31.O Segredo da Carta (Em revisão)

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Ainda com a carta na mão, abri a janela do meu quarto e deixei os primeiros raios de sol entrarem.

Voltei a me sentar na cama e pensei sobre abrir ou não o envelope.

Bom, não tem destinário. Pode ser pra qualquer um, porquê não ler?

E novamente, minha curiosidade foi mais forte que a razão. Abri lentamente o envelope, com muito cuidado para não rasgá-lo. E então começo a ler.

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Querido Pai,

Você não faz idéia de como eu estou feliz!!
Desde que eu entrei no esquadrão do Cabo Rivaille minha vida se tornou uma grande aventura. E eu até gosto dele.
Tá! Eu admito, amo ele. Mas eu nunca vou ter coragem de me declarar, então é melhor esquecer.
Enfim, eu estou morrendo de saudade de vocês e prometo que quando puder eu vou visitá-los.

Com amor, Petra Ral.

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Não consegui acreditar no que tinha acabado de ler. A Petra gosta do Rivaille? Mas, isso não faz sentido.
Fiquei totamente indignada com aquilo.

Guardei a carta em meu bolso e sai do meu quarto. E para piorar, encontro com Petra ao sair pela porta.

-Cabo, você precisa me ajudar!!-Ela vem chorando em minha direção.

-O que houve? Por que está chorando?

-Eu perdi a carta que iria enviar ao meu pai!! Você precisa me ajudar a encontrar, ela é muito importante e eu não quero que ninguém leia além dele.

-Eu vou procurá-la, se eu achar eu te aviso.-Fiquei meio sem graça e acabei indo para a cozinha.

Coloquei a mão no bolso e senti que a carta ainda estava nele. Mas ao entrar na cozinha me deparo com Rivaille, que estava sentado tomando chá.

-B-bom dia Rivaille.-Digo com um pouco de nervosismo.

-Bom dia.-Ele responde e depois volta a beber.

Dou meia volta e vou em direção a porta, mas ao abrí-la Rivaille me chama:

-Ei Kinigawa, que papel é esse no seu bolso?

Eu fiquei sem reação. Não podia dizer a ele que era a carta da Petra.

-Por que você quer saber? Não é nada de importante!!-Digo colocando a mão sobre o bolso.

Ele se levanta e coloca a xícara que estava segurando em cima da mesa. E então ele vem em minha direção e diz:

-O que você está escondendo?

Dou uma recuada e abro a porta. Ele avança ainda mais e eu começo a correr.

Ele veio atrás de mim, e quando eu fui olhar para trás bati de cara com alguém.

-Kinigawa?-Diz Petra que estava caída em minha frente.

-Toma achei sua carta!!-Me levantei e tirei a carta de meu bolso.

-Nossa, muito obrigada!! Mas espere, onde ela estava?-Seu sorriso se transforma em uma cara de dúvida.

-Estava largada no chão.-Respondo rapidamente.

-Kinigawa, por que você correu de mim?-Pergunta Rivaille.

-Por nada.-Forço um sorriso.

Mas então me lembrei na hora do que li naquela carta. A Petra gosta do Rivaille. Ela se levantou e foi em direção a ele.

-Bom dia, Cabo Rivaille.-Petra deu um sorriso envergonhado.

-Bom dia Petra.

Ela se virou e foi para o seu quarto.

-Que clima estranho...-Diz Rivaille se virando e voltando para a cozinha.

Realmente ficou um clima bem estranho, principalmente porque eu sabia que ela gostava dele.

-Kini!!-Hanji vem gritando em minha direção.-Você não sabe o que eu descobri.

-O que?

-Eu descobri que o Eren não pode simplesmente se transformar. Ele tem que ter tipo um objetivo.

-Tá, e como foi que você descobriu isso?-Pergunto enquanto cruzo os braços.

-Olhe.-Ela me mostra uma colher.

-Uma colher? É isso?

-Ele se transformou quando foi pegar a colher que tinha caído no chão. Por isso só o seu braço sofreu uma mudança.-

-Entendo. Você já falou isso para o Erwin?-Pergunto.

-Sim. Ah, é mesmo!! Ele pediu para avisar que só vamos para a Muralha Maria daqui a um mês.-Hanji disse e guardou a colher no bolso.

-Pra que esperar tudo isso??-Pergunto surpresa.

-É que os recrutas precisam se preparar. Tenho que ir falar com o Eren...-E então ela saiu correndo a procura do Eren.

Fui andando pela base pensando no fato de que, teremos que esperar um mês para sair nessa missão.

Por que esses recrutas tinham que se formar justo agora? Queria poder acabar de vez com essa bagunça.

A Garota do Distrito Subterrâneo (Em revisão!!)Onde histórias criam vida. Descubra agora