40.Novas Idéias (Em revisão)

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Mal chegamos na base e Erwin já teve que sair para passar o relatório aos outros superiores.

Depois disso nada aconteceu. Passei todo o dia sem fazer nada, apenas pensando que eu podia ter morrido.

Ao anoitecer fui ao meu quarto. Passou-se alguns minutos e alguém bateu em minha porta.

-Kinigawa, você está ai?

-Quem é?

-Me surpreende que você não reconheça minha voz. Venha aqui, por favor.

Abro a porta e me deparo com Rivaille.

-O que foi?

-Apenas me siga.-Ele respondeu.

Fomos andando até chegar na sala de reuniões. Quando entrei vi o Eren.
Ele estava muito triste assim como a maioria dos soldados que voltaram vivos da missão.

Passaram-se alguns minutos e tanto Rivaille quanto Eren estavam impacientes.

-O Comandante Erwin está demorando bastante, será que aconteceu alguma coisa?-Eren perguntou preocupado.

-Ele deve estar tentando cagar mas a merda não quer sair...-Disse Rivaille.

-Que belo argumento. Você deveria escrever um livro.-Digo com sarcasmo.

-Haha, engraçadinha.-Ele respondeu.

De repente a porta se abre e Erwin entra. Mas ele não estava sozinho, estava acompanhado de um soldado e uma soldada que eu reconheci na hora.

-Mikasa?-Perguntei.

-Sim?-Ela respondeu friamente.

-Só queria confirmar se esse era de fato o seu nome.-Digo.

Ela parecia suspeitar no começo mas logo tirou a expressão séria de seu rosto.

-Por que estamos aqui Erwin?-Rivaille diz impaciente.

-Estes soldados tem uma idéia de quem possa ser a titã fêmea.-Ele dizia enquanto se sentava.

-Se for assim, eu acho que teremos muito o que conversar...-Digo apoiando os cotovelos sobre a mesa.

O outro soldado se apresentou, ele se chamava Armin Arlert e era muito bom em planos e estratégias.

E então a longa conversa se iniciou.

A cada palavra que Armin dizia eu ficava ainda mais perplexa.
Ele parecia ser bem inteligente mas uma parte de mim se recusava a acreditar em suas palavras.

Erwin também estava desconfiado mas mesmo assim, ouviu atentamente o que eles tinham para falar.

-E isso é tudo que sabemos.-Concluiu Armin.

-Mas o que vocês dizem não prova nada. Erwin, você vai mesmo participar disto?-Pergunto.

-É hora de arriscar. Temos que sair um pouco da nossa zona de conforto.-Ele me respondeu.

E assim terminou a conversa.

Todos saíram da sala e foram para seus quartos mas, quando comecei a andar, ouvi passos me seguindo.

Olhei para trás e ví o Armin.

-Você me assustou! Por que está me seguindo?

-Me desculpe mas, eu li o relatório da última missão da tropa e eu vi que a titã fêmea te segurou mas não te matou.

-E o que tem isso?

-Eu queria conversar sobre isso. Você sabe que precisamos do máximo de informações sobre ela.-Ele respondeu gentilmente.

-Infelizmente não há muito o que falar. Nem eu seu o porquê dela não ter me matado.-Digo cansada.

-Tudo bem. Me desculpe por ter te assustado e te incomodado.

-Não de preocupe tanto. Se sua idéia estiver certa vai ajudar toda a humanidade e, eu acredito em você.

Ele cora o desvia o olhar para baixo soltando um sorriso tímido.

Vou andando até meu quarto e ao entrar troco de roupa e me deito na cama.
Por algum motivo eu me senti cansada, mesmo não tendo feito nada durante todo o dia.

A imagem da titã fêmea e de seus olhos azuis não saiam de minha cabeça.
Só pensar em reencontrá-la já me assusta um pouco.

E se dessa vez ela quiser mesmo me matar?
Minha mente cansada apaga em meio dessas perguntas sem resposta.

Só me resta esperar pelo melhor.

A Garota do Distrito Subterrâneo (Em revisão!!)Onde histórias criam vida. Descubra agora