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Seu nome era Isadora Mendes,seus pais,na verdade seu pai Charlles,a chamava sempre de Isa. Tinha apenas 17 anos estudava no colégio,faltava pouco pra sua formatura e ela ainda não sabia o que iria ser quando chegasse na maior idade quando voce se torna uma garotinha pra uma se torna uma mulher independente.

 Seu pai queria que ela fizesse advogacia só porque ele era um grande advogado de sua pequena cidade  e claro sempre com o apoio de Ana,seu pai sempre perguntava o que ela queria,ao contrario de Ana que nem se quer perguntava se isso era realmente o que ela queria,mas ela sabia de uma coisa,que o seu pai a amava mais que tudo que pudesse existir,menos Ana,que tomou o lugar de sua mãe.

Charles sempre peguntava,ela tinha uma segunda mãe,a primeira estava morta e a um bom tempo,e desde então Ana ocupa o lugar de sua mãe ela sempre anda querendo mandar na vida dela,Isa não gostava nem um pouco dela,mas mal ela sabia que no fundo isso tudo era pra protege la apesar de seu coração frio. Isa nunca teve muitos amigos,e nunca fazia questão pra mudar isso. Seu pai lhe perguntava o que queria ser,ela sabia de algo,amava livros,tinha uma instante cheia de livros,e sempre quando podia,repetia os mesmos livros,mas somente os seus favoritos.

 Eu Isa,ás vezes quando leio,vejo que não faço parte dessa família,ou talvez seja porque minha mãe amava ler livros,e isso também me leva a ela,e isso me faz sentir falta dela,e isso faz eu me sentir incompleta,todos esses anos da minha sempre senti que faltava algo nela,eu estou a procura disso,sei que em breve acharei o vazio que me resta dentro do peito.

Não te falei,tenho uma festa para ir hoje a noite,com meus pais,desculpe,com o meu pai,na verdade,quer dizer que entretanto seria mais uma noite de negócios.  Uma nova família na mansão perto de minha casa,é pra minha infelicidade meu pai e ele são amigos desde a infância,bom vou ser obrigada a ir. Saio de meu pesadelo quando outro me aparece e em carne e osso.

Ana arranca o livro da minha mão,ela sempre faz isso um dia eu vou gritar com ela por causa desa mania chata. Quem ela pensa que e? 

- mocinha,voce não deveria já estar pronta,- odeio quando ela me chama de mocinha,somente pra me irritar.- se arrume agora,já estamos de saída para a festa do Sr.Rafael e da Sr.Heme,e não se esqueça querida que é uma festa elegante e não uma festa de favela.

Eu odeio festas elegantes,eu odeio Vestidos elegantes,eu odeio Saltos altos,eu odeio cabelos totalmente perfeitos.

- voce se quer esta me ouvindo,não irei repetir novamente,- ela me olha sem paciencia,-meia hora e só,se arrume agora não vou repetir de novo.- Ela levanta seu vestido elegante e fecha a porta com força. Ainda por cima sem edução que disparate.

- não vou repetir de novo,- imito ela,me levanto da cama jogando o livro nela.

Entrei no banheiro liguei a água colocando no frio,entrei na banheira,mergulhei prendendo a respiração ficando por 5 minutos,eu gostava de fazer isso,mas não quando sentia que queria morrer afogada. Eu sabia que mesmo que tentasse,nunca Conseguiria. Saio do banheiro me secando.

Seguro um vestido preto liso,esse seria um vestido que usaria quando fosse  a algum funeral,ele era magnifico demais pra mm,para não te lo em meu corpo esta noite. Passo um batom vermelho nos meus lábios dando mais um pouco de vida a eles, solto meus cabelos escuros em frente ao espelho e odeio o quanto eu posso branca,isso chega a ser tão desnutrido,coisa que não sou. 

Olho para o único salto a minha frente,adivinha quem me deu essa raridade? Ana,muito fofa pena que nunca irei usar essa porcaria,não sei andar de salto alto não sei porque elas insiste tanto. Meu olhar cai no all star preto ao seu lado,me desculpe  Ana mas se voce reclamar eu juro que jogo esse salto de perua na sua cara branca.Pego meu livro,e desço fechando a porta do quarto.

