Capítulo quarenta e oito

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Diane POV

Surpreendida. Estupefacta. Boquiaberta.

Louis Tomlinson acaba de me dizer que sentiu a minha falta. Incrível.

Isto não era um sonho, era algo melhor.

Eu não acredito. Nada disto aconteceu. De certeza que agora seria acordada com o meu telemóvel devido ao despertador. Sim, de certeza que era isso. Mas nenhum som interrompeu aquele momento.

Levei ambas as mãos às minhas bochechas e belisquei-as. Louis riu-se.

- O que estás a fazer?

- Tento acordar.

- O quê?

- Acabas de dizer-me que sentias a minha falta. Na vida nunca pensei que essas palavras saíssem da tua boca, devo de estar a sonhar. - Voltei a beliscar as minhas bochechas, mas nenhum resultado.

- Pára, ou vais magoar-te. - Diz, afastando as minhas mãos da minha cara e baixando o meus braços. - E para que saibas isto não é um sonho, é real. E posso demonstrá-lo. 

- Como?

Ele entrelaçou os dedos das nossas mãos e levou a minha para a frente. Os meus lábios chocaram com os seus no mesmo instante. Não me dei conta do quanto eu sentia falta daquilo até acontecer. Louis moveu os seus lábios a um ritmo lento mas excitante. Tanto que senti como o calor começava a acumular-se em certas zonas.

- E bem? - Perguntou separando-se. - Pareceu-te real ou não?

- Não de todo.

- Queres outro beijo para se assegurar? - Ele sorriu em picardia e o meu esqueleto transformou-se em gelatina.

Se eu quero? Por favor, isso nem se pergunta!

Assenti. Louis inclinou-se uma vez mais para mim e beijou-me com a mesma suavidade de antes.

Este rapaz magoava-me, mas precisava dele para poder seguir em frente.

Nem que fosse uma droga...

- Sabes, comprei-te algo. - Revelou.

- A sério? O quê? - Sorri emocionada.

- Agora não te posso dar.

- Porquê?

- O teu namorado está presente. - Disse.

- E? Podes dar-me à mesma.

- Não queres que te dê à frente dele. Acredita. - Sorriu com ar de safado.

- Até tenho medo do que possa ser.

- Tranquila, Ane. Vais gostar, confia em mim.

Os nossos lábios iam fazer contacto outra vez quando a voz de Daniel soou através das paredes.

- Diane! Onde estás? - Perguntou.

Ouvi como ele se aproximava da cozinha e rapidamente me afastei de Louis. Seria uma cena bastante incómoda se nos visse tão íntimos.

- Conheço-o à dez minutos e já me irrita. - Murmurou Louis. Louis encarregou-se de cruzar os braços por cima do peito. - Diz-lhe para ir embora. - Mais que pedir, ele ordenou.

- Não vou fazer isso.

- Oh, sim vais. Vais ir ao pé dele e dizer-lhe para ir embora porque eu e tu temos muito tempo para recuperar. Já sabes ao que me refiro. - Sorriu.

- Ou podemos fazer um trio. Seria divertido. - Disse com a máxima seriedade que pude. Louis olhou-me aterrorizado, como se acabasse de lhe dizer que tinha morto alguém e tinha o seu cadáver escondido no meu armário. - Estou a brincar. - Gargalhei. Que inocente.

Daniel apareceu na  cozinha. Dois segundos e já tinha o rapaz pegado a mim, a rodear os meus ombros com o seu braço. O papel de "namorado babado" tinha-se ajustado a ele.

- De que te ris, amor? - Amor? Ainda continuas com isso?

- Nada, apenas... - Comecei a dizer.

- A tua namorada estava a contar-me uma piada. É muito engraçada. - Louis terminou de falar por mim. Dirigiu-me um sorriso totalmente forçado. Daniel assentiu.

- Por certo, tu não ias à casa de banho? O que fazes aqui? - Questionou Daniel.

- Tu não tens nada melhor para fazer do que interrogar-me?

A tensão entre eles os dois era palpável, apenas olhava para eles.

- Sim, foder a minha namorada, mas não posso, tu estás aqui. - Dei-lhe uma cotovelada. Este comentário era desnecessário.

O nariz de Louis inchou, os seus lábios uniram-se numa fina linha, tinha a testa franzida e as mãos fechadas em punhos. A raiva saía-lhe pelos poros.

Abriu a boca para dizer algo mas recuou. Deu meia volta e saiu da cozinha. Um estrondo foi ouvido pouco depois, o que me indicou que Louis tinha saído de casa. Genial.

- Passaste-te? - Repreendi.

- Em que é que ficamos? Não queria fazê-lo sofrer?

- Não assim... - Afastei Daniel de mim com um empurrão. - Por favor, vai embora...

- Só podes estar a gozar. Queres que vá embora a sério?

- Sim. - Suspirou frustrado.

- Bom, como queiras. Desfruta com o teu querido Louis.

O eco de outro forte fecho da porta transportou-se pela casa vazia.

Isto não tinha que acabar assim.

Respirei fundo e decidir ir à procura de Louis. Com sorte possivelmente ele continuava lá fora.

Abri a porta e... bingo!

- Louis. - Pronunciei sussurrando. O moreno separou as costas da parede e olhou-me. Parecia mais calmo. Aproximei-me dele e abraçei-o. - Desculpa pelo que Daniel te disse.

- Não te preocupes. - Enroscou os seus braços à minha volta. - Valeu a pena que me dissesse aquilo só para o ver sair de tua casa furioso. - Riu cansado.

- Vai-me custar caro o que lhe fiz... - Ri com ele. - Falando de Daniel... Agora estamos sozinhos. Vais dar-me seja lá o que seja que me compraste? - Levantei o meu olhar para ele e ocupei a minha cara com o melhor sorriso.

- Sim, mas...

- Mas...?

- Com uma condição.

- Qual? - Arqueei uma sobrancelha. Odiava que pusesse condições.

- Tens que usar agora.

Franzi a testa. Tinha que usar agora? O que será que Louis me comprou que suja a mente de Louis?

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Hello!

Bom como podem prever a noite/tarde de Diane e Louis vai ser muito produtiva xD Ou talvez não, who knows?!

Mais um capítulo aqui acabadinho de traduzir. Espero que estejam a gostar tanto desta fic como eu. Estou mesmo entusiasmada de a traduzir!

Alguém tem alguma questão para fazer à autora? Sobre a fic? Sobre o facto de ela ser directioner? Qualquer coisa! 

Beijinhos, votem e comentem muito, meus amores! <3

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