Esse capítulo quero dedicar às meninas do grupo do Whats, adoro vocês ❤❤.
Obs: se ficou ruim o capítulo, culpem as minhas provas rsrsrsrs.
Prometo voltar o quanto antes puder.Mais uma manhã Olivia acordou enjoada, isso já estava se tornando rotineiro.
Depois de escovar os dentes e lavar o rosto desceu as escadas para o café da manhã, mas só de sentir o cheiro seu estômago já embrulhou, voltou correndo para o quarto e despejou tudo o que tinha no estômago na privada.
Preciso ir ao médico, decidiu após se recuperar.*************
Os dias passavam se arrastando para Douglas, não tinha vontade de fazer nada, seu corpo e coração sentiam a falta de Olivia. A conversa com a doutora Rachel ainda martelava em sua cabeça, fazendo ele repensar todas as suas atitudes.
Havia prometido a si mesmo abandonar de vez o passado e seguir em frente, estava tão decidido no dia que teve a ideia, mas agora uma dúvida incômoda insistia em rondar sua mente. Todas as noites ele havia ido a universidade esperar Olivia para se abrir com ela, mas ela sempre saia acompanhada do tal professor Daniel e sua coragem ia embora.
Douglas já começava a ter pensamentos assassinos de como tira-lo do seu caminho. Nunca foi um cara violento, mas ver o professor conversando e tocando no braço de "sua" mulher o deixava puto.
Olivia não parecia muito a vontade na presença dele, mesmo assim Douglas não deixava de ter ciúmes, era algo que ele não podia controlar.
E assim suas oportunidades iam passando.
Pra ficarem juntos ele não queria ter a sombra do professorzinho, nem de ninguém entre eles.
Dessa vez tinha que ser da forma correta, nada e nem ninguém poderia atrapalha-los.
Com esses pensamentos otimistas decidiu que já era hora de buscar de volta sua mulher.
O tempo passa e cura mágoas, e ele não queria correr o risco de ficar sem o amor de Olivia, so de pensar na possibilidade sentia um calafrio percorrer sua espinha.***********
Cedo da tarde chegou em casa, deixando Maria literalmente de queixo caído ao ver o patrão contente e assoviando, parecia ter visto o passarinho verde.
Ficou feliz por ele, tudo o que ela mais queria era ve-lo feliz. Douglas merecia voltar a ter uma vida normal depois de tanto tempo sofrendo.
Douglas cumprimentou a senhora com um beijo em sua testa, coisa que nunca tinha feito antes, ali ela percebeu que dessa vez as coisas iriam melhorar, e torcia pra isso, pois não tinha certeza se ele aguentaria mais sofrimento em sua vida, discretamente deu leves batidinhas na madeira da mesa de centro pra afastar o mal.Douglas tinha consciência que seu humor havia melhorado consideravelmente, e a sensação parecia tão boa, não sabia que seu mal humor contagiava até as pessoas ao seu redor, mas se deu conta de que precisava experimentar mais vezes os bons momentos da vida, quando se está de bom humor tudo ao redor fica mais bonito e agradável.
Subiu as escadas cantando uma velha música cowntry, coisa que não fazia a muito tempo, cantar.
Entrou em seu quarto que já não continha mais o quadro de Kate na parede, ele havia sido muito bem guardado.
No caminho para o banheiro foi tirando as botas, a calça jeans, a camisa xadrez e seu acessório inseparável, o chapéu.
Entrou em baixo do chuveiro ainda frio e sentiu seus músculos relaxarem instantaneamente.
Enquanto tomava banho, mil e uma idéias passavam por sua cabeça.
De uma coisa tinha certeza, não iria desistir, independente do que acontecesse. Com fé e otimismo esperava ainda ter só pra si o amor de Olivia, demorou pra perceber, mas agora ele se dava conta que tinha que ser Olivia e mais ninguém pra morar em seu coração.
De banho tomado, vestiu uma roupa nova, passou seu perfume, penteou os cabelos e após passar seu perfume habitual, pegou as chaves do carro e desceu as escadas tranquilamente, rumo a felicidade.
