revira os olhos.

Fomos o caminho todo conversando sobre besteiras até o carro parar na frente da mansão Fonseca. Avistei carros blindados, chiques e lindos.

--Pelo visto, o resto do pessoal chegou...- ele diz e depois me beija.

Para quebrar a distância, eu acabo sentando em seu colo, sem afastar um centímetro.

Alguém bate na janela do vidro e eu me afasto, querendo esganar a pessoa que cometeu o crime. Aperto o botão que abaixa o vidro e então, um garoto com cabelo arrepiado sorri.

Eu saio do colo do Calebe, puxo minha bolsa (era pequena pois odeio usar bolsa) e abro a porta.

--Atrapalhei em algo?

--É claro que sim!- digo e cruzo os braços.

Calebe sai do carro.

--Rô esse é o André, meu primo. Andé, Roxy minha namorada.

O garoto me olha da cabeça aos pés e depois sorri.

--Olá, Roxy.- diz com sorriso debochado.

--Vai-te catar!- digo e saio marchando.

Entro na casa e Calebe vem logo atrás de mim.

Calebe me apresenta a todos e pergunta pela avó.

--Está no jardim.- responde seu tio.

Eu não vou esconder meu nervosismo. Minhas mãos estão tremendo e meu coração bate feito vários cavalos correndo.

Nos aproximamos de uma senhora com cabelo preto, pele cheia de histórias para contar e olhos azuis, feito os do Calebe.

Ela tinha acabado de dar bronca em uma das netas mais novas.

--Vovó...- Calebe diz, se aproximando. Em todo o momento, não tirou a mão das minhas costas, como se estivesse me guiando.

E eu estava agradecendo mentalmente por isso.

--Ah! Oi André. Oh! André o quê! João.- revira os olhos e ri consigo mesma. --Calebe.

--Essa é a Roxy, minha namorada.

A senhora me analisa ainda mais. Não bastava o olhar que o tal André me lançou?

Volta o olhar para o neto, séria.

--Onde está o Erick?

--Fotografando u...- ela interrompe Calebe.

--Eu quero falar com ele. Agora.

Calebe revira os olhos e tira o celular do bolso. Disca o número do irmão e passa para a avó.