Nem Tudo Que É Lógico É Óbvio

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  Capítulo Quinze – Nem Tudo Que É Lógico É Óbvio

Pela manhã Harry afixou no mural da sala comunal o comunicado sobre as vagas disponíveis no time e o horário dos testes. Pretendia começar ainda aquela semana. Já estavam no início de novembro e sabia que a abertura do campeonato seria um pouco antes do Natal. Os alunos ficaram muito empolgados com a possibilidade de conseguir entrar para o time, inclusive os três alunos novos, vindos de Beauxbatons.

Depois de tomarem café da manhã Harry, Rony e Hermione foram para a aula de Defesa Contra as Artes das Trevas e Gina tinha aula de vôo com Madame Hooch. Harry pediu a ela para aproveitar e analisar as habilidades de vôo dos colegas, seria interessante para uma futura escolha dos membros do time. Ela sorriu, concordando, e cada um foi para a sua aula.

Arabella iniciou a aula pedindo para que os alunos abrissem o livro texto no apêndice. Eles acharam estranho mas obedeceram. A professora sorriu ao ver as expressões curiosas lendo as frases de famosos pensadores trouxas. Ela sugeriu que algumas frases fossem lidas em voz alta, para que pudesse iniciar a discussão do tema da aula. A Sra. Figg perguntou quem poderia fazer a gentileza de começar a leitura. Hermione obviamente ergueu a mão.

- Pode começar Srta. Granger. Cinco pontos para a Grifinória pela sua disposição em ajudar - Rony e Harry sorriram, Malfoy bufou. Arabella percebeu e dissem voltando-se para ele. - Sr. Malfoy, o senhor será o próximo, sim? - ele amarrou a cara mais ainda mas forçou um sorriso para a professora. Como odiava aquela mulher. Harry e os outros grifinórios sorriram enquanto Hermione iniciava a leitura, muito satisfeita.

- "O Elogio da Matemática" - ela parou de ler, ergueu a mão para a professora. - Arabella, matemática não é uma matéria trouxa? - a professora sorriu.

- A matemática é universal, querida, os trouxas ensinam matemática nas suas escolas mas ela está presente nas vidas de todos nós. É a importância das bases desta matéria que eu quero mostrar a vocês. O pensamento lógico, por exemplo, é muito útil tanto para os bruxos como para os trouxas - Hermione deu um sorrisinho. Achava as aulas de Arabella fascinantes. - Prossiga, Srta. Granger - Hermione voltou à leitura, compenetrada. Eram algumas frases.

- "As leis da natureza nada mais são que pensamentos matemáticos de Deus", Kepler. "Pela certeza indubitável de suas conclusões constitui a matemática o ideal da Ciência", Bacon. "Nota-se, entre os matemáticos, uma imaginação assombrosa... Repetimos: havia mais imaginação na cabeça de Arquimedes que na de Homero", Voltaire.

Arabella interrompeu a menina. Já tinha sido o suficiente para ela iniciar a aula. Ela se voltou para a turma e começou a explicar os objetivos do curso de Defesa Contra as Artes das Trevas daquele ano.

- Queridos, eu quero passar para vocês a importância do raciocínio. Ele pode ser a diferença entre vida e morte em uma guerra. Principalmente se você for responsável pela vida de outras pessoas - ela fixou os olhos em Harry, que engoliu em seco. Ele também estava consciente das suas responsabilidades. - As frases que a Srta. Granger leu com perfeição são de famosos pensadores trouxas. Mas o pensamento não escolhe se você é trouxa ou bruxo. É universal. Por isso nós vamos aproveitar o que pudermos desse inconsciente coletivo e aprender a achar uma lógica nos nossos problemas cotidianos - os alunos se entreolharam. - Agora vou pedir para o senhor Malfoy iniciar a leitura de um problema matemático que na realidade servirá para ilustrar como é útil o pensamento lógico. Depois de lido o problema eu vou pedir que vocês tentem encontrar a solução. O aluno que descobrir primeiro ganhará pontos para a sua casa e um saquinho de Feijõezinhos de Todos os Sabores - os alunos sorriram enquanto Malfoy se ajeitava na carteira, pigarreando, para começar logo a ler e se livrar da incômoda tarefa.

Hary Potter e o Ressurgimento da FênixOnde histórias criam vida. Descubra agora