Antes de seguir para seu destino final, decidiu ir até a cidade comprar um buquê de rosas vermelhas, o símbolo da paixão.
Tinha pensado em pegar as todas da estufa, mas ele não sabia fazer um embrulho bonito, por isso decidiu comprar, pediu que a atendente da floricultura lhe desse o maior e mais belo buquê que tivessem.
As rosas naturais tinham um perfume tão agradável que ele teve certeza que Olivia adoraria.
Com um enorme sorriso em seu rosto bronzeado pelo sol de verão, arrancou com o carro em direção a fazenda Simon, o caminho de sua verdadeira felicidade.
Seus longos dedos tamborilavam no volante, ansiosos para chegar logo ao seu destino final.
No caminho ia repassando em sua cabeça tudo o que queria falar para Olivia.
Iria se desculpar por toda a sua grosseria, mas sabia que não havia necessidade de pedir perdão, pois na época não estava em seu perfeito juízo. Deixaria que Deus olhasse por ele e abençoasse a vida do novo casal.
Sua casa já estava toda preparada para a volta de Olivia, todos os pertences de Kate foram guardadas e o quarto de Josh já não existia mais, agora era um cômodo qualquer, mas cheio de lembranças.
Se desfazer das coisas deles foi mais fácil do que esperava, não sentiu remorso, apenas entendeu que o importante é não perder as memórias.
Olivia agora não teria um quarto só pra si, iria dividir o quarto com ele como deveria ser.
Tudo estava preparado para sua volta, e ele não aceitaria um não como resposta.
Confiante e seguro de si chegou na entrada da fazenda de sua amada. Já era quase noite, o sol começava se pôr.
Pegou o buquê cuidadosamente e se dirigiu para a porta de entrada, ligeiramente ansioso e com as mãos suadas. Esfregou-as na calça, não queria parecer um adolescente indo pela primeira vez na casa da namorada com medo do sogro.
Bateu na porta preparado para entrar, mas ninguém veio abrir, bateu novamente e não obteve resposta, imaginou que ela deveria estar andando a cavalo, coçou a cabeça pensando que não veio em uma hora certa. Ia descendo os degraus de entrada quando a porta abriu.
A moça que limpava a casa apareceu na porta com um olhar aflito.
Douglas a cumprimentou e perguntou por Olivia, a moça não conseguiu responder, e ali ele entendeu que algo errado havia acontecido.*************
Horas antes
Olivia tomou seu café da manhã sem muita vontade, a comida não queria descer.
Depois de ajudar a mãe a lavar a louça e limpar a cozinha voltou para seu quarto.
Pegou sua lista telefônica e procurou pelo número de seu médico de confiança.
Após ligar e reservar uma consulta de rotina para aquele mesmo dia, encheu a banheira, seu corpo implorava por um banho relaxante.
Lembrou de Douglas e se pegou pensando o que ele estaria fazendo uma hora dessas. Estaria ele também pensando nela?
Ficou imaginando como seria se ele estivesse ali com ela, apesar de que ele não tinha jeito de quem toma banho de banheira, era muito bruto e rústico pra isso.
Ela também sabia que ele se fingia de durão, mas no fundo tinha um coração mole.
Terminou seu banho, se enrolou na toalha e seguiu para o clone, vestiu uma calça jeans, uma camisa e botas.
Ainda tinha tempo para a consulta por isso nem se apressou, no caminho foi a uma velocidade baixa e ouvindo as músicas que tocavam numa estação de rádio qualquer.
Quando chegou no asfalto que levava até a cidade, nem percebeu um carro vindo em alta velocidade em sua direção........
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Salvo Pelo Seu Amor
RomanceDouglas Brown perdeu a esposa grávida em um trágico acidente de carro, naquele dia seu mundo ruiu e ele não vê mais motivos para viver. A tristeza e a solidão são suas fiéis companheiras. Mas o destino adora pregar peças, e vai colocar no caminho de...