Epílogo

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Tempo depois...

Emma Schumacher

Estávamos no estacionamento do shopping.

--Cuidado com a Ísis, Ravi.- reviro meus olhos.

Eu estava grávida de mais uma menina e ela se chamaria Cecília.

--Calma Emma.- Ravi bufa. --Pronto.

Ele se aproxima de mim e me beija.

--Emma?

--Hum?

--Você mijou?- olho para o chão.

--A bolsa!- coloco a mão na boca.

--Está bem aqui...- Ravi aponta para a minha bolsa preta.

--Não seu gênio! A bolsa estourou!

--Ela tá furada?- ele pega a bolsa de couro e começa a analisá-la, me fazendo rir.

--A Ceci vai nascer Ravi!- ando até sentar no banco do carona. --Como eu aceitei me casar com você?!- resmungo.

***

--Força! Só mais um tiquinho Emma!- o médico dizia.

Já fazia horas que eu estava tentando colocar a Cecília no mundo mas céus, estava difícil!.

--O doutor fala isso desde quando você entrou aqui.- Ravi sussurra no meu ouvido e eu sorrio, em meio aos gritos.

Então um choro ecoou a sala de parto.

Cecília tinha nascido.

***

--Que fofinha.- digo alisando sua cabeça.

--Minha cara né?

--Sua cara.

E era mesmo.

--Mamãe?- Ammy entra com a Isis do lado.

--Olhem só a nova irmã de vocês.- Ravi pega as duas meninas no colo.

--Que fofinha!- Ammy diz apertando suas próprias bochechas.

--Palece uma bonequinha.- Ísis diz e eu sorrio.

--Se preparem porque vem um menininho ai.- Ravi diz e eu sorrio.

--A cegonha que traz meus bebês se aposentou.- Ravi ri.

--Te amo minha flor.- ele beija minha testa. --E a você.- beija a testa da Am. --E a você.- beija a testa da Isis.

--Também te amamos, papai.

Ravi Schumacher

Papai.

Essa é uma palavra que me faz acreditar que tudo isso é um sonho.

Mas ai lembro que tenho fralda pra trocar e mingau pra fazer. Ai sim, é real.

Eu estava contente de ser pai mais uma vez.

--Pra quem não queria nem casar, três filhas é demais.- Lucas dizia sempre.

Falamos que a Ísis iria ser a última, mas deu uma vontade de tentar um menino pra ensinar a jogar bola...

Mas ai veio mais uma menina.
Quatro ao todo, já que quando estamos no shopping, Emma fica com uma vontade enorme de sair levando todos os brinquedos das lojas.

Mas quando o papel mãe entra em ação, até eu fico com pena das meninas.

Cecília é uma menina toda dengosa e nesse momento, chorava.

E já estava de madrugada.

--A mamãe Emma está cansada, bebê.- conversava com ela. --Quer que eu te conte uma história? É a minha preferida, sabia?- passo a mão na sua cabeça. Cecília me encarava com seus olhos azuis, iguais aos meus. --Tudo começou com uma herança que eu precisava receber. Eu prometo que nunca vou fazer isso com vocês, ok? Mas voltando. Um belo dia eu me esbarrei com um furacão moreno. E foi assim o começo da nossa história...

"Nem todo o final indica fim de história. Pode ser só um começo de um novo parágrafo."

Rafael Silveira.


FIM

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