- aonde voce pensa que vai com essa coisa?

-isso se chama livro caso não saiba a diferença de um,- digo a Ana,meu pai caminha em seguida.

- oh,Isa voce está simplesmente incrível minha garotinha,- ele me gira segurando minha mão,- voce não acha Ana?

- tanto faz,só vamos logo,- Ana sai na frente.

- muito obrigado pai,e voce está muito encantador,- digo arrumando sua gravata torta. Ele nunca consegue arruma ela direito.

- obrigado querida,vamos,nossos amigos nos espera,- sorrio,e caminho ate o carro. Enquanto folhava ás páginas do meu livro,olhava às árvores balançando sem parar pela janela,Mal percebi o tempo mudar,quando sai do carro tive a certeza disso,o vento estava mais forte,e fazia frio aqui fora.

Olhando ao redor tenho a sensação de já conhecer este lugar,mas nunca estive antes aqui,apesar de meu pai ser amigo De Rafael a anos ele nunca me trouxe aqui,e pra falar a verdade a casa era uma mansão enorme e muito clara e ao mesmo tempo escura,como ele me dizia e era exatamente o que o povo comentava. Era noite,mas enquanto caminhava pude ver um pequeno jardim ao fim da casa. 

Seria muito estranho ter casas entre florestas,a noite aqui e tudo muito escuro,só escutamos o barulho das corujas,talvez eu entenda meu pai,depois da morte,eu o entendo,sei que era apenas um pequeno bebe,mas eu sabia que tudo que ele precisava era disso,de um pouco de silencio e natureza verde. Eu sempre soube que no final da floresta tinha um mar muito bonito,os jovens iam la de vez em quando,eu nunca dei uma fugida para ir ate la,mas eu sei que tem.

- querida,você esta bem. - Charles me pergunta.

- claro,pai,- tiro meus olhos da floresta,e olho para a casa novamente a minha frente.

- vamos.- ele diz e segura na mão de Ana,eu caminho ao lado,um pouco incomodada com esse pequeno gesto.Caminhamos até a porta,onde já se encontrava aberta para os convidados entrarem. À sala era enorme e tinha uma enorme escada onde subia para algum lugar de cima,tinha varias comidas e tinha bastante gente. Cisa que eu tecnicamente não gosto.

- Vejam so,Rafael,- Meu pai o abraça,e em seguida da um aperto de mão,- está aqui e minha filha Isa,voce se lembra dela? - meu pai sorri,eu sentia o orgulho dele por mim,eu o amava muito.

- Mas,olhe só,vai me dizer que aquele pequeno anjinho,se tornou essa linda garota,- ele segura minha mão,ela estava bem gelada afinal,não me incomodei com seu toque,eu amo inverno e coisas geladas. Ele ainda segurava minha mão,e ele me passava segurança,não me recordo de rosto,e ele e bem jovem afinal.- seu pai fala,e falava tanto de voce,e ainda fala.

- espero que seja coisas boas,- gargalhamos.

- mas e claro que são,por que não seria,voce e uma doce menina,- ele sorri para meu pai.

- poderia ser doce comigo tambem não acha querida,- Ana abre a boca,mal me lembrava dela,sua presença sempre era tão insignificante. 

- voce poderia ser menos....

- Isa,- meu pai me para,- por favor agora eu e Rafael vamos tratar de negócios,Ana,eu logo voltarei.- ele se retira junto com Rafael.

- voce deveria ter mais modos,- Ana sorri,pegando uma taça de vinho,e bebendo em seguida.

- e voce devria calar a boca mais vezes pra variar,- dou meia volta e saio de perto dela,me misturando com ás pessoas a nossa volta. Não conheço ninguém aqui  e está longe de ter alguém que me agrade. Eu sabia que o Sr. Rafael era de linhagem Salvatore,ele e Hesme tinham tres filhos. Ele era muito respeitado,e prevejo que sua família e bem bonita e forte.


Espero que gostem. Boa leitura.

Twilight Meu Namorado Vampiro [Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora