Adivinhando... Ou Será Que Não?

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  Capítulo Doze - Adivinhando... Ou Será Que Não?

O mês de outubro passou bem rápido. Dumbledore havia abolido o esquema de grupos de estudos, já que os alunos estavam tendo mais ou menos os mesmos conteúdos. O diretor pretendia aproveitar o máximo de tempo possível para que aprendessem uma maior quantidade de informações, queria instruí-los acima de tudo. Sabia que a guerra já tinha começado embora ainda não estivesse abertamente declarada.

Hogwarts estava às vésperas do Halloween e os alunos andavam animados pelos corredores. A decoração com abóboras, morcegos e fantasmas - embora um pouco menos elaborada - já enfeitava os corredores da escola e o Salão Principal. Harry estava particularmente animado pois no final de semana seguinte poderia visitar o vilarejo de Hogsmeade.

Rony, Hermione e Gina estavam tomando café àquela manhã quando Harry chegou. Tinha dormido demais e se atrasado um pouco.

- Bom dia Harry - disse Mione, sorridente. Estava com o livro de Aritmancia apoiado sobre a mesa.

- Bom dia - ele respondeu, passando por Gina e aplicando um beijo no alto da cabeça da namorada, que estava sentada, comendo cereal. Ele se sentou à sua frente, ao lado de Rony, que até então permanecia calado, com uma engraçada expressão no rosto. Harry olhou para ele. - Por que você está assim, Ron? - o amigo pegou um pergaminho e mostrou a ele.

"Mudança de Horário:

Excepcionalmente, a aula de Adivinhação será realizada esta manhã. A professora Trewlaney tem compromissos urgentes no Ministério da Magia esta tarde e não ministrar a aula no horário de costume.

Grata pela compreensão.

Professora Minerva McGonagall

Diretora da Grifinória

Vice-Diretora de Hogwarts"

Harry ficou tão desanimado quanto Rony mas Gina deu um sorriso para ele.

- Hey - ele disse para a namorada.

- Parece que vamos ter que passar a manhã inteira juntos - a menina sacudiu a cabeça. Rony colocou a mão na testa, inconformado.

- Parabéns aos pombinhos mas isso não melhora em nada o meu humor - Hermione, que já tinha começado a folhear o seu livro, criticou o namorado sem tirar os olhos do que lia.

- Eu disse a vocês que não deviam continuar a assistir as aulas daquela tratante - Rony fez uma careta, exprimindo o desgosto que sentia por Mione estar certa mas não deu o braço a torcer.

- Mas nós precisávamos dos créditos extras e não íamos mesmo fazer uma matéria chata como essa aí - apontou para o "livro interminável" -, que faz os alunos lerem para sempre. Droga, Mione, você nunca vai acabar de ler esse livro... – acrescentou, inconformado.

- Eu sei - ela disse, ainda concentrada na leitura. Ergueu os olhos para o namorado, num sorriso discreto. Estava começando a aprender a lidar melhor com o temperamento Weasley. - A matéria não é chata. E você fala isso como se fosse uma coisa ruim, ler para sempre - Rony quase teve uma congestão.

- E desde quando ler para sempre é bom, Mione? - ele agora tinha ultrapassado a tênue linha dos limites da paciência da namorada. Ela apertou os olhos e fechou o livro com um baque. Gina e Harry se entreolharam. Pronto, agora sim discutiriam para valer.

- Ronald Weasley - ela começou, séria, encarando-o. - Você poderia fazer o favor de não descontar as suas frustrações em mim? - Rony a encarou, indignado.

- Frustrações? Que tipo de frustrações eu poderia ter, Hermione? - ele começou a levantar o tom de voz.

- Você quer que eu comece a enumerá-las aqui, na frente de todo mundo? - respondeu secamente. O garoto se contorceu no banco. Harry trocou um olhar com Gina e ela sacudiu a cabeça, encorajando-o a intervir.

Hary Potter e o Ressurgimento da FênixOnde histórias criam vida. Descubra agora