Diane POV
Louis demorou um total de nove dias para voltar a ligar. Durante esse curto período de tempo, e depois de esclarecer mais ou menos as coisas com ele, tomei uma decisão: a ideia de lhe fazer ciúmes com alguém continuava de pé, e esse "alguém" ia ser Daniel. Ainda que não sabia se lhe dizia a verdade - que o usaria - ou mentir-lhe, dizendo que realmente queria ter algo com ele.
- Digas o que disseres, vai aceitar. - Falou Sam. - Daniel é torcido, de certo que gostará da ideia de irritar alguém a fazer ciúmes.
- Pode se que tenhas razão, mas penso diferente. E se ele se chatear de eu me aproveitar dele?
- Então porque não lhes perguntas? - Ela indicou com a cabeça para que desse a volta. Daniel vinha pelo passeio na nossa direção. Will e outros dois rapazes acompanhavam-no.
- Por mais má que sejas, não me deixes sozinha. - Pedi sussurrando.
- Pensas perguntar-lhe comigo a ver?
- Claro que não. Mas Will está com ele, nego-me falar disso com Daniel com o Will a ver.
- Tranquila, eu preocupo-me com o Will.
- Obrigada.
Coloquei na minha cara o meu melhor sorriso, gesto que Daniel copiou antes de abrir os braços para me lançar contra eles.
- Olá, miúda chata.
- Em que tinha ficado isso? - Arqueei uma sobrancelha.
- Oh, desculpa. - Ele aclarou a garganta. - Miúda mal educada. - Corrigiu.
- Imbecil. - Bati no seu braço.
- És uma abusada. - Queixou-se esfregando o lugar onde tinha recebido o golpe, simulando que lhe tinha doído. - De certo que me lesionaste o braço. Temos que ficar depois das aulas para me fazeres os trabalhos de casa, eu não posso escrever nestas condições.
- Bati-te no braço direito e tu és destro.
- Queres dizer que já não temos uma saída depois?
- Vou pensar. - Sorrimos. Alguém tossiu ao nosso lado e voltei ao mundo real.
- Que bem que se têm dado vocês ultimamente, não? - Perguntou Will.
- Melhor do que tu pensas. - Respondeu Daniel rodeando os meus ombros com o seu braço.
Graças a Deus, Will não sabia o que se passava entre Daniel e eu na nossa intimidade, ainda que penso que suspeitava de algo. Quero dizer, não era normal sem nos vermos, acabávamos por brincar um com o outro de cada vez que falávamos sem nos importarmos com alguém à nossa volta.
- Faz pouco mais de uma semana vocês odiavam-se, o que se passou para agora serem tão bons amigos?
- É melhor ser a Diane a explicar. - Tanto Will como Sam e os outros dois rapazes, os quais eu ignorava os nomes, olharam-me expectantes. Em que buraco sem saída me meteste, Daniel.
- Bom, agora damo-nos bem porque... - Desde que fodemos o nosso lado afetivo tornou-se forte. Com que cara ia dizer isto?
- Will, vens comigo ao café? Esta manhã não tive tempo para tomar o pequeno-almoço em casa. - Super Sam ao resgate.
- Claro, mas, porque não vai a Diane? - Perguntou. Pensa rápido.
- Tenho que ir falar com o professor de desejo. - Desculpa mais barata.
- Na quarta hora vamos ter aula com ele, podes falar com ele logo. - Will, querido, cala-te já.
- Meu, se ela disse que tem que falar com ele agora será por algo, não achas? - Diz Daniel um pouco... chateado?
- Está bem, está bem, na boa. Vamos Sam. - Fez um gesto para os outros dois seus amigos e estes seguiram Will e Sam até ao café.
- Que irritantes. - Bufou.
- Também não é para tanto.
- O que é que não é para tanto? Desde que tu e eu passamos mais tempo juntos empenha-se em querer saber tudo o que faço e quando, e se disser algo sobre ti põe-se como um psicopata.
- Que coisas dizes sobre mim? - A curiosidade picou-me um pouco.
- Que essas calças te fazem um rabo impressionante, por exemplo.
- Obrigada. - Sorri sem jeito.
- Não agradeças. Queres que te acompanhe ao professor?
- Sobre isso... - Era mentira, eu disse-o para me livrar do Will para ficarmos sozinhos.
- Querias que ficássemos sozinhos? - Agarrou as minhas ancas de cada lado e inclinou-se para mim. - Tens vontade de brincar? - Sorriu. Apenas ameaçou roçar nos meus lábios antes de eu o afastar.
- Não é isso, quero pedir-te uma coisa.
- Vai em frente, sou todo ouvido. Pede-me o que quiseres.
- O que quiser? - Quis assegurar-me.
- Sim. - Suspirei.
- Bom... Não sei como te pedir isto. - Mordi o meu lábio. O coração estava a bater a mil, o que farei se ele negar?
- Diane, faltam cinco minutos para que tenhamos que entrar na aula, diz-me já o que tens a dizer. - Fechei os olhos e suspirei pesadamente.
- Sai comigo. - Disse de repente.
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Hello!
Mais um capítulo e se tudo correr bem amanhã haverá outro! Fiquei triste pelo facto de me terem ignorado e não terem respondido nem querido falar com a autora desta fic, mas pronto, continuo à espera.
Devo informar que a autora é uma querida e responde-me com a mais das simpatias. Ela agradeçe ás pessoas que lêem a fic traduzida para português.
Beijinhos, votem e comentem, POR FAVOR.
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Secrets (Portuguese Version)
Fiksi PenggemarLouis Tomlinson, aquele rapaz de 21 anos pertencente à famosa banda One Direction, não é apenas o rapaz divertido que todos pensam. Louis tem um lado que todos desconhecem. Diane Wells, uma jovem de 19 anos, é uma peça imprescindível neste puzzle. E...