A Garota do Distrito Subterrâneo (Em revisão!!)

27.Prendendo o Garoto Titã (Em revisão)

-Mas por que você estava dentro daquele titã?-Perguntei.

Ele começou a fechar os olhos lentamente e acabou desmaiando.
De repente uma garota de cabelo curto e preto veio correndo em direção ao garoto.

-Eren!!-Ela gritou enquanto o abraçava.

-Espere, quem é você?-Perguntei me inclinando um pouco em direção á ela.

-Mikasa Ackerman.

-O que??-Não consegui esconder minha reação de surpresa.

Olhei rapidamente para Rivaille e depois olhei pra ela. Como era possível? Será que ele ainda não se tocou disso?

-Levi Ackerman...-Pronunciei lentamente e como ví que ele não tinha reação, continuei-...será que vocês dois não são...

-Cabos Rivaille e Kinigawa, venham aqui depressa! Erwin está chamando vocês e disse que é algo bem importante.-Diz Fanz quase sem ar de tanto correr.

Enquanto a equipe médica cuidava do Eren, eu e Rivaille subimos a muralha e fomos falar com o Erwin e o capitão Pixis.
Quando chegamos Hanji já estava lá conversando com os dois.

-Cabos temos que ir ao tribunal agora mesmo.-Diz Erwin, enquanto o capitão concordava com a cabeça.

-Mas por que? O que houve?-Pergunto. Não entendia o motivo de uma saída tão repentina.

-Não podemos dar muitos detalhes sobre isso agora. Temos que manter Eren Jaeger preso por um tempo.-Respondeu o Capitão Pixis.

-Por que ele tem que ficar preso?-Perguntou Rivaille, que já estava sem paciência.

-Até onde sabemos, Eren tem uma habilidade incomum. Ele pode se transformar em um titã, apenas mordendo sua mão.

Meus olhos se estalaram de surpresa. Não entendia o fato de que uma pessoa, um ser humano, possa se tornar uma criatura tão horrível.

-Kinigawa, onde estão seus óculos?-Perguntou Hanji, que por sinal, já estava um pouco mais calma.

-Eles quebraram.-Respondi.

-Quebraram? Que estranho. Você quer outro?

-Na verdade não. Eu estou conseguindo enxergar muito bem sem eles. Além disso, eu não preciso me preocupar com óculos numa situação dessa.

-Entendo. Então vamos, temos que chegar ao tribunal o mais rápido possível.-Disse Hanji, que em um piscar de olhos, já estava descendo a muralha.

Descemos a muralha e fomos em direção a região de Sina, levando Eren conosco.
Quando chegamos, fomos direto até a prisão que ficava abaixo do tribunal e prendemos o Eren, que por sinal, ainda estava inconsciente.

-Rivaille, onde está o relatório da missão?-Perguntei a ele.

-Está aqui.-Ele tirou o relatório do bolso e mostrou para mim.

-Posso ler?

-Tá, mais lê isso rápido. Não temos o dia todo.-Ele me entregou e eu comecei a ler na mesma hora.

O relatório estava meio amassado, mas dava pra ler sem problemas. No começo estava falando sobre um plano do Capitão Pixis. Depois falou sobre o Eren ter se transformado e estar totalmente descontrolado. E por fim, estava escrito sobre a ajuda que a tropa deu.

Eu devolvi o relatório para o Rivaille. Estava aliviada por não estar escrito nada sobre mim e sobre a minha atitude estranha, que nem eu mesmo compreendia.

Eren acabou acordando aos poucos. Apenas eu, Rivaille e Erwin estavamos lá observando-o.
Ele estava confuso e totalmente desorientado.

-Onde eu estou?-Perguntou Eren.

-Na prisão.-Respondeu Erwin.

-Por que?

-Não se faça de trouxa, apenas nos de um motivo para ajudar você.-Disse Rivaille.

Ele ficou quieto por um tempo, mais logo disse:

-Eu...sempre quis entrar na legião exploratória.

-É, você já dizia isso quando era pequeno. Mas, por que você quer isso?-Digo enquanto cruzo meus braços.

-Eu quero matar...matar todos os titãs!! Vou exterminá-los!-Sinti uma alteração estranha em sua voz.

Parecia ser a mesma coisa que senti quando ataquei ele, e isso era bem suspeito.

-Isso é o suficiente, concorda Erwin?-Dizia Rivaille enquanto se sentava.

-É, acho que sim.-Erwin se retira e Rivaille vai com ele.

-Espere aqui, a Hanji já está vindo.-Após dizer isso, eu também me retiro.

Subi até o tribunal e me sentei ao lado do Fanz. Ele estava meio tenso, mas ao mesmo tempo, conseguia manter sua postura.

Então todos se levantam quando Eren entra, e logo ele é acorrentado no centro do tribunal.
Ele estava assustado e confuso. Olhava para todos os rostos que observavam ele.
O juiz se senta e pronuncia:

-O julgamento vai começar...