Capítulo 8

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Meninas alguém quer participar do grupo no  WhatsApp???????????
Eu adoro conversar e saber a opinião das leitoras.

- Onde diabos você passou a noite? - esbravejava Owen.

- Eu fui até a casa de uma uma ãn amiga ajudar ela num trabalho da faculdade, entardeceu e eu acabei ficando por lá. - tentou ser o mais convincente possível.

Se o pai soubesse que ela passou a noite toda na cama com um fazendeiro amigo dele, com certeza a expulsaria de casa.
Fez uma nota mental de não cometer mais o erro de dormir após o sexo. Assim não chegaria atrasada até em casa.
Owen nunca antes tinha dado a falta dela pela manhã, sabia que ela não era uma pessoa da manhã e sempre acordava tarde.
Mas especialmente naquele dia ele precisou dela para verificar os calendários de vacinas dos cavalos já que o veterinário da fazenda teve uns imprevistos em casa e não compareceu no serviço e Karen era veterinária formada.
Entrara no quarto dela as pressas abrindo as cortinas e gritando que já era hora de levantar, mas quando olhou para a cama ela estava vazia, não havia nenhum sinal de que alguém tivesse deitado nela pela noite.
Quase teve um infarto ao imaginar o que poderia ter acontecido com a filha mais nova.
Karen sempre fora rebelde desde pequena, costumava brigar com as outras colegas e volta e meia os pais tinham que fazer uma visitinha na secretaria do colégio.

- Precisava de mim? - Perguntou ela, torcendo pra que ele a deixasse subir para seu quarto.

- Preciso que vejo as planilhas de vacinas dos cavalos. Eu não entendo bem aquilo, mas acho que está no período de vacinação.

Karen estremeceu, uma nuvem de nojo atravessou seu corpo, ela odiava fazer vacinas e raramente andava a cavalo.
Assentiu com relutância. Ninguém merecia começar o dia dessa forma.

- Eu vou trocar de roupa e te encontro no estábulo. - informou subindo as escadas para seu quarto.

- Não demore. - ela revirou os olhos.

Tomou um banho rápido para tirar o cheiro de sexo do corpo, ao se olhar no espelho notou que havia uma marca levemente arroxeada no pescoço um pouco abaixo da orelha, resultado de um chupão.
Por sorte seu cabelo era longo, Owen nem deveria ter percebido a marca. Mas não pra não haver perigo colocou um lenço envolta do pescoço, ninguém iria desconfiar, afinal era inverno.
Sua vontade era de deitar em sua cama macia e dormir, a noite havia sido longa e cheia de orgasmos
Ela de fato saiu com uma amiga, as duas foram até um bar na cidade, depois de ter bebido um pouco além da conta, Karen começou a se insinuar para um homem loiro, de pele bronzeada que estava sentado sozinho no balcão. Se aproximou dele e mais umas palavras em seu ouvido, os dois se viram nus numa cama de um quarto de motel meia boca.
O homem era quente e a levou a loucura. Só mais tarde ela se deu conta da aliança dourada em seu dedo anelar, mas nem se importou, o fato de ele ser amigo de seu pai só tornou as coisas melhores, ela adorava um jogo proibido.
Ela ria internamente das mulheres das redondezas, praticamente a metade dos seus maridos haviam ido para a cama com ela bem em baixo de seus narizes e elas não percebiam.
Idiotas!

Seguiu para o estábulo com nojo do cheiro de esterco que vinha de lá, não tinha alma de gente do campo, certamente nascera no lugar errado.
Para felicidade dela só um cavalo precisava ser vacinado, com o trabalho feito ela voltou pra casa, iria dormir e seria capaz de matar quem interrompesse seu sono.
Estava na metade da casa quando sua a mãe a viu.

- Não vai tomar café, filha? - perguntou gentilmente.

- Não. - Respondeu seca e seguiu para o quarto.

Salvo Pelo Seu AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora