22.Como Foi Que Você...? (Em revisão)

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-Bom, pelo o que parece, seu corpo aceitou a substância. Que bom que você não morreu, agora posso continuar os meus testes.-Ele se afastou e começou a conversar em segredo com Ello.

-Então está certo, acho que essa é uma boa quantia.-Ello saiu pela porta depois de dizer tais palavras.

Logo meu pai se virou para mim e começou a fazer algumas perguntas:

-E então, seus olhos tem tido reações meio anormais? Você por algum momento sentiu uma forte dor ou algo do tipo nos olhos?

Fiquei quieta e não respondi nenhuma de suas perguntas.

-Ande fale alguma coisa! Você não vai ficar calada para sempre, não é mesmo?!

Continuei quieta por um tempo, apenas esperando a reação dele.

-Pelo visto você não vai ajudar, quem sabe sua irmã...

-Minha irmã?- Deixei escapar meu pensamento.

-Ah, agora sei seus interesses.- Ele se vira e pega duas injeções que estavam em cima de uma mesa de ferro.

-Esse líquido eu injetei em você...-Ele me mostra a injeção que está com um líquido vermelho,- E esse eu injetei na sua irmã.- Depois ele mostra a outra injeção, que contém um líquido azul.

-E daí?- Falo irônicamente como se eu não me importasse.

-"E daí",que isso torna vocês duas biologicamente incopatíveis, como a caça e o caçador.

-O que? Como assim?

-Vou explicar melhor, você é uma...- Sua fala logo é interrompida com o barulho da porta sendo bruscamente aberta.

-O que você pensa que está fazendo seu desgraçado?-Diz Rivaille entrando pelo o que sobrou da porta.

-Eu é que pergunto, seu...seu...invasor!-Diz meu pai que começa a ficar irritado com essa aparição inusitada.

-Olha quem fala seu sequestrador!! O que você quer com ela? Seu merda!!

Não sabia o que dizer. Eu pedia ajuda ao Rivaille ou perguntava sobre o que meu pai estava falando?

Não precisei pensar muito nisso. Rivaille puxou suas lâminas prateadas e foi em direção ao meu pai.

De repente o olho direito do meu pai começa a mudar e quando olho bem, vejo que seu olho estava igual ao meu, quando estava ardendo.

-Vamos seu baixinho, que eu vou te partir em dois!-Dizia meu pai enquanto fazia uma posição de luta.

-Veremos seu cara de bunda!- Rivaille avança em direção á ele.

Logo meu pai se curva um pouco para dar um soco em Rivaille, mais ele desvia e acaba pulando nas costas do outro e cortando de leve o braço de meu pai.

-Quem é baixinho agora?-Diz Rivaille.

-Você ainda continua baixo!!- Meu pai se vira com tudo e segura os braços do Rivaille, deixando-o contra a parede.

Começo a ficar com raiva, eu não queria que o Rivaille se machucasse por minha causa.

Meu olho começa a arder novamente e eu começo a me debater contras as cordas, que em poucos segundos, se quebram.

Avanço em direção ao meu pai e dou um soco em seu rosto, o que o faz cair sobre o chão.

-Vamos sair daqui Rivaille!-Puxo Rivaille pelo braço e então saímos correndo pela porta.

Rivaille monta em seu cavalo e para a minha surpresa, meu cavalo estava amarrado ao lado do dele.

-Como meu cavalo veio parar aqui?

-Anda logo, depois eu explico!

Desamarro o meu cavalo e monto nele.

Começamos a cavalgar o mais rápido possível para chegarmos logo até a base principal na muralha Sina.

Quando chegamos Rivaille já diz apressadamente:

-Vai descansar um pouco. Amanhã a gente conversa sobre o que acabou de acontecer.

-Está bem...- Resolvi não questionar e entrei logo na base.

Já estava anoitecendo, eu nem tinha percebido que estava fora por tanto tempo.

-Você falou que voltava logo né!- Sou abordada por Fanz, que ainda estava com aquele sorriso bobo.

-Bem que eu queria voltar antes.

-O que houve?- Pergunta ele.

-Nada não, vai dormir.-Digo soltando um sorriso de lado.

Saio de lá e vou para o meu quarto, eu estava morta de cansaço.

Mas o que eu queria saber é...como o Rivaille me encontrou?

A Garota do Distrito Subterrâneo (Em revisão!!)Onde histórias criam vida. Descubra agora