Capítulo 13

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Olá meninas, quero agradecer de coração cada voto e comentário, vocês me fazem muito feliz. Beijos e bom fim de semana.
Quarta tem mais.

Olivia despertou alegre, olhou ao redor e percebeu que não estava em seu quarto em sua casa, aos poucos foi se recordando onde estava, se revirou em baixo das cobertas com preguiça de levantar, não tinha o que fazer mesmo. O inverno ainda não havia ido embora, por isso naquela manhã estava bem frio, mais que nos outros dias.

Levantou com preguiça, não gostava de ficar dormindo até tarde, coisa de gente de interior. Entrou no banheiro espaçoso, aquela banheira enorme despertou sua vontade, encheu de água, colocou alguns sais de banho com cheiro delicioso que haviam ali. Ficou na água até os dedos enrugarem.

Quase uma hora depois desceu para o café e novamente estava sozinha, a mesa estava posta, mas Douglas não estava ali.

Ele deve estar me evitando, pensou Olivia.

Maria apareceu e disse que iria arrumar suas coisas, Olivia agradeceu e continuou sentada na mesa a espera que Douglas fosse aparecer, sabia que deveria se manter longe dele, mas não poderiam estar sempre evitando se encontrar.

No fundo ela queria fazer amizade com ele, quem sabe entender um pouco o que se passava na cabeça dele, o primeiro passo seria conquistar a confiança dele.

Mas Olivia não tinha certeza se erra uma boa ideia, seu coração apaixonado poderia acabar a colocando em encrenca, era difícil admitir que se apaixonou por um homem que nem se quer gostava de sua presença.

Ela acreditava que Deus dá a cada um aquilo que realmente merecemos, mas será que ela merecia amar sozinha e em silêncio?

A vida nunca é injusta, colhemos aquilo que plantamos, essa é a explicação, Deus nunca deixa um filho desamparado.

Era por isso que ela deixava acontecer, se fosse pra ser ninguém atrapalharia, pode até abalar as estruturas mas se reergueria novamente. Quem melhor que Deus para decidir o destino de cada ser humano.

Se tudo fosse fácil, nó não sentiríamos o gosto da vitória por ter conquistado algo que tanto almejamos.

Olivia foi tirada de seus pensamentos ao som de um corpo pesado sentando numa cadeira na extremidade da mesa.

- Bom dia - cumprimentou ela educada.

- Bom dia - respondeu Douglas com uma cara péssima, parecia ter passado a noite na farra, e agora estava com uma ressaca terrível, concluiu ela.

Talvez ele não seja diferente dos outros homens.

Seu estômago embrulhou ao pensar que ele tivesse passado a noite num quarto de motel barato com uma mulher qualquer.

Levantou-se rapidamente da mesa, de repente o ar tinha ficado carregado, ela já conseguia sentir as lágrimas queimando seus olhos, saiu em disparada para seu quarto, mas no meio do caminho lembrou que Maria estava lá, e não queria que a visse chorar. Sentou no topo da escada e enxugou os olhos.

Porque eu estou me sentindo assim?! Nós não somos nada um do outro.

Douglas ficou sem entender a reação dela, parecia que estava fugindo de algo, e ele nem tinha falado nada.

Mimada!

Garota estranha!

Tomou um café preto bem forte pra ver se a dor de cabeça passava. Estava quase saindo pra trabalhar quando lembrou que tinha esquecido do chapéu no quarto, voltou para as escadarias e viu um vulto loiro correndo para seu quarto.

Salvo Pelo Seu AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora