Diane POV
O alarme do telemóvel interrompeu o meu sonho e acordou-me. Estiquei a mão até à mesa de cabeceira com o objetivo de o desligar mas não encontrei nada sobre o pequeno móvel. Estranho. Rodei sobre o colchão e encontrei-me com um corpo intruso na minha cama. Com o quarto meio sumido da escuridão e aproveitando a mínima luz que entrada pelas gretas das persianas, consegui apreciar as feições do perfeito rosto de Louis. Nem se quer me recordava que ele estava a dormir ao meu lado.
Apoiei todo o meu peso no cotovelo esquerdo e consegui ver o telemóvel sobre a outra mesa de cabeceira, assim que, com cuidado para não cair por cima do rapaz, inclinei-me sobre ele, peguei no telemóvel entre os meus dedos e depois de retirar a música irritante que emanava do aparelho, voltei a deixá-lo na mesa.
Senti os braços de Louis a serpentear à volta da minha cintura, apertando-me, fazendo com que caísse em cima de si.
- Eu esperava que me acordasses como a última vez e vais tu pôr o alarme. - Negou, atirando-me a língua. - Estás a perder pontos positivos, Diane. - Eu ria contra o seu peito.
- A outra vez foi uma exceção.
- Podias fazer uma segunda exceção agora.
- Tenho que me vestir para a aula, não posso perder tempo dessa maneira.
Tentei impulsionar-me para cima com as mãos e sair de cima de Louis. Sabendo o fácil que era eu de convencer, tinha noventa e seis porcento de possibilidades de acabar com a boca em certa parte da sua anatomia masculina se não me levantasse já da cama. Ele só lhe faltava tocar-me um pouco e dizer-me qual a obscenidade para ter-me à sua mercê. Era fraca. Com ele eu era.
Por alguma estranha razão, não me deteve, deixou que me levantasse sem dar resistência.
A primeira coisa que fiz foi aproximar-me da janela do meu quarto e subir toda a persiana. Antes da grande mudança de iluminação, Louis escondeu-se de baixo das mantas. Abri uns centímetros a janela, a suave brisa da manhã acariciou a minha cara e o resto do corpo. Devido a isso o meu corpo tremeu. Fazia bastante frio lá fora. Coisa perfeitamente normal uma vez que estamos em pleno mês de Novembro.
Abri o armário e peguei na roupa que iria usar hoje, normalmente demorava uns 10 minutos a decidir o que usar, era bastante indecisa.
- Onde vais? - Perguntou Louis, sentando-se na cama.
- Mudar-me na casa de banho. - Ele rolou os olhos.
- Não sei a paranóia que as mulheres têm com isso de não mudarem de roupa à frente dos rapazes. Ane, já te vi, toquei, chupei, mordi e saboreado cada centímetro do teu corpo, porque é que tens vergonha de mudar de roupa comigo à tua frente? - As suas palavras fizeram-me ficar tensa. Se não fosse porque precisava da roupa que tinha nas mãos, tinha-me atirado enquanto gritada um "Porco!".
Louis esperava que eu desse uma resposta coerente à sua pergunta mas, sinceramente, eu não tinha. Porque de repente tinha vergonha de me mudar à sua frente?
- E bem? - Insistiu, com um irritante sorriso.
Abri a porta para falar. Não disse nada. O que ia dizer? Optei por me calar e sair do quarto.
Quando voltei ao meu quarto, Louis já não lá estava e a cama estava feita, um gesto bonito da sua parte. Peguei num casaco do armário, a minha mala e os meus livros que estavam por cima da secretária e fui até à cozinha à procura de algo para comer.
Graças a Deus a minha mandíbula estava presa à minha cara, porque se assim não fosse teria caído no chão quando entrei na cozinha.
- Louis! - Ele deu meia volta, a minha cara não podia estar mais corada naquele momento. - O que fazes nu?
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Secrets (Portuguese Version)
FanficLouis Tomlinson, aquele rapaz de 21 anos pertencente à famosa banda One Direction, não é apenas o rapaz divertido que todos pensam. Louis tem um lado que todos desconhecem. Diane Wells, uma jovem de 19 anos, é uma peça imprescindível neste puzzle. E...