Capítulo 33

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Olá amores, mil perdões pela demora, tive uns contratempos, mas agora que estou oficialmente de férias pretendo terminar o livro antes das férias acabarem.
Depois me digam o que acharam e se gostarem votem.
Bom fim de semana.
Não está revisado.

Um pesadelo real, isso era o que estava acontecendo.

- O que aconteceu?  - perguntou reunindo coragem.

- Eu não sei, estávamos aqui conversando com o médico, quando uma enfermeira veio busca-lo dizendo que alguma coisa tinha acontecido pra minha filha - explicou Louise chorando.

Douglas passou as mãos  pelos cabelos num gesto nervoso. Não podia perder a esperança.

- Ela vai ficar bem, ela tem que ficar bem - murmurou como um mantra para si mesmo, se agarrando na veracidade das palavras.

Tentando acreditar que não era nada grave e que poderia ser apenas um mal entendido.
Os minutos passavam se arrastando, e Douglas que não estava tão preocupado, começou a se preocupar, afinal o estado de saúde de Olivia era grave, e o médico havia dito que qualquer descuido poderia ser crucial.
Mas algo em seu íntimo o impedia de ter pensamentos negativos, sua autoconfiança lhe dizia que tudo ia ficar bem.
Cerca de uma hora depois o médico apareceu para dar notícias.

- Desculpem a demora, precisei atender outro paciente - explicou o médico cansado.

- E então doutor, como Olivia está? - indagou Douglas esperançoso.

- Ela está bem agora - disse - acredito que os aparelhos não foram bem conectados ao corpo da paciente, pois alguns deles se desligaram sozinho, por sorte a enfermeira Joana entrou no quarto a tempo.

- E como diabos vocês não fazem as coisas direito - esbravejou - ela poderia ter morrido pela incompetência de vocês - disse irritado.

- Lamentamos o ocorrido - de desculpou - os responsáveis serão punidos.

- Acho bom mesmo, se não quiser que eu os processe - decretou Frederick.

- Certo. Bem, as visitas a paciente estão liberadas, um por vez e apenas 10 minutos.

- Douglas pode ir primeiro. - Louise pediu.

E ele não recusou, tudo o que mais queria no momento era ver o rosto de sua menina, precisava pegar em sua mão e lhe contar tudo o que sentia por ela.
Seguiu o doutor pelo extenso corredor branco, muitos médicos, enfermeiras e pacientes passavam para todos os lados.
Passaram pelo berçário e ele lembrou-se de seus filhos, quando poderia te-los em seus braços e ouvir eles o chamando de papai. Com certeza seria o melhor dia de sua vida.

- Doutor, como estão meus filhos? - perguntou preocupado que eles tivessem sido afetados, nem havia nascido ainda, e já haviam passado por muitas experiências ruins.

- Estão bem, eu te disse que eles são fortes, é um verdadeiro milagre que ainda estejam bem no ventre da mãe.

Realmente era um milagre, ele sabia que seus filhos e Olivia eram guerreiros e por isso tiveram uma segunda chance.

-  Sugiro que quando ela receber alta, procurem um médico de confiança para iniciar o pré natal.

- Uma médica de preferência - resmungou - não quero nenhum outro homem colocando as mãos no corpo da minha mulher - disse possessivo.

Salvo Pelo Seu AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora