Uma ajuda inesperada

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- Então, qual será meu próximo desafio? - perguntei a voz.

- Esse será seu último desafio, Rany Thin - respondeu a voz - você verá o poder que seus amigos tem e será agora.

Então eu fui teleportada para um lugar totalmente diferente do que eu estava. Eu estou agora num lindo jardim. O jardin do Castelo dos Elfos, ou seja, o meu castelo. Lá Diana estava sentada e chorando. Diana Peak chorar era algo raro, como eu já havia dito antes. Me aproximei devagar dela, pois ela estava chorando muito. Toquei no ombro dela e recebi um tapa no rosto da mesma.

- Quem você pena que é para tocar em mim? - pergunta ela.

- Diana, por que você fez isso? - perguntei.

- E você ainda se finge de cínica - diz ela me empurrando - você roubou o Claustrus de mim, sua catapra! (gíria élfica para "vaca")

- Eu não roubei o Claustrus de ninguém - respondo - ele que gosta de mim!

- Não me venha com "ele que gosta de mim" - diz ela numa falha tentativa de imitar minha voz, pois saiu fina demais.

- Diana, você está bem? - pergunto.

- Não - diz ela e tira uma adaga do bolso e joga na minha direção.

Se eu não fosse uma elfa, sagaz e treinada, eu teria morrido naquele instante. Me abaixei rapidamente e gritei para Diana:

- Você está louca?

- Eu vou te matar, Rany! - ela disse e lançou três de suas adagas em mim.

Duas das três erraram, mas uma acertou e foi em cheio na minha coxa esquerda. Soltei um grito agudo de dor. Se era guerra que ela queria, então era guerra que ele iria ter. Preparei duas flechas no meu arco-duplo e apontei para ela.

- Suas flechas não me vencem, Rany - Diana disse.

- Talvez até vençam sua hostilidade - disse eu.

Então ela lançou duas adagas em direção de minha cabeça e eu atirei as duas flechas em direção as duas adagas e elas colidiram no ar. Atirei uma flecha no pé dela, mas a Diana estava mais ágil que o normal. Aquela não era a Diana e eu não tinha ideia de como derrotá-la. Ela corria em volta de mim e eu não sabia para onde disparar minhas flechas. Será que era o fim para mim?

- Eu sei que você não pode me vencer, Rany - disse Diana - então eu vou dar dez segundos para correr.

- Não vou correr de você, Diana - eu disse em resposta - não perca seu tempo.

Então ela corre na minha direção, eu então preparo duas flechas no arco e aponto para a cabeça dela. "É seu fim, vadia". De repente eu paro para pensar, eu estava lutando contra minha própria amiga. Que diabos eu estava fazendo?

Então Diana cortou minha costela direita. Dessa vez eu senti dor. Uma dor que logo se espalhou por todo o meu corpo. Apontei o arco para Diana novamente. Eu não iria errar desta vez.

- Você acha que pode me ferir com flechas? - ela disse.

- Não, mas posso tentar - assim que eu acabei de falar, atirei duas flechas na direção dela.

Facilmente ela desviou das duas flechas e lançou uma adaga na minha direção. Para passar deste desafio eu teria que ganhar, então coloquei uma flecha no arco mais uma vez e mesmo com dor disparei. Ela desviou novamente. Como? Então preparei outra flecha e mais outra. Disparava flechas sem parar e ela não parava de desviar. Até que só sobrou uma flecha. Diana também só tinha uma adaga, pelo que eu vi. Então eu peguei a flecha da mão e não coloquei no arco. Corri na direção dela com a flecha na mão. Ela me aguardou. Então eu fingi que iria atacá-la com a flecha na mão, daí eu errei o ataque de propósito e posicionei a flecha no arco rapidamente. Disparei a flecha na barriga de Diana e ela se desfez em cinzas. Logo então eu estava em outro lugar e me deparei com Claustrus na minha frente. Eu seria páreo para um mago?

Por trás de Máscaras e EspelhosOnde histórias criam vida. Descubra agora