Sweet Child O'Mine (Rose e Scorpius)

XIV - Small Bump

N/A: Gente, desculpem a demora. me enrolei na vida off :( Espero que gostem do capítulo <3

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You're just a small bump unborn,

In four months you're brought to life,
You might be left with my hair,
But you'll have your mother's eyes,
I'll hold your body in my hands,
Be as gentle as I can,
But for now you're a scan of my unmade plans,
A small bump in four months, you're brought to life

Quando Scorpius irrompeu pela porta da frente da mansão, Draco levantou-se para recebe-lo. Estava crente de que o filho viera vê-lo para falar sobre o tal castelo na Escócia que havia mencionado na carta. E ele não podia negar o quanto estava nervoso e ansioso para falar sobre aquilo.

Porém, ao ver o olhar desfocado e os cabelos desgrenhados, ele percebeu imediatamente que algo mais importante o trazia ali.

- Eu preciso da sua penseira emprestada. - Scorpius sentenciou, já se esgueirando do pai, em direção ao escritório da mansão.

Draco sentiu-se inquieto porque já não usava aquele equipamento, adquirido por insistência de Astoria, logo após se casarem, há muito tempo. O questionamento foi inevitável:

- O que aconteceu?

- Depois eu explico. - Scorpius sentenciou quando parou à porta, isolando Draco para fora. - Agora, eu preciso fazer isso sozinho.

Ele viu, então, o pai colocar as mãos dentro dos bolsos das calças. Ele tinha uma expressão quase relaxada:

- Você quem sabe, só tome cuidado. - Advertiu.

Scorpius franziu o cenho.

- Com o quê?

- Memórias, às vezes, podem ser mais perigosas do que uma maldição imperdoável. - Explicou, virando-se para sair. - Especialmente se forem as suas.

A última frase foi dita em voz baixa, talvez pensada alto demais.

E Scorpius compreendeu porque sabia tudo o que o pai passava pelas escolhas que havia feito. E talvez fosse por isso, por ter visto - e por ainda ter alguns vislumbres - de tudo o que Draco Malfoy enfrentava por causa do passado, é que ele sempre tentava tomar o máximo de cuidado com tudo o que fazia.

Agora, ele culpava a Rose por não ter tido a oportunidade de ver Summer crescer. Mas a decisão de ver àquelas lembranças, talvez mudasse tudo o que ele pensava. E, talvez, ele sentisse o mesmo gosto que seu pai amargava com arrependimentos.

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A cada piscar de olhos, Scorpius estava em uma cena diferente dos dois juntos: visualizou o primeiro beijo, depois de saírem de uma festa, o primeiro encontro às escondidas, nas estufas, depois da aula e mais uma série de momentos rápidos, com sorrisos tortos e brincadeiras bestas. Em menos de trinta segundos, tinha visto praticamente todo o seu curto namoro com a Weasley, recheado de momentos marcantes que causaram um monte de buracos no seu estômago.

Acabou dando graças aos céus quando, pela primeira vez desde que entrara nas memórias de Rose, uma delas, ao menos, pareceu ser mais longa.

Ele precisou piscar os olhos três vezes até se dar conta de que não seria transportado de onde estava tão logo. Quando o coração aquietou, ele olhou em volta. Já tinha anoitecido, mas ele reconhecia aquele lugar perfeitamente bem: estava nos jardins, próximo ao Lago Negro. Ao longe, podia ouvir o barulho alto de uma música tocando e as luzes do castelo que cintilavam.

Mas não foi Hogwarts que prendeu a sua atenção.

Inconscientemente, seu pescoço se virou para onde algumas árvores rodeavam o lago. Especificamente seus olhos se grudaram na mais distante, onde a plantação nativa cobria quase a metade do seu caule. Acabou surpreso ao enxergar os cabelos loiros de Dominique.