A Grande Batalha - Parte 1

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A Diana tinha ido atrás de mim. Independente da opinião do Claustrus, ela foi atrás de mim. Ela sabia que eu precisava de ajuda e não me deixou na mão. Agora era minha vez de ajudá-la. O grifo levantou vôo e eu olhava para a Floresta, sem sucesso, pois as árvores nevadas estavam cobrindo tudo.

- Desça - digo para o grifo e ele desce lentamente, pousando na trilha - agora vamos ver como você é na terra. Em frente!

O grifo me surpreendeu. Ele era rápido nos céus, mas na terra... Ele ia a uma velocidade que nem o maior gênio da aritmética poderia calcular. Nós seguimos em frente e eu comecei a gritar.

- Diana! Cadê você?

- Rany? - escuto um grito vindo do outro lado da trilha.

- Eu estou indo - digo e faço o grifo ir na direção de Diana.

Então eu a vejo descansando perto de uma árvore. Ela se assusta com o grifo.

- Suba, Diana! Não temos tempo para isso agora.

Ela sobe na parte de trás do grifo.

- Como você sabia que eu estava aqui? - ela pergunta.

- O Claustrus me falou que você veio me procurar na Floresta Nevada - digo - mas agora temos que ir. O Kanefiris já está se aproximando do exército e as armas nem foram distribuídas para todos.

- Eu sei de alguém que pode nos ajudar - ela diz enquanto o grifo levanta vôo - espere. Então ele parou.

Eu observo Diana olhando para uma árvore. Uma árvore comum assim como as outras, até que na árvore surge um brilho muito forte e eu vejo... Eu vejo uma... Fada!?

- Até que enfim, Trizz - diz Diana - vamos, não temos tempo. Rany, está é a Trizz e ela vai encantar o equipamento do nosso exército para que consigam penetrar na armadura do Kanefiris.

- Eu sei me apresentar, Diana - ela disse. Nossa que voz fina - toda a ajuda em bem vinda.

O grifo levanta vôo e nós olhamos para trás. Uma grande névoa estava no ar para o lado do reino dos gnomos. E na grande névoa tinha uma grande sombra. Nós olhamos bem e o grifo parou no ar para nós observarmos melhor. Então eu vejo uma sombra de uma árvore voando. Uma árvore voando? Minha santa Varda!

- Abaixem-se! - grito e uma árvore passa voando em nossa direção.

Logo após não acontece nada, nenhuma árvore se quer foi lançada. Então nós vemos a sombra de uma pessoa. Uma pessoa não, um elfo. Ele se aproxima voando cada vez mais e minha curiosidade só aumenta. Será que era aquela arqueira misteriosa?

- Rany, o que está esperando? Vamos logo! - grita Diana e eu dou conta de mim. Um jato de fogo é lançado em minha direção. O necromante.

O grifo tenta se esquivar, mas ele tem uma das asas um pouco queimada.

- Iaaaaarrrrhhhhhhgggg - ele solta um grito de dor. Ele então une as asas e mergulha em direção ao chão. Tomara que ele saiba o que está fazendo. Rapidamente saímos do alcance do necromante e avistamos o exército.

O grifo quando está perto de chegar ao chão, abre as asas e amortece a queda.

- Eu cuido dele - diz Diana - fale com os outros.

- E você sabe cuidar dele? - pergunto.

- Você esqueceu que sou curandeira também? - ela diz esboçando um sorriso.

Corro na direção do exército e escuto uma voz fina atrás.

- Depois eu te alcanço, irei encantar as armas do exército - diz Trizz.

Por trás de Máscaras e EspelhosOnde histórias criam vida. Descubra agora