Capítulo 2

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As postagens vão ser aos fins de semana, a partir de março será duas vezes ou mais por semana.
Boa leitura.

Karen em frente ao espelho analisava sua aparência, ela era uma moça linda, com longos cabelos pretos, e um corpo com curvas bem delineadas.
Não entendia porque Douglas a desprezava, ela tinha o homem que quisesse a hora que quisesse, só ele que a ignorava, isso só atiçava mais a vontade de ter ele.
Ela queria provar novamente daquele corpo delicioso de Douglas, a primeira vez que estiveram juntos ele estava bêbado, foi bruto e sem dó, mas Karen adorou esse lado dele.
Se dependesse dela seria a nova senhora Brown. Já estava na hora de Douglas esquecer a defunta.
Ele precisa de uma mulher de verdade em sua vida e em sua cama também, Karen se julgava ser essa mulher.
Era um desperdício que um homem como ele estivesse só. Mas ela garantiria que o estado civil dele durasse pouco tempo. Não era uma mulher de desistir fácil, não para ela era a mesma coisa que sim.
Com esses pensamentos terminou de se analisar, estava com um vestido curto até demais, com um decote generoso, nos pés um salto alto, tinha certeza que Douglas não resistiria quando a visse. Afinal nenhum homem resistia a ela vestida daquela forma.
Não se importava de ser vulgar, a opinião alheia não lhe importava. Adorava os olhares de cobiça que eram dirigidos ao seu corpo. Sentia-se poderosa.
Na frente dos pais era uma moça recatada e pura, quem a visse não diria que a noite ela solta a fera que habita dentro dela.
Tirou os saltos e saiu na ponta dos pés pela escada, entrou na garagem e pegou o primeiro carro que viu.
A fazenda de Douglas não era muito longe da que ela morava, ao chegar estacionou em frente à casa.
Já era tarde, mas ela sabia que a porta não estava trancada. Entrou sem fazer o menor barulho. Olhou para todos os lados e não avistou ninguém.
Sabia onde era o quarto de Douglas, quando Kate era viva Karen costumava visita-la, não se julgava amiga dela, era só para poder ver Douglas.
Kate era tão ingênua que nunca percebeu. Que idiota! Pensava Karen.
Subiu as escadas lentamente arregaçando mais o decote. Por onde passava deixava um rastro de perfume.
Parou em frente a porta do quarto, Douglas estava dormindo esparramado na cama só de cueca, a visão do paraíso.
Karen lamber os lábios se aproximando da cama, seus saltos faziam barulho no chão, mas ele não acordou.
Parecia relaxado naquela noite. Um braço descansava sobre o rosto, dormia por cima das cobertas.
Karen tocou de leve nos lábios dele, correu as unhas vermelhas por todo o peitoral forte e musculoso dele. Levou a mão até a cueca e tentou tira-la. Douglas era pesado, com muito esforço conseguiu se livrar dela.
Comtemplou com olhos desejosos a enorme ereção de Douglas, lentamente tirou toda sua roupa, ficando nua diante dele.
Decidiu que já era hora de acorda-lo. Aproximou a nova do ouvido dele e mordeu de leve, fez uma trilha de beijos até chegar no V em seu abdômen.
Douglas acordou assustado, tinha sonhado com a primeira vez que fez amor com Kate. Então se deu conta de que havia alguém no quarto com ele.
Uma mulher morena estava com ele todo na boca, Douglas não conseguia raciocinar direito, Kate estava ali na sua frente, como ele tanto desejava.
Naquela noite Douglas saciou a saudade que sentia da esposa, estava radiante, feliz como a muito tempo não era.

O dia amanheceu, Douglas se espreguiçou na cama, olhando no celular a hora, ainda era cedo, então decidiu que deveria ficar mais uns minutos com Kate.
Ergueu delicadamente o rosto dela com as mãos. Lentamente seu sorriso foi morrendo, quem estava ali não era Kate e sim Karen. Douglas ficou petrificado.
Isso não poderia ter acontecido com ele.

- Que porra você está fazendo na minha cama? - Gritou enraivecido para a mulher adormecida em sua cama.

Karen acordou sobressaltada com a voz raivosa de Douglas. Abriu um sorriso para ele que não retribuiu, seus olhos faiscavam de raiva. - Bom dia. Dormiu bem? - Perguntou ignorando a questão dele.

- Fora do meu quarto agora. - Douglas a pegou pelo braço, e a empurrou para fora do quarto. Pegou as roupas dela e jogou tudo no corredor.

Voltou para o quarto transtornado, sua fúria era tanta que quebrou tudo o que via pela frente, não acreditava que tinha sido tão burro a ponto de transar com outra achando que era sua esposa.

Salvo Pelo Seu AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora