Esmeralda

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Eu corri pra dentro do primeiro taxi que eu vi na frente, chorando, borrando toda a minha maquiagem e disse o meu endereço. Quando eu cheguei fui direto pra casa da árvore e o Heitor estava lá:

- Porque você ta chorando Valentina? O que te fizeram? E relaxa que eu não gosto mais de você daquele jeito - ele falou com frieza

E não saía uma palavra da minha boca antes de eu engasgar com meu próprio choro:

- Esse é o último dia do Theo e eu ia dançar com ele a noite toda se o Frederico não tivesse beijado ele antes!

E o Heitor mesmo com aquele hálito de uísque me disse:

- Ele ainda é seu namorado, não deixe que isso fique no meio de vocês dois, e se eu conheço o Frederico, esse beijo foi roubado.

E eu estava esperando o Eduardo na casa da árvore, com o vestido azul mais lindo sujo de areia.

Foi quando Theodoro adivinhou onde eu estava, subiu e pediu por favor pro Heitor descer, estava com uma caixinha na mão:

- Eu sei que esse colar no seu pescoço foi o que eu quebrei, e eu queria te dar esse antes de você entrar na festa mas aconteceu um pequeno imprevisto, mas aqui está, era da minha mãe, tem um esquilo na ponta, pra você se lembrar de mim também.

E eu não sabia o que falar, o colar do Aaron era uma bússola que sempre me ajudava a me encontrar, e a do Eduardo eu ia usar pra sempre, e nós passamos um tempo na árvore até a Liz e o Aaron chegarem da festa.

Nós reunimos na sala, depois falamos com o Frederico, depois que a poeira baixar, todo mundo foi dormir e eu fiquei conversando com o Theo até umas 5 da manhã, os momentos com ele passavam devagar ou rápido demais.

Mas antes de dormir, o remédio, ou os remédios.

Cor FavoritaOnde histórias criam vida. Descubra agora