capítulo 12.

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Harry pov.

10 anos depois...

Quando eu tinha 8 anos, Louis disse que cuidaria de mim para sempre. Agora com a morte de mamãe me dei conta que nada dura para sempre como Louis havia me dito. Me dei conta que a permanência das coisas não dependia apenas da nossa vontade, existe um sentido maior, misterioso, inalcançável que determina o calendário do nosso tempo.
A falta que eu sentia da minha mãe naquela hora era um sentimento novo que não conhecia, que eu não sabia que existia. Um segredo desvendado sobe o destino. Assim sendo,deixava de ter interesse de questionar por que ela havia desaparecido tão cedo.
De alguma forma esse conhecimento nos tocou com um intenso sentido libertador, ficou o amor e a saudade. Louis e eu nos tornamos um só, era como se tivemos presos um ao outro por uma corrente invisível que nada e ninguém poderia quebra-la.

Louis pov.

Alguns meses depois...

Acordei deitado sobre Harry, ele dormia tranquilamente. Me ergui um pouco o suficiente para admira-lo, ele parecia um anjo dormindo, com aqueles cabelos cacheados já bem crescidos sobre o seu rosto. Não resisti e falei:
-Te amo.
Ele suspirou e sorriu ainda com os olhos fechados e disse:
-E por quê você me ama?
-Eu te amo porque você é meu, te amo porque você precisa de amor. Eu te amo porque quando você me olha eu me sinto um herói, sempre foi assim - respondi, acariciando suas costas levemente com as pontas dos dedos. Harry sorriu novamente, e se virou de frente para mim, me abracei a ele. -Eu te amo porque quando te toco me sinto mais homem do que qualquer outro.
Levei minha mão para seu rosto e carinhosamente movi alguns fios de cabelo que cobriam o seu rosto. Ele era perfeito. Beijei seu queixo e continuei acariciando sua face.
-Eu também te amo - disse ele.
Aproximei meu rosto do dele tanto que nossas respirações se misturavam em uma só.
-E porque você também me ama? - perguntei, descendo minha mão e acariciando seu tórax.
-Porque quando te toco faço você de sentir mais homem que qualquer outro - brincou ele.
Sorri para ele, e deitei minha cabeça sobre o seu peito. Harry me abraçou forte e beijou o topo de minha cabeça.
-Eu te amo porque nunca poderão nos acusar de amor -continuou ele. -Eu te amo porque para entender o nosso amor teria que virar o mundo de cabeça para baixo.
Harry segurou meu rosto e o levantou fazendo nossos olhares se encontrarem.
-Eu te amo porque você poderia amar qualquer outra pessoa, mas mesmo assim você me ama, só a mim.
-Sim, só você - concordei.
Sorrimos um para outro e nos beijamos. Nos beijamos com desejo, Harry se virou rapidamente e ficou sobre mim. Ainda estávamos pelados, fazia apenas algumas horas que havíamos feito sexo, mas o desejo que sentíamos um pelo outro era como se não tivéssemos feito a muito tempo.
Abracei Harry com força fazendo nossos membros se chocar um com outro, puxei o cabelo de Harry e olhei diretamente em seus olhos, seus lindos olhos verdes.
Ficamos assim por alguns segundos e Harry voltou a me beijar, levando minhas mãos para a sua bunda. A apertei com força fazendo ele gemer entre meus lábios...
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-Muda a música! - pedi para Harry, embaixo da ducha.
Ele se barbeava enquanto uma música alta vinda do rádio soava por todo o cômodo.
-Fala mais alto, eu não to ouvindo - gritou Harry.
-A música...muda a música - pedi novamente.
-Aiiii...olha só o que você fez...aiii
Desliguei a ducha é corri para Harry. Ele havia se cortado com a gilete.
-Calma, calma - pedi, tirando sua mão do corte.
-Está sangrando...
-Nem vai precisar dar pontos - brinquei.
Passei a mão sobre o corte e o beijei. Tinha sido superficial, Harry apenas queria minha atenção.
-Muda a música - pedi.
Harry se inclinou, não pude deixar de ter pensamentos impuros, ele estava apenas com uma toalha e eu estava nu. Admirei seu corpo e ele mudou e estação.
Estava tocando algo parecido com samba, era uma música brasileira.
-Não, muda - pedi.
Harry e inclinou novamente, passei minha mão entre seus cabelos molhados.
"Gosto de muito te ver leãozinho, caminhando sobre o sol..." tocava.

-Eai, o que acha? - brincou Harry.
Caímos na gargalhada e ele mudou de estação novamente.
" Essa pausa é natural Coração pequenininho. Como será que se é Eu te espero junto a mim Eu sei que você existe Por isso não estou triste E posso até esperar meu amor Que quando for eu vou saber Quem é você.."
-"Apopriada" - falamos em uníssono rindo.
Nos beijamos e eu voltei para o meu banho.

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Em Família ( Larry Stylinson)Onde histórias criam vida. Descubra agora